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O Brasil caiu para a sétima posição de melhor país do mundo em transparência fiscal, aponta a Pesquisa do Orçamento Aberto da International Budget Partnership (IBP) de 2021, publicada na última terça-feira, 31. No ranking anterior, em 2019, o País estava na sexta posição.

A lista de 2021 avaliou 120 países em relação à transparência orçamentária, às oportunidades formais de participação pública e ao papel das instituições de fiscalização. Em 2019, foram avaliados 117 países.

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A Geórgia foi o país que obteve a maior pontuação (87) na lista de transparência fiscal, seguida por África do Sul (86), Suécia e Nova Zelândia (85), México (82) e Noruega (81). O Brasil recebeu 80 pontos, um a menos do que em 2019.

No ranking de supervisão do orçamento, o Brasil ficou na 18º posição com 78 pontos, a mesma quantidade que Itália, Rússia, Peru e Costa Rica.

Os primeiros colocados deste ranking foram Alemanha (91), Noruega e Coreia do Sul (87), França e Suécia (85), República Checa, Eslovênia e Estados Unidos (83), Polônia e Ucrânia (82), África do Sul (81) e Nova Zelândia e Vietnã (80).

No ranking de participação pública o Brasil obteve apenas 15 pontos e ficou na 49ª colocação, logo atrás da Argentina e Portugal.

Chamada pública da Assessoria de Relações Internacionais (Arinter) traz oportunidades de intercâmbio no Instituto Polítécnico de Bragança (IBP), em Portugal. O edital com todos os detalhes do processo seletivo - realizado em parceria com o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) - foi publicado nesta sexta-feira (22).

De acordo com a chamada, podem participar do intercâmbio estudantes de cursos superiores e de mestrado. Os aprovados não pagarão a taxa de semestralidade cobrada no IBP, mas deverão arcar com os valores das passagens, hospedagem, entre outros custos. Confira os cursos oferecidos

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Até 12 de abril, os candidatos devem enviar a documentação exigida na seleção para o e-mail arinter@reitoria.ifpe.edu.br. Alguns dos documentos solicitados são passaporte, histórico acadêmico e contrato de estudos.

A previsão é que os selecionados iniciem o intercâmbio no próximo semestre. Para mais informações, acesse o regulamento do processo seletivo.

 

A queda do preço do petróleo afetará os investimentos no setor de óleo e gás no Brasil, afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca. "A queda (do preço do petróleo) afeta investimentos no mundo todo e nós não somos diferentes", disse após reunião com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na manhã desta quinta-feira, 22.

Ele citou que vários países estão avançando para rever a legislação do setor e afirmou que o IBP está numa rodada de reuniões com ministros, em Brasília. "Estamos estabelecendo um diálogo com o governo para discutir soluções para o setor".

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Luca classificou como positiva a indicação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que a Petrobras irá, cada vez mais, tomar decisões de preço segundo a avaliação empresarial a própria empresa. "É um sinal importante, e são desses sinais que precisamos para manter o investimento", declarou.

Nos encontros com ministros, o presidente do IBP tem apresentado, além de um gráfico que mostra o crescimento do investimento no setor de óleo e gás de 1995 até 2013, as expectativas de investimento de 2014 até 2017. "A perspectiva de investimento do setor de petróleo e gás (R$ 488 bilhões) é seis vezes maior que a previsão para o setor automotivo (R$ 74 bilhões)", comparou. O documento mostra, ainda, que petróleo e gás representa 42% dos investimentos industriais do Brasil até 2017 e 12% do investimento total, segundo dados do IBP, com base em informações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES).

Além de Nelson Barbosa, o presidente do IBP planeja encontrar a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ainda hoje. Ontem ele se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) considera que as minutas do contrato de partilha e do edital do primeiro leilão do pré-sal, marcado para outubro, apresentam riscos aos investidores que podem ser amenizados.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) faz uma audiência pública na terça-feira, 06, com representantes do setor para discutir possíveis mudanças nos textos antes da licitação do prospecto de Libra.

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O IBP enviou 83 páginas de comentários com sugestão de alterações, algumas conceituais, outras para deixar o texto mais claro. Na audiência, o secretário-executivo do IBP, Antônio Guimarães, destacará alguns desses pontos. Guimarães considera natural que a ANP esteja recebendo um número grande de sugestões, pois será o primeiro leilão sob o novo modelo e ainda não houve tempo para maturação.

"A atratividade não é apenas econômica. Mas também considera possíveis riscos, por regras que não estão claras ou deixam dúvidas", disse. "Queremos mitigar a percepção de risco e melhorar a atratividade do leilão", completou.

Entre os pontos que serão ressaltados está a maior rigidez quanto a conteúdo local. Segundo o representante do IBP, apesar de a tabela geral não ter sido alterada pela ANP em relação a leilões passados (no caso de exploração, mínimo de 37% de produção nacional), há mais exigências em itens específicos, como sondas.

"A 11ª rodada, dentro do regime de concessão, foi realizada em maio. Quem entrar no leilão de Libra estará concorrendo, no tempo, pelos mesmos recursos. Por isso, defendemos que a tabela seja a mesma da 11ª rodada", disse.

