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A atividade econômica tem surpreendido positivamente e os impactos econômicos da segunda onda da pandemia de Covid-19 foram menores que o esperado. Com base nesses dados, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou sua projeção de crescimento do PIB deste ano para 4,90%, segundo o Informe Conjuntural do segundo trimestre, divulgado nesta sexta-feira (2). A previsão anterior da entidade era de uma alta do PIB de 3,00% em 2021. Com a revisão, a estimativa da indústria se aproxima da expectativa do mercado que acredita, segundo boletim Focus divulgado na última segunda-feira (28), em um crescimento de 5,05% do PIB neste ano.

"O maior otimismo, compartilhado pelos empresários industriais, decorre da queda na atividade menor que a esperada em resposta às novas medidas de isolamento social. Não só as medidas de isolamento social foram menos restritivas que as adotadas em 2020, como também grande parte das empresas estavam mais preparadas para atuar em um ambiente de restrições à aglomeração de pessoas", destaca o documento da CNI.

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O Informe lembra que a indústria de transformação recuou 0,5% no primeiro trimestre do ano na comparação com o último trimestre de 2020. O desempenho negativo, avalia a CNI, reflete tanto a falta de insumos como o arrefecimento do consumo, que resultam da inflação e desemprego elevados. A perspectiva, no entanto, é de crescimento no segundo semestre.

A previsão é que o PIB industrial irá crescer 6,9% em 2021, ante uma estimativa de alta de 4,3% feita no primeiro trimestre deste ano. Somente a indústria da transformação deverá apresentar crescimento de 8,9% em relação ao ano passado, segundo estimativas do Informe Conjuntural, ante uma expectativa anterior de 5,7%. "Os porcentuais são significativos, mas é importante destacar que 2020 foi um ano com paralisação muito forte da atividade industrial em abril, puxando a média do ano para baixo, apesar da rápida recuperação", destaca o documento.

A CNI aponta que um importante determinante do crescimento será o investimento. Como a confiança dos empresários voltou a crescer, isso terá reflexos na intenção de investir. "Apesar do aumento dos juros pelo Banco Central, as taxas continuam baixas para o padrão brasileiro dos últimos anos. Além disso, a utilização da capacidade instalada segue elevada, o que sugere necessidade de investimentos para ampliar a produção", afirma o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca.

Para a indústria, a política fiscal continuará atuando de forma positiva com relação à demanda agregada. "Ainda que a diretriz continue sendo a busca pelo equilíbrio fiscal, o nível de gasto do governo será menor que o de 2020, mas superior ao de 2019." Outra importante contribuição para a demanda agregada, destaca, se dará por meio da renda disponível das famílias. A expectativa é que o consumo das famílias volte a crescer no decorrer do ano, à medida que a renda se recupere.

No Informe Conjuntural do segundo trimestre, a CNI reviu sua projeção de inflação, medida pelo IPCA, de 4,7% para 5,8% em 2021. A inflação, segundo o documento, é um ponto de atenção para este ano. A CNI ressalta que a continuidade da alta dos preços ao consumidor motivará uma ação mais agressiva do Banco Central, com elevação dos juros, o que pode impactar o crescimento econômico.

Com relação ao endividamento, o Informe Conjuntural também traz uma revisão da projeção com relação à dívida bruta do setor público em 2021, de 90,9% do PIB para 82,3% do PIB.

A expectativa da CNI é que o real mantenha a tendência de valorização no decorrer do ano, reduzindo a pressão inflacionária. Segundo o Informe, a estimativa para média da taxa de câmbio em 2021 caiu de R$ 5,10 para R$ 4,90.

Com relação à balança comercial, a indústria também elevou a previsão de superávit comercial neste ano de US$ 53,2 bilhões para US$ 65,2 bilhões. A expectativa é que a recuperação da economia mundial favoreça as vendas externas brasileiras, com maior demanda. Segundo a CNI, as exportações de produtos manufaturados já apresentam tendência de crescimento em resposta à recuperação dos mercados norte-americano, europeu e argentino.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera um recuo de 4,2% na atividade econômica brasileira em 2020, podendo chegar a 7,3% no pior dos cenários. Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, a entidade reviu nesta segunda-feira (11) sua última projeção, do fim do ano passado, que era de crescimento de 2,5% neste ano. Diante das incertezas, a confederação traçou três cenários. Enquanto no base, considerado o mais provável, a retração fica nos 4,2%, no pessimista, a economia encolhe 7,3%. Já no cenário otimista e menos provável, o PIB cai 0,9% em 2020. Os dados são do Informe Conjuntural da entidade, publicado nesta segunda.

