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David Beckham marcou uma era no futebol inglês nas décadas de 1990 e 2000. Multicampeão pelo Manchester United e herói na classificação da seleção inglesa para a Copa do Mundo de 2002, o meio-campista também deixou seu legado no Real Madrid, Paris Saint-Germain e Los Angeles Galaxy. Aos 48 anos, o ex-jogador vive seu momento mais importante da carreira fora das quatro linhas: dono do Inter Miami, ele molda e dá robustez a sua figura de investidor ao levar Lionel Messi para os Estados Unidos.

Confirmado na última semana, a chegada do camisa 10 da Argentina promete mudar o panorama da Major League Soccer (MLS). A liga de futebol tem como um dos grandes objetivos expandir o esporte no país e, principalmente, aumentar a visibilidade da competição. Esse é o plano do Inter Miami desde que foi fundado, em 2018. Desde o início da última década, Beckham já almejava expandir seu lado empreendedor na MLS. Ele e Messi chegaram a se encontrar nos campos, quando o meia argentino estava começando e Beckham já era um ícone do futebol inglês e mundial.

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Quando foi para os EUA em 2007, Beckham firmou um acordo com o Galaxy para adquirir uma franquia de expansão da MLS. Diferentemente dos campeonatos nacionais tradicionais, a liga e as franquias no futebol americano precisam decidir se aceitam ou não a entrada de um novo membro na organização. Desde que iniciou a empreitada para se tornar um proprietário até fundar o Inter Miami, mais de uma década se passou. O inglês manteve-se firme em seu propósito.

O ex-jogador tem controle total sobre a marca "Beckham", que gere os negócios, ativações e parcerias do astro. De acordo com a revista Forbes, ele possui uma fortuna estimada de US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,18 bilhões), que iniciou ainda em sua carreira nos gramados. Em 2010, ele foi apontado como o atleta que mais recebia dinheiro com patrocínios, tendo acumulado contrato milionários com marcas de moda e vestuário, como Adidas e H&M.

Atualmente, além do Inter Miami, Beckham investe em sua marca própria de moda, com artigos de luxo. Como filantropo, mantém ações com a Unicef para conscientização dos direitos humanos ao redor do mundo. Recentemente, participou da campanha da entidade sobre a malária, doença que atinge partes da África e regiões do Brasil.

Beckham foi uma das primeiras grandes estrelas do futebol mundial a deixar a Europa para defender uma franquia da MLS. Na época, ele ainda estava no auge: acabara de conquistar o Campeonato Espanhol pelo Real Madrid e havia disputado o Mundial de 2006, pela seleção inglesa, na Alemanha. Quando Pelé foi contratado pelo New York Cosmos, na década de 1970, a liga americana ainda não estava formada nos moldes atuais.

A presença de Beckham pavimentou um caminho para que outros importantes nomes chegassem ao país do basquete, beisebol e da NFL: Frank Lampard, David Villa, Steven Gerrard e Ibrahimovic são alguns dos jogadores que, ao fim da carreira, deixaram a Europa rumo à MLS. Neste ano, o ex-jogador e empresário inglês tenta mudar a cara do futebol americano ao acertar a contratação de Messi.

A negociação ainda não foi finalizada, mas Messi já demonstrou seu interesse publicamente de defender a franquia de Miami na próxima temporada. "Tomei a decisão de ir para Miami", afirmou o jogador. "Como a coisa do Barcelona não saiu, queria sair da Europa, sair dos holofotes e pensar mais na minha família", disse o argentino. A MLS não esperava que um anúncio acontecesse. Além disso, o contrato ainda não foi assinado. No caso do futebol dos EUA, os vínculos dos atletas são acertados com a liga, e não individualmente com cada clube.

A engenharia para levar Messi aos EUA, ainda que nos ajustes finais, contou com negociações e cláusulas inéditas. Assim como Beckham, em 2007, Messi terá a possibilidade de adquirir parte das ações do Inter Miami quando encerrar seu contrato. Além do ex-jogador inglês, Simon Fuller, Marcelo Claure, Masayoshi Son e os irmãos Jorge e Jose Mas têm participação em ações da franquia.

