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O dólar registrava forte alta em relação ao iene nesta segunda-feira, atingindo sua cotação mais alta ante a moeda japonesa desde abril de 2011, à medida que a vitória esmagadora do Partido Liberal Democrático (LDP) reforçou as expectativas de mais relaxamento monetário no Japão.

Nas eleições, que aconteceram no domingo (16), o LDP e seu parceiro de coalizão júnior asseguraram juntos mais de dois terços das 480 vagas na Câmara Baixa do Parlamento - uma maioria absoluta que permite vencer qualquer possível oposição à legislação no Senado.

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O novo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, prometeu uma grande pacote de gastos destinados a reavivar o crescimento econômico e disse que esperava que o Banco do Japão (BoJ, banco central do país) tomasse uma decisão apropriada em sua reunião de política monetária, cujo resultado será anunciado na quinta-feira (20), de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal. Abe, um ex-primeiro ministro, tem sido defensor ferrenho de maior flexibilização monetária.

Nos Estados Unidos, o abismo fiscal "continua a ser uma espada de Dâmocles sobre os mercados. Parece haver algum movimento, mas pouco progresso", observaram os analistas da Brown Brothers Harriman, fazendo referência ao mito grego sobre a inveja que Dâmocles sentia do rei de Siracusa, Dionísio.

O presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, disse ao presidente dos EUA, Barack Obama, que poderia aceitar aumentos de impostos sobre milionários em troca de redução de gastos nos programas Medicare e de Seguridade Social.

O dólar subiu para 83,76 ienes, ante 83,51 ienes no fim da tarde da sexta-feira em Nova York. O dólar superou 84 ienes, o patamar mais alto desde abril de 2011. Às 15h50 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 83,75 ienes. O euro era negociado a US$ 1,3165, de US$ 1,3156 na sexta-feira. A libra estava cotada a US$ 1,6201, de US$ 1,6157 na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

O euro subiu nesta sexta-feira para o nível mais alto frente ao dólar desde maio deste ano, com o otimismo de que a zona do euro avança na solução da crise da dívida soberana. A sessão marcou a quinta de ganhos seguidos do euro e ocorreu um dia após os países da União Europeia darem a aprovação final para o desembolso de 49 bilhões de euros à Grécia.

"Os mercados agora se sentem muito mais confortáveis sobre uma saída da crise grega e redução dos riscos", disse Douglas Borthwick, diretor da corretora Chapdelaine FX. "Muita gente apostou contra o euro no decorrer do ano, mas agora essas pessoas estão sendo forçadas a cobrir as apostas e comprar de volta a moeda europeia."

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No final da tarde, o euro estava a US$ 1,3173, um ganho de 0,7% e no maior nível frente ao dólar desde 4 de maio. Na véspera, o euro valia US$ 1,3078 em Nova York.

O iene também demonstrou uma força rara frente ao dólar, por causa das eleições gerais no Japão no domingo (16) e das expectativas de que o novo governo adote medidas de estímulo à economia. O dólar estava a 83,52 ienes no final desta tarde, ante 83,65 ienes na véspera. Já o iene perdeu terreno diante do euro. No final desta tarde, o euro estava a 109,90 ienes, ante 109,38 ienes na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

O iene se enfraqueceu frente ao euro e ao dólar nesta quinta-feira, enquanto a moeda comum europeia ganhou força após a aprovação da tranche de socorro à Grécia. Já a moeda japonesa perdeu frente ao euro e ao dólar porque o mercado espera que, após as eleições gerais no Japão no próximo domingo (16), o Banco do Japão (BoJ) adote medidas mais fortes de estímulo à economia.

No final da tarde, o dólar estava a 83,65 ienes, de 83,27 ienes na quarta-feira. Já o euro estava a 109,38 ienes, de 108,86 ienes na véspera.

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O euro foi ajudado por uma combinação de fatores positivos na Europa, como a aprovação da tranche do segundo pacote de resgate à Grécia, com uma liberação imediata de 34,3 bilhões de euros ao país balcânico e outra tranche de 14,8 bilhões de euros até o fim de março de 2013.