"O grau de sucesso das medidas econômicas, para reduzir os impactos da crise provocada pelo coronavírus, e a extensão da quarentena serão determinantes para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano", afirma a CNI.

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A avaliação é que a queda de 4,2% ocorrerá se as políticas de auxílio econômico forem suficientes para impedir o fechamento de empresas e a queda na renda. Neste cenário, o isolamento social começaria a ser flexibilizado ainda em maio.

No cenário base, o recuo do PIB industrial chega a 3,9%. A previsão anterior era de alta de 2,8%. Já na previsão mais pessimista, a queda será de 7%. Na mais otimista, retração de 1,8%.

Inflação e juros

A CNI prevê queda da inflação e nova redução na taxa básica de juros. De acordo com o Informe Conjuntural, a expectativa é que o IPCA feche o ano em 1,97%, no chamado cenário base, considerado o mais provável. No cenário pessimista, o indicador fecha o ano em 0,80% e, no otimista, 2,90%. No fim do ano passado, a entidade projetava inflação em 3,70% em 2020.

Com isso, a expectativa da confederação é de que haja nova redução na taxa Selic, chegando a 2,50% no fim do ano tanto no cenário base, quanto no otimista. Na pior das hipóteses, esse número poderá chegar a 2,25%. No fim do ano passado, a expectativa era de Selic em 4,5% em 2020.

Houve piora também na previsão para a taxa de desemprego, que passou de estimativa de 11,3% para 12,5%, podendo chegar a 13,5% no pior cenário.

Para o câmbio, a projeção da entidade para a média do ano passou de R$ 4,05 para R$ 4,68.

O porcentual de empresas que pretendem investir em 2020 aumentou para 84% em 2020, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria. O número é o maior desde 2014, quando alcançou 85%.

Na pesquisa feita no ano passado, 80% dos empresários pretendiam investir em 2019. A pesquisa mostrou, porém, que apenas 74% das empresas efetivaram investimentos neste ano.

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Das empresas que não pretendem investir em 2020, 36% afirmaram que existe necessidade, mas a empresa não consegue investir. O principal objetivo dos investimentos previstos para 2020 é a melhoria do processo produtivo (36%) e aumento da capacidade da linha produtiva (23%).

A maioria dos investimentos é para aquisição de máquinas (67%). A maior parte do investimento é para o mercado interno (36%), mas aumentou a fatia das empresas que querem investir de olho no mercado externo (de 7% para 9%) e que investem igualmente para os mercados interno e externo (de 25% para 36%).

Crédito

Entre as causas que frustraram os planos de investimentos para 2019 está a reavaliação quanto ao mercado doméstico dos produtos (49%), o aumento inesperado no custo do investimento (34%) e a dificuldade de acesso ao crédito (30%).

Dos recursos empregados, 72% são próprios, 14% de bancos privados e 9% de bancos oficiais de investimentos.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou mais pessimista com a economia brasileira. Segundo o Informe Conjuntural, um estudo que contém as projeções da entidade, a perspectiva do Produto Interno Bruto (PIB) para 2015 passou de uma recessão de 1,6% para uma queda de 2,9% entre julho e outubro. A pesquisa é divulgada trimestralmente. Esse resultado foi formado por uma série de indicadores ruins de composição do PIB.

Para o consumo das famílias, a previsão piorou, passando de queda de 1,2% para retração de 2,3%. O PIB Industrial também deve encolher mais que o esperado anteriormente: a projeção passou de -3,8% para -6,1%.

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A formação bruta de capital fixo (FBCF), que mostra os investimentos produtivos do País na composição do PIB, deve se retrair 13,4% em 2015. A expectativa anterior era melhor, mas ainda assim negativa, uma queda de 7,7%.

Inflação

A CNI está ligeiramente mais pessimista que o mercado e que o Banco Central quanto a inflação. Enquanto a entidade espera um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 9,6% ao fim de 2015, a autoridade monetária estima uma taxa de 9,5%. O último boletim Focus, que reúne as projeções de mercado, estima 9,53%. O dado da CNI também apresentou uma piora comparado a última previsão da entidade, divulgada em julho: naquela data a estimativa era de 8,9%.