Além disso, Messi também terá uma parte das ações da Apple, que tem os direitos de transmissão da MLS. O formato ainda não foi definido, mas o atacante deve receber uma parcela do valor de novas assinaturas internacionais do Apple+, serviço de streaming da marca.

Antes do camisa 10, a franquia de Beckham contou com o reforço de Higuaín. Após a vinda de Messi, o empresário agora busca outros nomes para reforçar o elenco e expandir a marca do Inter Miami. Esportivamente, o time era lanterna da competição. Ainda não se achou dentro de campo.

EXPANSÃO DO ESPORTE NA FLÓRIDA

Uma das metas de Beckham ao fundar o Inter Miami era de expandir o futebol nos EUA e, principalmente, na Flórida. Na América do Norte, futebol americano, basquete e beisebol são mais populares. Além disso, o estádio do Inter Miami, o DRV PNK Stadium, também está longe de ser um caldeirão, tendo capacidade para apenas 18 mil torcedores.

"Esta propriedade está empenhada em trazer para Miami o time de futebol de elite, o estádio e a experiência dos torcedores que ela merece. Estamos ansiosos para trabalhar com toda a organização em um lançamento estratégico e bem-sucedido para o clube de Miami", afirmou Don Garber, comissário da MLS, no lançamento da franquia em 2018.

Um dos planos com a vinda de Messi, segundo revelou o The Athletic, é transformar cada jogo em um espetáculo. Miami tem sido referências em eventos esportivos, como o Super Bowl, o GP de Fórmula 1 e será uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2026. Para isso, houve rumores de que o clube poderia transferir alguns jogos para o Hard Rock Stadium, estádio do Miami Dolphins da NFL com capacidade para mais de 65 mil torcedores, também localizado em Miami.

PERFIL DO TIME

O Inter Miami tem 29 jogadores, sem contar Messi. Há no grupo 20 atletas estrangeiros, o que representa 69% de todos os jogadores inscritos na liga. São 11 jogadores de seleção. O site Transfermarkt informa que seu valor de mercado é de 34,1 milhões de euros, o equivalente a R$ 180 milhões. Não é um valor alto para os padrões do futebol mundial. O time está na liga há quatro anos. A receita no último balanço foi de 2 milhões de euros e as despesas, de 4,8 milhões de euros.

Estima-se que Messi receba entre US$ 125 milhões a US$ 150 milhões, de acordo com o jornal Miami Herald por um contrato de dois anos e meio. Ele vai ganhar salário e bônus. Há até uma data prevista para sua estreia, 21 de julho, Messi pediu dispensa do segundo amistoso da Argentina nesta segunda para entrar em férias. O prazo é curto para ele se preparar. O Inter Miami é a 25ª franquia da competição. Em 2010, o comissário Don Garber colocou na cabeça que a MLS seria maior do que era e de tornaria uma das principais ligas até 2022. Ele estava esperançoso na Copa no país, não a de 2026, mas uma das duas antes, da Rússia e do Catar.

O Inter Miami, novo time de Lionel Messi, vai oferecer ao astro argentino uma estrutura modesta perto do que ele esteve acostumado na Europa, onde morou por duas décadas. O time da Flórida é mais conhecido pelos fãs de futebol por ter o ex-jogador David Beckham como proprietário do que por sua tradição.

O clube americano é jovem. Foi fundado em 2018 e ainda não tem títulos. A posição na tabela de classificação da Major League Soccer, a liga de futebol dos Estados Unidos, não empolga. O time é o lanterna, com 15 pontos ganhos em 16 jogos. São cinco vitórias, nenhum empate e 11 derrotas. A MLS conta com 15 equipes e a temporada regular se encerra em outubro. O futebol nos Estados Unidos, cabe lembrar, não é popular.