Outro ponto criticado pelo IBP é o porcentual de recuperação do custo em óleo. Ou seja, quanto da produção as empresas poderão descontar como custo, antes de partilhar o lucro com a União. As regras determinam que podem ser recuperados 50% nos dois primeiros anos, e 30% nos anos seguintes. "É baixo se comparado ao padrão internacional, que é de 70%, 80%", disse, citando exemplos de Angola e Noruega.

O IBP destaca que Libra pode ter de 10 a 12 módulos (plataformas mais equipamentos submarinos) e que apenas um deve ser instalado por ano. "Pela regra, só os dois primeiros módulos poderiam recuperar 50%", estimou.

O instituto vai propor que a regra valha por módulo e permita recuperar 50% do custo nos dois primeiros anos de produção de cada unidade. Desta forma, mesmo uma plataforma instalada no décimo ano poderia usufruir de um desconto maior nos dois primeiros anos.

O prazo contratual de 35 anos também havia sido criticado e será destacado pelo IBP. Com quatro anos para exploração e cinco anos para a fase de desenvolvimento, sobrariam 26 anos para produzir. O setor considera o tempo insuficiente, especialmente devido a atrasos que extrapolam o controle do consórcio que vai explorar a área.

A regra não pode ser alterada por estar prevista na Lei de Partilha. Mas o IBP propõe que sejam criados mecanismos para suspender o tempo de contagem no caso de atrasos por fatores externos, como demora no licenciamento ambiental ou dificuldade da indústria nacional de atender a exigências de conteúdo local.

Outras sugestões incluem mudanças para deixar o texto mais claro, como é o caso de multa tripla de conteúdo local, um conceito que a ANP reconheceu que deve ser evitado. Depois das sugestões, a ANP terá um prazo de análise até a publicação dos textos finais. "A concessão já teve 11 rodadas, foi testada e revisada. Essa é a primeira vez que teremos contrato de partilha. É natural que haja ajustes", reforço o executivo.

O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, defendeu, nesta quarta-feira, uma revisão dos índices de conteúdo local para contratos futuros. De acordo com ele, as regras "afetam a própria Petrobras", que "tem a capacidade limitada pela indústria".

O IBP tem uma proposta, em discussão com agentes do setor e governo, para reduzir alguns porcentuais, premiar empresas que excederem os índices e reinvestir as eventuais multas no crescimento do setor, em vez de destiná-las ao Tesouro. Segundo De Luca, o estudo está tendo boa aceitação. Os comentários foram feitos no VIII Fórum Ibef de Óleo e Gás, no Rio.

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De Luca disse que os investimentos da Petrobras deram um salto que não foram acompanhados pela capacidade da indústria. Ele lembra que nas décadas de 80-90 os investimentos da estatal eram de cerca de US$ 2 bilhões e hoje o plano quinquenal está em US$ 236,5 bilhões. "O nível de investimento aumentou extremamente sem que a capacidade da indústria tenha acompanhado", disse.

O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) disse que a nova taxa de fiscalização que está em estudo no Rio de Janeiro oneraria projetos em US$ 4 por barril. Para De Luca, esse custo extra "prejudica o ânimo" dos investidores.

De Luca voltou a afirmar que a disputa sobre royalties entre Estados produtores e não produtores prejudica a realização da 11ª rodada de petróleo. "Afeta. Afeta e muito", disse. O executivo celebrou o fato de o assunto ter sido retirado de votação. De Luca reiterou que a disputa traz insegurança ao marco regulatório e intranquilidade ao investidor.

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Segundo o representante das petroleiras, hoje os royalties representam 10% da produção, ou US$ 10 em se considerando o barril a US$ 100. A nova taxação que a Assembleia do Rio formulou acrescentaria US$ 4. Mas o executivo também ressaltou que o interesse das empresas é muito grande e disse esperar que "as aflições" sobre royalties se resolvam em breve.

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, voltou a afirmar que a disputa sobre royalties pode prejudicar investimentos na 11ª rodada de licitação de áreas de petróleo, prevista para maio.

Segundo ele, a possibilidade de criação de novas taxas, por exemplo, dificulta cálculos de avaliação econômica dos projetos e cria insegurança. "Não há como negar que há uma preocupação no setor com todas essas novidades que estão aparecendo, até onde vai ser para levar ou até onde é uma moeda de negociação. Existe muita apreensão."

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De Luca afirmou receber telefonemas de representantes do setor, com dúvidas sobre a repercussão da disputa. Mas disse acreditar em solução para o impasse. "No Brasil, sempre sabemos que no fim do dia as coisas terminam bem. Mas às vezes leva mais tempo ou menos tempo. É um momento de muita cautela."

Os comentários foram feitos em cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Centro Global de Tecnologia da BG, na Ilha do Fundão, no Rio.

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, comemorou o veto do governador do Rio, Sérgio Cabral, à taxa na produção de petróleo.

O projeto de lei 1.877/12, aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 21 de dezembro, criava a taxa de controle, monitoramento e fiscalização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás no Estado do Rio. A taxa renderia ao estado R$ 6,9 bilhões.

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"O anúncio demonstrou o respeito do governador Cabral com a legalidade e com a indústria petroleira, mostrando conhecimento do setor e da importância que esta atividade representa para o Estado, que concentra cerca de 80% de suas operações. O IBP parabeniza o governo pela decisão", ressaltou De Luca em nota.

Segundo De Luca, o projeto de lei traria insegurança jurídica aos investidores e prejudicaria o ambiente de negócios da indústria por gerar incertezas.

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