Apesar de esperar uma piora do custo de vida, a entidade não acredita que o Banco Central vá alterar os juros básicos até o fim do ano. A expectativa da CNI para a Selic ficou estável em 14,25% ao ano entre julho e outubro. A perspectiva para a taxa média nominal também ficou estável em 13,47%. Para a taxa real, no entanto, a CNI espera um número menor do que na última divulgação, passando de 4,5% ao ano para 4,2%.

Desemprego

Segundo dados do Informe Conjuntural da CNI, a taxa de desocupados deve ficar em 6,9% da população economicamente ativa. Comparada ao dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa projeção é mais otimista, já que em agosto, último número disponível, o desemprego estava em 7,6%. Apesar disso, comparado a última divulgação da CNI, esse desemprego de 6,9% é um dado pior. Em julho a entidade esperava uma taxa de 6,7%.

Superávit primário

Quanto às contas públicas, a CNI também está mais pessimista para 2015. Segundo o Informe Conjuntural, piorou as previsões para o primário do ano, passando de superávit primário de 0,40% do PIB para déficit primário de 0,05%. Apesar desse cenário, a perspectiva para a dívida líquida passou de 36,4% do PIB para 34,9% - reflexo do dólar mais valorizado frente o real.

A entidade, inclusive, espera que a média do câmbio em dezembro seja de R$ 4,00, ante a previsão anterior que era de R$ 3,25. Para o câmbio médio do ano a previsão passou de R$ 3,10 para R$ 3,37. A entidade também informou que espera um déficit nominal de 8,90% do PIB frente a previsão anterior de 6,45%.

O gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, avaliou nesta terça-feira, 14, que no primeiro trimestre deste ano houve uma deterioração mais intensa do quadro econômico, se comparado com as condições observadas no fim do ano passado, quando foi apresentado o último Informe Conjuntural, estudo que apresenta as expectativas da entidade para a economia.

A CNI avalia que os ajustes promovidos pelo governo vão permitir que a meta de superávit para este ano, estabelecida em R$ 66,3 bilhões, seja alcançada. Segundo a entidade, as medidas revertem uma trajetória expansionista que vinha deteriorando as contas públicas. Na opinião do economista, entretanto, o ajuste fiscal não será suficiente se o governo não adotar um agenda positiva, com medidas que visam, por exemplo, a simplificação de procedimentos e redução da burocracia.

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Em fase de ajuste, a entidade espera um ano de dificuldades e com retorno do crescimento apenas em 2016. O destaque negativo será a performance da indústria, que deve se retrair 3,4% neste ano. "O setor de serviços, geralmente um setor de inércia muito grande, deve mostrar queda em 2015", lembrou Flávio.

O economista ressaltou que o consumo das famílias deve cair 0,6% neste ano. "Até a década passada, o consumo das famílias crescia até mais que o investimento. Isso reflete a perda de fôlego da capacidade de consumo, em parte porque a inflação aumentou", disse, chamando a recomposição de tarifas públicas e preços administrados nos últimos meses de "choque tarifário". Segundo ele, os números negativos da economia se refletem no mercado de trabalho e já é possível observar um recuo do emprego no País.

Na opinião de Flávio, também é preciso considerar riscos não econômicos, como a crise enfrentada pela Petrobras. "Todas as investigações, ações judiciais e deterioração econômica da empresa comprometem as decisões de investimentos da estatal e impactam na formação de investimento global do País", afirmou. As dificuldades de articulação do Palácio do Planalto com o Congresso também são considerados. "A base parlamentar do governo está menos coesa e isso dificulta um pouco a aprovação de medidas mais completas, causa mais volatilidade, mais incerteza", disse.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou sua estimativa de saldo comercial em 2013 dos US$ 9,2 bilhões previstos em junho para apenas US$ 1,7 bilhão. De acordo com o Informe Conjuntural divulgado há pouco, a entidade reviu para baixo a estimativa para as exportações, de US$ 249,3 bilhões para US$ 240,5 bilhões. Também ficou menor a projeção para as importações, que passou de US$ 240,1 bilhões para US$ 238,8 bilhões.

"Sem dúvida, o elevado déficit comercial dos manufaturados - que se mantém há três anos no patamar de US$ 100 bilhões anuais - mostra-se uma evidência das dificuldades para um melhor desempenho da indústria e o PIB", avalia a CNI no documento.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo sua projeção para inflação medida pelo IPCA em 2013, de 6% para 5,8%, de acordo com o Informe Conjuntural divulgado há pouco. Ainda assim, a entidade afirma no documento que "a retomada do crescimento da economia é limitada pela inflação próxima ao teto da meta".

