Tópicos | Inezita Barroso

A cantora e compositora Inezita Barroso (1925-2015) completaria 95 anos no último dia 4 de março. Para homenagear a maior representante da música sertaneja, a exposição "Inezita Minha Viola" estreia nesta quarta-feira (11), no Memorial da América Latina, em São Paulo. A mostra traz 54 cartuns alusivos à vida e obra da artista paulistana.

Com curadoria do desenhista JAL Lovetro, atual presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB), a exposição réune trabalhos de artistas nacionais, como Maurício de Sousa, Danilo Scarpa e Claudio Teixeira. A mostra ainda exibe caricaturas e desenhos elaborados por profissionais de países como Colômbia, Portugal e Macedônia.

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Nesta quarta-feira (11), duas apresentações musicais prestam homenagens à violeira. Os grupos de chorinho Choro Faceiro e Chorando em Trio tocam sucessos gravados por ícones como Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e pela própria Inezita Barroso, a partir das 19h.

Famosa por ser pioneira no segmento da música sertaneja, Ignez Magdalena Aranha de Lima consagrou-se no cenário musical brasileiro a partir da década de 1950 quando gravou o sucesso "Marvada Pinga/Moda da Pinga", de Ochelsis Aguiar Laureano (1909-1996). Além de cantar e compor, Inezita foi atriz, radialista, apresentadora de TV e professora de folclore. A artista morreu em 8 de março de 2015, quatro dia após ter completado 90 anos.

 

Serviço

Exposição "Inezita Minha Viola"

Quando: de 11 a 30 de março - abertura no dia 11/3 às 18h; visitas de terça a domingo, das 9h às 18h

Onde: Espaço Gabo - Portão 8 do Memorial da América Latina - Av. Juro Soares de Moura Andrade, 664, São Paulo - SP

Entrada Gratuita

Em cartaz no circuito nacional desde a última quinta-feira, 28 de abril, o documentário “Inezita” conta a história de Ignez Magdalena Aranha de Lima, a cantora, compositora, atriz e apresentadora Inezita Barroso. A artista paulistana que tinha música caipira nas veias e que também era pesquisadora, folclorista, radialista e professora universitária, comandou durante quase 35 anos o programa “Viola, Minha Viola” da TV Cultura. A atração dominical era um espaço da música sertaneja de raiz tendo a apresentadora, inclusive, exigido que os participantes de seu programa fossem artistas que procurassem manter viva a tradição, não permitindo que instrumentos como bateria e teclado fossem utilizados nas gravações.

“Inezita” relata acontecimentos da época em que Inezita Barroso iniciava sua carreira tendo que desafiar sua família e todo o meio artístico para superar preconceitos. Após consolidar-se como artista, seguiu ampliando caminhos para que as demais representantes da música caipira também pudessem cantar, compor e tocar viola. Inezita liderava a luta pela preservação da música sertaneja e, se hoje as mulheres marcam presença cada vez maior no segmento, muito se deve à "Dama da Música de Raiz".

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A apresentadora do "Viola, Minha Viola" Inezita Barroso - Acervo Pessoal

O documentário estará nas telas em Brasília, Porto Alegre e São Paulo no Espaço Itaú de Cinema. Também em São Paulo, o documentário estará em cartaz no cinema Caixa Belas Artes. Na capital mineira, Belo Horizonte, é possível conferir a história de Inezita Barroso no Cine Belas Artes.

 

O corpo da cantora Inezita Barroso - falecida neste domingo (8), aos 90 anos, em decorrência de uma insuficiência respiratória aguda - está sendo velado na Assembleia Legislativa de Sçao Paulo, nesta segunda (9). O velório foi aberto ao público após 30 minutos reservados apenas à família. O sepultamento está previsto para as 17h, no Cemitério Gethsêmani, no bairro do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

Inezita, cantora e apresentadora, era considerada a maior voz feminina da música sertaneja do país. Ela apresentou, durante 35 anos, o programa Viola, Minha Viola, o mais antigo prorgama musical da TV no qual recebia grandes nomes da música caipira de raiz. Inezita estava internada desde 19 de fevereiro.

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Durante esta segunda (9), vários fãs foram à Assembleia Legislativa prestar sua última homenagem à cantora. Alguns famosos também estiveram presentes, como o cantor sertanejo Donizeti e a dupla Lourenço e Lourival, entre outros. A filha de Inezita, Marta Barroso, afirmou acreditar não ter sido por acaso que a morte de sua mãe tenha ocorrido em pleno Dia Internacional da Mulher pois, segundo ela, Inezita sempre foi guerrerira, desbravadora e pioneira, tendo sido a primeira mulher a gravar uma moda de viola no Brasil e a dirigir quando esta era uma atividade quase que exclusivamente masculina. Na última semana o mundo da música sertaneja já havia sofrido um abalo com a morte do cantor José Rico, da dupla José Rico e Milionário, na terça (3).

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