No final da tarde, o euro estava a US$ 1,3078, enquanto na véspera estava a US$ 1,3073. Frente à divisa suíça, o euro valia 1,2078 franco suíço, de 1,2110 franco suíço na quarta-feira. As informações são da Dow Jones.

O euro caiu nesta sexta-feira ante o dólar pela terceira sessão consecutiva, pressionado pela revisão para baixo nas projeções de crescimento da Alemanha e por um dado melhor do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que impulsionou a moeda norte-americana.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2925, de US$ 1,2967 no fim da tarde da quinta-feira. A moeda comum europeia também caiu para 106,65 ienes, de 106,88 ienes na véspera. Já o dólar avançou para 82,50 ienes, de 82,39 ienes no dia anterior. E a libra esterlina recuou para US$ 1,6035, de US$ 1,6051. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, subiu para 70,460 pontos, de 70,335 pontos.

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Mais cedo, o Departamento do Trabalho divulgou que a economia dos EUA criou 146 mil empregos em novembro, bem mais do que as 80 mil vagas previstas pelos analistas. A taxa de desemprego caiu para 7,7%, melhor do que a taxa de 7,9% esperada e o nível mais baixo desde dezembro de 2008. Por outro lado, o índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu para 74,5 na leitura preliminar de dezembro, bem abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 82,0.

Na Europa, notícias sobre a economia da Alemanha afetaram negativamente o humor dos investidores. O Bundesbank, o banco central do país, cortou as estimativas de crescimento local e afirmou que a maior economia da Europa ameaça cair em uma recessão nos próximos meses.

Itália e Grécia também foram destaque. Nesta sexta-feira, o partido liderado pelo ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi retirou seu apoio ao governo do premiê Mario Monti. E na Grécia os maiores bancos do país concordaram em participar do programa de recompra de bônus do governo.

"O fato é que a projeção de crescimento da Europa é ruim e as políticas no bloco estão muito focadas na austeridade, não necessariamente no crescimento", comenta Alvise Marino, estrategista de câmbio do Credit Suisse. "Em termos relativos, os EUA serão mais atraentes no ano que vem", acrescenta.

Nesta sessão, o euro reduziu um pouco suas perdas após relatos de que alguns membros importantes do conselho do Banco Central Europeu (BCE), inclusive o presidente Mario Draghi, são contra um corte na taxa básica de juros. Mesmo assim, a probabilidade de um corte nos juros em 2013 significa que o próximo ano "não será bom para o euro", comenta Stephen Jen, sócio-gerente de fundos de hedge da SLJ Macro Partners LLP. As informações são da Dow Jones.

O iene caiu nesta quarta-feira frente ao dólar e ao euro, com os investidores aumentando as expectativas de que o Banco do Japão (BoJ, banco central do país) tomarão medidas de estímulo econômico nos próximos meses. O vice-governador do BoJ, Kiyohiko Nishimura, disse mais cedo que a economia japonesa permanece vulnerável e reiterou que o BoJ está preparado para tomar passos mais decisivos para estimular o crescimento econômico.

No final da tarde em Nova York, o dólar estava a 82,46 ienes, de 81,90 ienes na terça-feira. Frente ao franco suíço, o dólar estava a 0,9269, de 0,9264 na véspera. O euro declinou frente ao dólar. A moeda europeia estava a US$ 1,3069, de US$ 1,3095 na terça-feira. Já o euro estava a 107,77 ienes, ante 107,25 ienes na véspera. As informações são da Dow Jones.

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O iene tocou nesta quinta-feira o menor nível em mais de seis meses em relação ao dólar, com o aumento das expectativas de que as eleições no Japão em dezembro levem ao poder um governo mais propenso a ampliar as políticas de relaxamento monetário. Já o euro sobe, impulsionado por esperanças de que os líderes da zona do euro cheguem a um acordo sobre a liberação da próxima parcela da ajuda à Grécia.