A CNI também revisou sua estimativa para a taxa Selic ao fim de 2013, com a projeção em 9,75% ante a previsão de 9,5% feita em junho. "O atual patamar de juros impõe amarras adicionais à recuperação", critica a entidade.

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Também foi revisada a estimativa de câmbio médio para dezembro deste ano, passando de R$ 2,18 para R$ 2,23. "A mudança no patamar do câmbio é um dado relevante, ainda que a volatilidade de curto prazo dificulte a percepção do novo nível da taxa cambial", completa a CNI.

Outro indicador cuja projeção foi revisada pela confederação foi o superávit primário, que passou de 1,50% do PIB para 1,70%.

O gerente executivo de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, disse que a redução da projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, de 1,5% para 0,9%, do Informe Conjuntural de setembro para o divulgado nesta segunda-feira é resultado de uma frustração com investimentos, construção e outros segmentos da economia. "Os investimentos não cresceram e frustraram", afirmou.

O economista salientou que muitos países vizinhos na América Latina vão apresentar em 2012 uma expansão da economia maior do que a brasileira. Ele comentou também que parte da produção industrial vaza para outros países em função da produtividade, que precisa ser ampliada no Brasil. "Tivemos poucos avanços na vantagem competitiva."

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Ainda sobre os investimentos, o economista salientou que a queda de 4,5% prevista para este ano é a grande culpada pela frustração de 2012. "Mas esperamos reverter isso em 2013", disse. "Não tem crescimento sustentado sem investimento e o investimento deve ser o motor do crescimento", continuou, acrescentando que a indústria reagiu muito tardiamente este ano e, por isso, não houve tempo suficiente para reverter o quadro de queda.

A indústria deverá ficar totalmente estagnada em 2012, de acordo com Informe Conjuntural do Terceiro Trimestre divulgado nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade revisou para zero a projeção de crescimento do PIB do setor deste ano, ante a uma estimativa anterior de crescimento de 1,6%. Com isso, a projeção de expansão do PIB do País foi reduzida de 2,1% para 1,5%.

O maior impacto da crise, para a CNI, deve ocorrer na formação bruta de capital fixo, que reflete os investimentos realizados no País. Em junho, a entidade previa um aumento de 2,5% no indicador este ano, mas agora a expectativa passou a ser de queda de 1,5%. Já as estimativas para o consumo das famílias e a taxa de desemprego se mantiveram estáveis, em 3,5% e 5,5%, respectivamente.

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A CNI também revisou sua projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012 de 5,00% para 5,30%. Além disso, revisou sua estimativa para a taxa Selic para o fim do ano de 7,50% para 7,25%.

Para as exportações, a CNI revisou as projeções de US$ 263,2 bilhões para US$ 254,7 bilhões. As importações também devem ser menores, com estimativa se reduzindo de US$ 243 bilhões para US$ 236,4 bilhões. Com isso, o superávit comercial brasileiro em 2012 deve ser de apenas US$ 18,3 bilhões, ante estimativa anterior de US$ 20,2 bilhões.

A CNI manteve estável sua estimativa para a taxa de câmbio média de dezembro em R$ 2,00.

A participação da indústria da transformação será ínfima para o crescimento da atividade fabril e do próprio Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. De acordo com as novas projeções da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgadas nesta quarta-feira, a indústria da transformação deve apresentar expansão de 1,0% este ano, o que corresponde a um impacto de 0,1 ponto porcentual no PIB do ano.

A CNI prevê que a indústria extrativa avance 2% em 2012, com contribuição para o PIB de também 0,1 ponto porcentual, e a construção civil terá participação de 0,2 ponto porcentual se for confirmada a expectativa de crescimento do setor de 3% este ano. Ao todo, a indústria deve ter alta de 1,6%, correspondendo a uma contribuição de 0,5 ponto porcentual do PIB.

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Ainda sob a ótica da oferta, a entidade espera que a agropecuária fique estagnada este ano e que os serviços acabem alavancando o crescimento do PIB do País projetado em 2,1%, já que serviços devem crescer 2,6%, com impacto de 1,7 ponto porcentual. "Vamos crescer, mas a ritmo mais moderado", disse o gerente de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. "O quadro de crescimento da indústria para 2012 considera que a indústria da transformação, que é uma das mais fortes, não contribua em praticamente nada para o PIB deste ano", continuou.

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