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Quatro navios do governo chinês estavam em águas territoriais perto das ilhas em disputa no Mar da China Oriental nesta terça-feira, pouco depois das 12h30, no horário local, como informou a guarda costeira do Japão, acrescentando que havia pedido para que as embarcações deixassem a área, sem que houvesse qualquer resposta.

Dois outros navios oficiais chineses navegavam próximo ao arquipélago, mas não das ilhas que o Japão reivindica para si, informou a guarda costeira japonesa.

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Foi a primeira vez em cerca de uma semana que os navios chineses entraram em águas territoriais, quebrando um período de calmaria que se seguiu após uma virulenta discussão diplomática sobre a soberania das ilhas Senkaku, para os japoneses, e Diaoyu, como são conhecidas pelos chineses. As informações são da Dow Jones.

O governo dos Estados Unidos negou-se nesta sexta-feira a mediar uma disputa territorial entre Japão e China e pediu aos dois países que promovam esforços diplomáticos sérios na busca por uma solução pacífica para o assunto.

Ontem, as duas potências asiáticas trocaram duras acusações na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa de um conjunto de ilhas no Mar do Leste da China. As ilhas são chamadas Diaoyu pelos chineses e de Senkaku pelos japoneses.

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O diplomata norte-americano Kurt Campbell, encarregado do Departamento de Estado dos EUA para o Leste da Ásia, disse hoje em entrevista coletiva que Washington não desempenhará o papel de intermediário entre Tóquio e Pequim.

Ele enfatizou que os dois lados admitem a importância de suas relações e afirmou que os EUA acreditam que o diálogo trará resultados positivos, apesar da dificuldade do tema. As informações são da Associated Press.

A China criticou o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, nesta quinta-feira por ele ter dito que as ilhas disputadas entre os dois países são "parte inerente" do território japonês. "A China está fortemente decepcionada e opõe-se com firmeza à obstinação errônea do líder japonês nesta questão", afirmou o Ministério de Relações Exteriores chinês.

As relações diplomáticas entre China e Japão estão no pior nível dos últimos anos por causa da disputa pelas ilhas localizadas no Mar da China Oriental, chamadas de Senkaku em japonês e Diaoyu em chinês. A região também é reivindicada por Taiwan. Elas são pequenas e desabitadas, mas estão localizadas em águas boas para pesca e talvez abriguem grandes reservas de gás natural.

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Noda disse em Nova York na quarta-feira que as ilhas pertencem ao Japão "à luz da história e lei internacional". Ele afirmou que a questão deve ser resolvida pacificamente. Já a China afirma que Tóquio ignora fatos históricos e o direito internacional. As informações são da Associated Press.

A Canon informou hoje que suspendeu temporariamente, nesta segunda e terça-feira, a atividade em três de suas quatro principais fábricas na China que produzem câmeras, fotocopiadoras e impressoras, como medida de segurança, tendo em vista a preocupação com as manifestações no país contra o Japão, a respeito de algumas ilhas em disputa.

A suspensão tem por objetivo garantir a segurança de todos os funcionários da empresa - japoneses e chineses - informou um porta-voz da Canon. Até agora, não houve danos registrados em nenhuma das instalações da Canon na China, acrescentou a empresa.

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A Panasonic também suspendeu as operações em sua fábrica na cidade chinesa de Qingdao, onde produz componentes eletrônicos, depois que suas instalações foram danificadas no fim de semana por manifestantes chineses que protestam contra o Japão.

A Panasonic teve janelas de sua fábrica quebradas, alguns equipamentos danificados e houve um princípio de incêndio na unidade, informou o porta-voz da Panasonic, com sede em Pequim. A fabricante japonesa de eletrônicos ainda avalia quanto tempo levará para retomar as operações.

A decisão da Canon e da Panasonic ocorre em virtude das preocupações crescentes das grandes empresas japonesas diante dos protestos na China sobre as ilhas em disputa no Mar da China Oriental. No sábado, os manifestantes chineses causaram danos a cerca de 10 empresas japonesas, incluindo a fábrica da Panasonic, e restaurantes numa área industrial em Qingdao, com afirmou um funcionário da embaixada do Japão em Pequim. As informações são da Dow Jones.

O Ministério de Relações Exteriores apresentou um protesto ao embaixador da China em Tóquio contra a incursão de seis navios de patrulha em águas japonesas, informou o porta-voz do governo japonês, Osamu Fujimura.

"Nós estamos protestando fortemente" sobre a violação territorial de nossas águas e "pedimos que os navios saiam das águas japonesas", afirmou Fujimura, em uma coletiva de imprensa.

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Ele acrescentou que a entrada de seis embarcações foi algo sem "precedentes", mas não especulou se o incidente está relacionado à recente nacionalização pelo Japão de algumas ilhas que foram compradas de um proprietário privado japonês. Fujimura acrescentou que o governo pediu a Pequim que garanta a segurança dos cidadãos japoneses que vivem na China.