Por volta das 10h55 (de Brasília), o dólar subia a 81,24 ienes, de 80,23 ienes no fim da tarde de quarta-feira. Mais cedo o dólar tocou 81,29 ienes, o que significa o menor nível para a moeda japonesa desde 27 de abril. Enquanto isso, o euro avançava para US$ 1,2763, de US$ 1,2735 quarta-feira. A libra esterlina subia para US$ 1,5844, de US$ 1,5841. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, tinha alta de 0,11%, a 81,142 pontos.

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O líder da oposição no Japão, Shinto Abe, disse que se for eleito primeiro-ministro vai pressionar o banco central do país a empregar ações ilimitadas de relaxamento monetário, para combater a deflação e também a valorização do iene. As pesquisas de opinião indicam que seu Partido Liberal Democrata tem a preferência dos eleitores para a disputa do mês que vem.

Analistas dizem que o euro sobe ante o dólar nesta quinta-feira em função das esperanças de que os ministros de Finanças da zona do euro estejam se aproximando de um acordo sobre a Grécia. Assim, o mercado parece ter ignorado indicadores ruins sobre a economia do bloco, que entrou em recessão pela segunda vez desde 2009. As informações são da Dow Jones.

O iene caiu para o nível mais baixo em dois meses frente ao dólar, depois de o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, convocar eleições antecipadas para 16 de dezembro - com a perspectiva de que o Partido Liberal Democrático (PLD), de oposição, voltar ao poder. O líder do PLD, Shinzo Abe, tem feito reiterados discursos propondo que o banco do Japão (BoJ, banco central do país) imprima mais dinheiro para estimular a recuperação da economia.

"Embora já esperasse a convocação de eleições antecipadas, o mercado foi surpreendido pelo fato de Noda ter finalmente puxado o gatilho. É muito possível que vejamos alguma medida surpreendente do BoJ no futuro, inclusive com compras de bônus estrangeiros ou uma elevação da meta de inflação", disse Masafumi Takada, diretor de câmbio do BNP Paribas.

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O euro, por sua vez, teve sua maior alta frente ao dólar em dois meses, ainda em reação aos informes de que a Grécia poderá receber recursos da ordem de 44 bilhões de euros (os 31,5 bilhões de euros retidos pela União Europeia desde junho e as parcelas de ajuda previstas para até o fim de 2012); os ganhos foram limitados devido à cautela do mercado antes da divulgação do PIB da zona do euro no terceiro trimestre, nesta quinta-feira, e às preocupações causadas pelo que parece ser uma nova ofensiva militar de Israel contra o território palestino de Gaza.

Outro fator negativo foi a declaração do comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, de que as condições da Espanha são satisfatórias. Manifestações de protesto contra medidas de austeridade aconteceram em cidades de pelo menos 20 países europeus.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2735, de US$ 1,2705 na véspera; a máxima do dia foi em US$ 1,2779. O iene estava cotado a 80,21 por dólar, de 79,39 por dólar na terça-feira, depois de ter chegado a cair a 80,31 por dólar. As informações são da Dow Jones.

O iene caiu ao nível mais baixo em oito semanas frente ao dólar, depois de novos sinais de melhora na economia dos EUA e em meio à expectativa de que o banco do Japão (BoJ) relaxe a política monetária na reunião de 30 de outubro. O indicador positivo divulgado nesta quinta-feira nos EUA foi o índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia, que mostrou expansão pela primeira vez desde abril. "Pelo menos parece que nossa economia está crescendo, enquanto o Japão vive a preocupação sobre um recuo contínuo", disse o estrategista Brian Kim, do RBS.

O dólar acumula um ganho de quase 2% frente ao iene neste mês, com a expectativa de que o BoJ volte a relaxar a política monetária para conter uma sobrevalorização da moeda do país. Em setembro, o BoJ já havia aumentado o tamanho de seu programa de compras de ativos, para estimular a economia japonesa.

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Outro fator a impulsionar o dólar diante do iene são especulações de que o primeiro-ministro Yoshihiko Noda possa convocar eleições antecipadas, ainda antes do fim deste ano. Segundo Kevin Hebner, estrategista do JPMorgan, um novo governo poderia nomear um presidente do BoJ mais comprometido com medidas agressivas que façam o iene enfraquecer e, assim, estimular as exportações japonesas.