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Habituado a jogar para mais de 80 mil pessoas no Camp Nou em sua época de glória vestindo a camisa do Barcelona, Messi vai se apresentar em um estádio acanhado e improvisado. O Inter Miami manda suas partidas no Lockhart Stadium, em Fort Lauderdale, que abriga, no máximo, 18 mil torcedores.

"Bom, acho que o clube não está pronto para a chegada de Messi", reconheceu o sincero goleiro holandês, Nick Marsman, um dos estrangeiros do elenco. Os brasileiros do plantel são os meio-campistas Jean Mota, ex-Santos, e Gregore, ex-Bahia.

"Temos um estádio temporário, os torcedores podem andar no gramado e não há barreiras. Caminhamos do centro de treinamento para o estádio sem segurança antes de uma partida. Acho que o clube não está preparado", reforçou Marsman em entrevista à ESPN americana.

O Inter Miami tem o plano de construir seu próprio estádio, o Freedom Park, que terá capacidade para 25 mil espectadores e estará perto do Aeroporto Internacional de Miami.

A franquia é comandada pelo empresário americano de origem cubana Jorge Más. Seu irmão José Mas é outro dos proprietários, e Beckham é, além de proprietário, presidente de operações de futebol. O inglês foi um dos primeiros jogadores a desbravarem a liga americana de futebol, quando se transferiu para o Los Angeles Galaxy, em 2007, antes de retornar à Europa para encerrar a carreira no PSG. Recentemente, o clube foi escolhido pelo argentino Gonzalo Higuaín, ex-companheiro de Messi na seleção argentina, para se despedir dos gramados.

VIDA TRANQUILA

Quando confirmou seu acerto com o Inter Miami, Messi avisou que queria "sair dos holofotes", "pensar mais na família" e "aproveitar o futebol de uma maneira diferente". Três anos antes, ele já havia dito que tinha o desejo de morar com os filhos e a mulher, Antonella Roccuzzo, em Miami, num ambiente de praia, sol e sob quase nenhuma pressão, algo inédito em sua carreira.

Na Flórida, o astro argentino de fato vai encontrar sossego e uma rotina leve de treinos e jogos em comparação com a qual enfrentou pelo Barcelona e PSG nos últimos 18 anos. A temporada da MLS dura apenas oito meses e o Inter Miami não deve disputar mais que 40 partidas oficiais no ano, número drasticamente menor que as 60 partidas que Messi disputou em 2011/2012 pelo Barcelona.

Messi gosta tanto de Miami que, segundo o jornal La Nación, comprou uma imóvel de luxo em 2012 depois de passar férias lá. O duplex é avaliado em US$ 5 milhões - R$ 20 milhões - e fica na Porsche Design Tower, um edifício de 57 andares à beira-mar. Todas as unidades do prédio têm cozinhas de verão, lareira e elevador para transportar os carros de luxo à garagem da residência de cada um dos proprietário.

O apartamento de que Messi é dono em Miami tem mais de 500 metros quadrados, dispõe de piscina coberta e vista para o mar. O condomínio está situado na famosa Collins Avenue e conta com restaurante privado, lounge ao ar livre, cinema e um simulador de corridas.

É possível que Messi escolha outro lugar para morar com a família. De acordo com o diário argentino, Key Biscayne e Weston são as regiões preferidas do jogador na Flórida.

Com a surpreendente ida de Messi para o Inter Miami, várias especulações foram lançadas sobre a Major League Soccer (MLS), o Campeonato de Futebol dos Estados Unidos. Muitos jogadores estão sendo cotados, inclusive Luís Suárez, principal destaque do Grêmio na temporada, para ser companheiro do argentino. O uruguaio, no entanto, descartou se juntar ao craque e amigo pessoal, com quem atuou junto nos bons tempos de Barcelona.

"É falso, é impossível. Estou muito feliz no Grêmio e tenho contrato até 2024", disse o atacante que já disputou 25 jogos com a camisa tricolor, marcou 14 gols e deu oito assistências, ao jornal Observador, do Uruguai.