O governo chinês confirmou nesta sexta-feira que os seis navios de vigilância entraram em águas japonesas, perto das ilhas em disputa, em desafio aos alertas de Tóquio, e que conduziria uma atividade para a "aplicação da lei".

Os navios chegaram dias depois de o governo japonês anunciar que completou a aquisição planejada das ilhas no Mar da China Oriental, conhecidas por Senkaku, pelos japoneses, e Diaoyu, pelos chineses.

"Seis navios chineses de vigilância chegaram a águas próximas às ilhas de Diaoyu e ilhas adjacentes no dia 14 de setembro de 2012 para começar a patrulhar a área e para aplicar a lei", informou o Ministério do Exterior da China.

"Essas atividades de aplicação da lei e de patrulha são para demonstrar a competência da China sobre as ilhas e para salvaguardar os seus interesses marítimos", informou o documento do governo chinês. As informações são da Dow Jones.

A decisão do governo japonês de comprar as disputadas ilhas Senkaku (Diaoyu) terá provavelmente um impacto sobre o comércio sino-japonês, disse nesta quinta-feira o vice-ministro do Comércio da China, Jiang Zengwei. Segundo ele, um bom ambiente político é a base de boas relações comerciais, e a China espera que o Japão vá criar um bom ambiente para os laços econômicos e comerciais entre os países.

"Até agora não vimos nenhuma ação por parte dos consumidores chineses em resposta à violação do Japão de nossos direitos territoriais", disse Jiang. "Mas se alguns consumidores chineses quiserem expressar suas opiniões (sobre a compra das ilhas) de uma forma razoável, pensamos que esse é um direito deles e nós entenderemos completamente."

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Na segunda-feira, o governo japonês informou que vai nacionalizar as ilhas do Mar da China Oriental, conhecidas como Senkaku em japonês e Diaoyu em chinês. As ilhas são administradas pelo Japão, mas também reivindicadas pela China.

Os comentários de Jiang vêm após algumas montadoras japonesas apresentarem queda nas vendas na China em agosto, apesar de um aumento global de 11%. A Mazda Motor teve baixa de 6% em agosto, ante julho, enquanto a Toyota Motor recuou 15%. Funcionários de uma associação da indústria automobilística chinesa disseram que a queda nas vendas está provavelmente ligada à disputa territorial. As informações são da Dow Jones.

O governo do Japão confirmou nesta segunda-feira que decidiu comprar de seus donos privados diversas ilhas disputadas com a China. Pequim reagiu prontamente, alertando os japoneses para "sérias consequências" se continuarem com o plano.

O chefe de gabinete do governo japonês, Osamu Fujimura, disse que o país comprará três ilhas desabitadas no Mar do Leste da China de uma família japonesa. O Ministério de Relações Exteriores chinês respondeu furiosamente, afirmando que o país não irá "sentar e assistir seu território soberano ser violado".

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China e Taiwan também reivindicam as ilhas, conhecidas pelos japoneses como Senkaku e pelos chineses como Diaoyu. "Se o Japão insistir em agir por conta própria, terá que arcar com todas as sérias consequências que seguirão", afirmou o Ministério em comunicado, que não especificou quais seriam tais consequências. As informações são da Associated Press.

O governo do Japão comprará algumas ilhas localizadas no leste do Mar da China que são território do país mas também reivindicadas pela China, reportou a imprensa local nesta quarta-feira.

O governo concordou em comprar três das cinco principais ilhas, chamadas de Senkaku em japonês e Diayou em chinês, da família Kurihara por 2,05 bilhões de ienes ($ 26 milhões), informaram a agência de notícias Kyodo News e os jornais Yomiuri e Asahi.

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Autoridades japoneses não confirmaram o negócio e disseram que as negociações continuam. Pequim respondeu afirmando que a compra seria "ilegal e inválida". A China não reconhece a família japonesa como dona do local, portanto sua reivindicação às ilhas não será afetada mesmo que Tóquio as adquira. As informações são da Associated Press.

O Japão pediu nesta sexta-feira que a Coreia do Sul encerre sua "ocupação ilegal" de um grupo de pequenas ilhas disputadas pelos dois países, a linguagem mais contundente utilizada até agora na questão que levou a relação diplomática ao pior nível em anos.

Parlamentares japoneses aprovaram uma resolução simbólica que condena o presidente sul-coreano, Lee

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Myung-bak, por ter visitado as pequenas, rochosas, ilhas do Mar do Japão no início do mês.