O euro também caiu frente ao dólar, no primeiro dia de um encontro de cúpula da União Europeia no qual os chefes de governo dos países da região estão discutindo várias reformas, entre elas a criação de um órgão unificado de supervisão bancária.

O dólar australiano recuou diante da moeda norte-americana, depois do informe de que o PIB da China cresceu 7,4% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado; o dado ficou em linha com as previsões, mas o crescimento foi o menor desde o começo de 2009. Os indicadores de produção e vendas no varejo na China em setembro mostraram aceleração em relação a agosto.

No fim da tarde em Nova York, o iene estava cotado a 79,28 por dólar, de 78,94 ontem, depois de ter caído à mínima de 79,47 logo depois da divulgação do índice do Fed de Filadélfia; o euro estava cotado a US$ 1,3067, de US$ 1,3119 ontem; a libra estava cotada a US$ 1,6044, de US$ 1,6148 ontem; o dólar australiano estava cotado a US$ 1,0365, de US$ 1,0382 ontem. As informações são da Dow Jones.

O dólar caiu frente às principais moedas, depois de a ata da última reunião de política monetária indicar que o Federal Reserve está pronto a adotar novas medidas de estímulo à economia. A ata diz que os participantes da reunião "julgaram que uma acomodação monetária adicional provavelmente será justificável muito em breve", na indicação mais clara até agora de que o Fed pretende comprar mais bônus do Tesouro ou adotar outras medidas de estímulo.

Como o Fed teria de imprimir dinheiro para fazer novas compras de bônus, a tendência é de enfraquecimento do dólar, não só pela oferta maior de moeda como também pela redução das taxas de retorno dos bônus soberanos dos Estados Unidos. "Se o Fed relaxar mesmo a política monetária, isso é má notícia para o dólar", comentou o estrategista Richard Franulovich, do Westpac.

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Depois da divulgação da ata do Fed, o euro chegou a subir a US$ 1,2539, nível mais alto desde 5 de julho. A moeda norte-americana também caiu diante do iene - que é particularmente sensível a medidas do Fed, já que as duas moedas são vistas pelos investidores como "porto seguro" em tempos de turbulência.

Os participantes do mercado agora voltam suas atenções para a conferência anual promovida pelo Fed de Kansas City em Jackson Hole (Wyoming), na próxima semana. O presidente do Fed, Ben Bernanke, deve discursar nesse evento, no dia 31 de agosto. "Se Bernanke fizer um anúncio de relaxamento monetário em Jackson Hole, isso certamente dará apoio ao euro por um par de semanas", disse o trader Ken Jakubzak, da KMJ Capital.

O pronunciamento de Bernanke deverá iniciar o que poderão ser dois meses de volatilidade para o mercado de câmbio. Em setembro, o Tribunal Constitucional da Alemanha deve decidir se o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM) está de acordo com as leis alemãs e o Banco Central Europeu (BCE) deve dar detalhes de como pretende reduzir os custos de financiamento da Espanha e da Itália.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2528, de US$ 1,2472 na véspera; o iene estava cotado a 78,58 por dólar, de 79,28 por dólar na terça-feira; o franco suíço estava cotado a 0,9584 por dólar, nível mais alto desde 4 de julho, de 0,9629 por dólar no dia anterior; a libra estava cotada a US$ 1,5881, nível mais alto desde 17 de maio, de US$ 1,5784 na terça-feira. As informações são da Dow Jones.

O dólar subiu nesta terça-feira para o nível mais alto em três semanas frente ao iene e também subiu diante do euro, em reação a indicadores positivos divulgados nos Estados Unidos. As vendas no varejo superaram as previsões em julho e os gastos do consumidor tiveram o maior crescimento desde fevereiro, alimentando a expectativa de que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre supere o 1,5% registrado no segundo trimestre. Na véspera, o Japão informou que seu PIB cresceu à taxa anualizada de 1,4%, abaixo das previsões dos economistas.

Os indicadores norte-americanos aliviam a pressão para que o Federal Reserve relaxe a política monetária em sua próxima reunião, em 31 de agosto e 1º de setembro. Novas medidas de estímulo à economia por parte do Fed tenderiam a enfraquecer o dólar, e alguns investidores, prevendo isso, vinham comprando ienes contra o dólar. Algumas dessas posições foram desfeitas em reação aos indicadores norte-americanos.

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"Se o Fed estava pensando em relaxar a política monetária em setembro, os números são um argumento contra isso. O Fed não vai dar importância demasiada aos dados de um único mês, mas há uma réstia de esperança de que talvez a atividade econômica esteja se acelerando um pouco", disse o estrategista Richard Franulovich, do Westpac Banking.

Alguns analistas advertem, porém, que é cedo demais para prever que o dólar continuará em tendência de alta frente ao iene, porque a economia dos EUA, embora melhorando, continua a se recuperar a um ritmo lento e indeciso. "Antes de o dólar poder subir frente ao iene, precisaremos ter uma perspectiva econômica melhor nos EUA e globalmente, e ainda é cedo para chegar a esse tipo de conclusão", observou o estrategista Charles St. Arnaud, da Nomura Securities.

No fim da tarde em Nova York, o dólar estava cotado a 78,74 ienes, de 78,30 ienes na véspera. O euro estava cotado a US$ 1,2321, de US$ 1,2332 na segunda-feira. O franco suíço estava cotado a 0,9748 por dólar, de 0,9740 por dólar. A libra estava cotada a US$ 1,5677, de US$ 1,5685 na segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

O iene subiu para o nível mais alto desde 17 de fevereiro frente ao dólar, depois de o índice de atividade do Fed de Filadélfia levantar dúvidas sobre o vigor da recuperação da economia dos Estados Unidos. O indicador fraco alimentou a expectativa de que o Federal Reserve (autoridade monetária norte-americana) retome a política de comprar títulos do Tesouro para estimular a economia, o que faria crescer a quantidade de dólares em circulação, tendendo a depreciar a moeda.

Como as taxas de juro estão próximas de zero tanto nos EUA como no Japão, os investidores tendem a mover seu dinheiro quando o banco central de um desses países toma alguma medida que pressiona o dólar ou o iene.

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O BoJ (banco central japonês) tem reunião de política monetária na próxima semana e o Fed, somente em junho. "O iene será a moeda mais sensível a indicadores dos EUA", comentou o estrategista Mark McCormick, da Brown brothers Harriman. A máxima do iene nesta quinta-feira foi de 79,13 por dólar.

Traders lembraram que o BoJ interveio no mercado em outubro passado, quando o iene subiu a 75 por dólar, e observaram que o limite para intervenção pode ter mudado. "Acho que há uma grande possibilidade de uma intervenção do BoJ se o dólar cair demais, considerando o quão sérias as autoridades japonesas são no que se refere a conter a sobrevalorização do iene", disse Masafumi Takada, diretor de câmbio do BNP Paribas, em Nova York.

O euro também subiu frente ao dólar depois da divulgação do índice do Fed de Filadélfia, mas reverteu a direção em reação à entrevista do líder da Frente da Esquerda Radical da Grécia (Syriza), Alexis Tsipras, ao Wall Street Journal. Ele disse que a Grécia poderá suspender os pagamentos de sua dívida, se a União Europeia cortar o crédito para o país.

No fim da tarde em Nova York, o iene estava cotado a 79,26 por dólar, de 80,33 por dólar na véspera. O euro estava cotado a US$ 1,2697, de US$ 1,2716 na quarta. A libra estava cotada a US$ 1,5798, de US$ 1,5909 no pregão anterior. O franco suíço estava cotado a 0,9459 por dólar, de 0,9445 por dólar um dia antes. As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta acentuada nesta quarta-feira. A desvalorização do iene estimulou as compras em montadoras como Toyota Motor, enquanto Renesas Electronics e outras fabricantes de chip foram beneficiadas pela notícia de uma possível reestruturação de seus negócios. Esses movimentos ajudaram o índice Nikkei a superar a barreira dos 9 mil pontos pela primeira vez desde 28 de outubro.