Críticos do primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda pedem que ele aja mais firmemente para proteger as ilhas em questão e também outras no Mar da China que são controladas pelo Japão mas reivindicadas pela China e Taiwan. Os congressistas japoneses também aprovaram uma resolução condenando a China por querer as ilhas e acusa-a de permitir que ativistas desembarquem nelas. As informações são da Associated Press

As tensões regionais na Ásia se intensificaram nesta quarta-feira. O Japão celebra o fim da Segunda Guerra Mundial, mas ativistas da China e da Coreia do Sul usaram a ocasião para fazer pressão sobre a posse de algumas ilhas controladas pelo Japão, mas reivindicadas por China e Taiwan. A polícia japonesa prendeu os 14 ativistas que partiram de Hong Kong em direção às ilhas.

Cinco dos detidos nadaram para as ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão e de Diaoyu pelos chineses. "Nós queremos que o mundo saiba que este é - como mostra a história - um território da China e que como chineses nós podemos pescar e visitar a região", disse David Ko, porta-voz dos ativistas, em entrevista telefônica, a partir de Hong Kong. "Os japoneses não têm o direito de nos deter."

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Também nesta quarta-feira, um grupo de sul-coreanos chegou a um outro grupo de ilhas, controladas pela Coreia do Sul, como uma forma de minimizar a reivindicação japonesa sobre o território.

O aniversário da rendição japonesa em 1945 é uma questão emocional na Ásia porque relembra longas disputas territoriais e trás à tona lembranças da brutal ocupação colonial japonesa de vários países vizinhos, encerradas perto do final da guerra.

Embora o Japão rotineiramente peça desculpas por suas ações durante a guerra, seus políticos geralmente irritam países vizinhos ao visitar o templo Shrine, um memorial aos mortos durante a guerra, dentre os quais estão importantes criminosos de guerra. Dezenas de deputados japoneses visitaram o templo nesta quarta-feira, dentre eles dois ministros.

Numa cerimônia solene realizada em Tóquio, o primeiro-ministro Yoshihiko Noda pediu desculpas às vítimas das atrocidades japonesas, lamentou as mortes e renovou a promessa do Japão de renunciar à guerra.

"Nós causamos danos e dores enormes a muitos países, particularmente ao povo da Ásia, durante a guerra. Lamentamos profundamente os que foram sacrificados e seus parentes", disse Noda. "Não repetiremos o mesmo erro." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Coreia do Sul não irá aceitar a movimentação do Japão para internacionalizar a disputa pelas ilhas reivindicadas tanto por Seul quanto por Tóquio, segundo divulgou, neste sábado, a agência estatal de notícias Xinhua, citando um oficial da Coreia da Sul. As declarações, de um diplomata que não teve seu nome divulgado, surgiram depois que o governo japonês disse que está considerando levar a questão territorial para a Corte Internacional de Justiça (ICJ, na sigla em inglês).

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, visitou, nesta sexta-feira, o arquipélago no Mar do Leste, de ilhas conhecidas como Dokdo na Coreia do Sul e Takeshima no Japão. A viagem fez de Lee o primeiro presidente sul-coreano a pisar no arquipélago rico em recursos minerais e provocou ira em Tóquio.

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O ministro das Relações Exteriores do Japão, Koichiro Gemba, afirmou que o governo precisa responder com firmeza à disputa territorial, acrescentando que irá considerar "medidas destinadas a resolver pacificamente as disputas, com base na legislação internacional, incluindo submeter a questão à ICJ".

Em resposta, o representante sul-coreano observou que o objetivo do lado japonês é "fazer de Dokdo uma disputa internacional", acrescentando que o posicionamento do governo de Seul é de não aceitar tal movimento, "pois Dokdo é claramente nosso território", informou a agência sul-coreana de notícias Yonhap.

O oficial diz que é necessário que as duas partes concordem em levar a questão para o ICJ. Tanto a Coreia do Sul quanto o Japão reivindicam soberania sobre o arquipélago, que fica entre as duas nações. A Coreia do Sul tem controlado as ilhas desde a década de 1950. As informações são da Dow Jones.

O embaixador do Japão na China, Uichiro Niwa, voltou para Tóquio para consultas em meio a renovadas tensões entre os dois países sobre ilhas disputadas no Mar do Leste da China. Niwa retornou ao Japão neste domingo, após uma ordem do ministro de Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba.

Niwa afirmou a jornalistas no aeroporto de Pequim que as consultas vão se concentrar em recentes acontecimentos relacionados às ilhas conhecidas como Senkaku em japonês e Diaoyutai em chinês. O Japão controla as ilhas inabitadas, mas China e Taiwan exigem soberania sobre os territórios.

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Alguns legisladores japoneses pediram que Niwa seja demitido. Parlamentares conservadores criticaram o embaixador no mês passado por indicar que se opunha aos planos para nacionalizar as ilhas para fortalecer o poder de Tóquio sobre o local. Niwa acredita que isso prejudicará seriamente as relações entre Japão e China.

Na semana passada a China enviou navios para a área em sinal de desafio aos japoneses. As informações são da Associated Press.

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