O Nikkei ganhou 98,07 pontos, ou 1,1%, e terminou aos 9.015,59 pontos, após baixa de 0,1% no pregão de terça-feira. O volume de negociações seguiu pesado, com 2,47 bilhões de ações, o segundo melhor do ano.

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Os principais índices estiveram em alta desde o início do pregão, na sequência dos ganhos em Wall Street e de declarações de que as negociações sobre a reestruturação da dívida da Grécia estão próximas de uma conclusão. Dados do pré-mercado também mostraram que as contas offshore de nove corretoras estrangeiras haviam dado ordens de compras líquidas de 3,7 milhões de ações japonesas no final da terça-feira. Essa é apenas a segunda vez que as compras superaram as vendas neste mês.

"As ações do Japão estão se tornando resistentes devido a questões da dívida da zona do euro", disse Takashi Ushio, gerente geral de informações de investimento da Marusan Securities, citando a valorização do dólar e do euro sobre o iene.

Destaque para a Toyota, que avançou 5% após informar que elevou sua previsão para o lucro líquido do ano fiscal que se encerra em março. Honda Motor adicionou 2,7% e Mazda Motor disparou 7,3%.

Já a Renesas Electronics escalou 10% e liderou a alta entre os papéis relacionados a chips, depois de notícia de que a empresa, junto com Fujitsu e Panasonic, começou a discutir a integração de seus sistemas de operação. Fujitsu subiu 2,9% e Panasonic ganhou 3,3%. Elpida Memory saltou 9,4%, com a notícia de que está procurando transferir sua produção de chips DRAM para Taiwan, como forma de cortar custos e minimizar o impacto da valorização do iene.

As siderúrgicas tiveram excelentes desempenhos após a mineradora anglo-australiana BHP Billiton apresentar um panorama altista para a demanda na China, Índia e outros mercados emergentes. JFE Holdings subiu 6,7% e Nippon Steel adicionou 5,6%. As informações são da Dow Jones.

Com o iene valorizando-se para território recorde de alta frente ao dólar, o governo e o banco central japonês indicaram que estão prestes a agir já no início da próxima semana se a moeda japonesa continuar na sua trajetória de alta, informou o jornal Nikkei na sua edição deste domingo.

O ministro da Fazenda, Jun Azumi, disse hoje manhã que o governo estava preparado para trabalhar com o Banco do Japão (BOJ) na intervenção nos mercados de câmbio para dar mais suporte ao enfraquecido dólar num esforço de "interromper os excessivos movimentos especulativos".

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O iene bateu a alta recorde desde o pós-guerra de diante do dólar ontem, com cada dólar valendo 75,78 ienes, ultrapassando o recorde anterior de 75,95 ienes por dólar registrado em 19 de agosto deste ano. A valorização foi alimentada pela decepção disseminada pelo mercado com o pacote de medidas que o governo japonês aprovou ontem para combater o fortalecimento do iene.

Os investidores estrangeiros não gostaram de como o pacote colocou maior ênfase em aliviar a dor de um iene valorizado. "Eles haviam esperado que o governo incluísse medidas mais audaciosas, algo como uma intervenção ilimitada que vem sendo praticada pela Suíça", disse um analista de uma empresa estrangeira.

Na Europa, discussões sobre a crise da dívida da zona do euro entrarão no estágio final quando os líderes da União Europeia se reunirem amanhã e na quarta-feira. Alemanha e França estão ainda em desacordo sobre a proposta de expansão do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), e muitos analistas disseram que a maior preocupação dos investidores poderá deflagrar uma fuga de capitais em direção ao iene, visto como um porto seguro entre as moedas mundiais.

Mas há especulação que os mercados não estão com apetite para comprar iene. Muitos investidores estão relutantes em negociar nos mercados até que a reunião de cúpula da União Europeia termine. Alguns analistas dizem que os mercados provavelmente ficarão voláteis e o volume negociado permanecerá limitado.

No Japão, o banco central poderá discutir a possibilidade de adotar um afrouxamento monetário adicional na sua reunião de política monetária que está prevista para quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

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