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Mas a vontade de seguir no Brasil não é o único empecilho do Inter Miami na tentativa de contratar Luis Suárez. O jogador tem uma multa de R$ 70 milhões de euros, o que inviabiliza praticamente qualquer tipo de negociação.

No Grêmio, Luis Suárez já conquistou dois títulos. Foi campeão estadual e também da Recopa Gaúcha. O time tricolor ainda está vivo na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.

Com a dificuldade em contratar Suárez, o Inter Miami poderá investir no argentino Di María, que já anunciou a sua saída da Juventus. O meia ainda não definiu o seu futuro e o futebol dos Estados Unidos aparece como opção.

A chegada de Messi na MSL deve atrair outros jogadores, assim como ocorreu com a ida de Cristiano Ronaldo para a Arábia Saudita, nova casa de Benzema.

O acordo que colocou Messi na Major League Soccer foi oficializado hoje. O craque argentino jogará no Inter Miami, da Flóridal. Porém, meses antes, o então BBB Cara de Sapato, que viria a se expulso por assédio, já previa a ida do craque argentino para o clube dos Estados Unidos.

Cara de Sapato conversava com Domitila Barros, na academia da casa, quando afirmou: “Um amigo meu joga lá, no Inter de Miami, é o time do Beckham, sabe quem está indo para lá? o Messi”, cravou o ex-BBB. Messi, na época, era jogador do PSG.

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O vídeo voltou a circular nesta quarta-feira (7) nas redes sociais pela coincidência e pela previsão certeira do lutador.

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Nem Barcelona nem o futebol da Arábia Saudita, que vem buscando astros experientes para revolucionar seu campeonato nacional. O destino do veterano Lionel Messi é o Inter Miami, dos Estados Unidos. Aos 35 anos, o astro argentino aceitou o desafio de disputar a Major League Soccer (MLS) pelo time do inglês David Beckham.

A informação foi confirmada pelo próprio jogador, em entrevista conjunta aos jornais espanhóis Mundo Deportivo e Sport, antes de ser anunciada oficialmente pelo clube americano. "Tomei a decisão de ir para Miami", afirmou o argentino. "Se a coisa do Barcelona não saiu, queria sair da Europa, sair dos holofotes e pensar mais na minha família", concluiu.

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Durante a entrevista, Messi também disse que seu plano inicial era voltar ao Barcelona. Ao explicar o motivo de não ter dado certo, lembrou a forma como saiu do clube catalão ao fim de sua primeira e vitoriosa passagem, quando a diretoria teve que liberá-lo para não ultrapassar o limite de gastos estabelecidos pela LaLiga.

"Estava ansioso para poder volta, mas depois de ter passado pelo que vivi e pela sida que tive, não queria ficar na mesma situação de novo: ficar esperando para ver o que ia acontecer e deixar meu futuro nas mãos de outros. Ouvi dizer que tinham de vender jogadores ou de baixar os salários dos jogadores e a verdade é que não queria passar por isso, nem me encarregar de obter algo que tivesse a ver com tudo isso", completou.

Messi aceitou a oferta financeira e vai tentar reerguer o lanterna da competição, com somente 15 pontos após 16 partidas. Ele se apresenta após defender a Argentina nos amistosos contra Austrália e Indonésia, dias 15 e 19 de junho, respectivamente. Nos últimos dias, o pai do jogador teve reuniões com o Barcelona, mas as negociações não avançaram. Há dois meses, quando já se sabia que ele não ficaria no PSG, seu pai negocia um novo contrato.

O jogador queria definir seu futuro antes de defender o país na Data Fifa. O Inter Miami nunca foi a primeira opção de Messi, que mesmo em rota de colisão com o presidente do Barcelona, Joan Laporta, jamais negou que sonhava em vestir novamente a camisa do clube. Ele jogará na equipe de David Beckham por causa do Fair Play Financeiro da equipe espanhola.

Desde a eliminação na Liga dos Campeões, Messi ficou sem clima para permanecer no Paris Saint-Germain. O argentino virou alvo dos revoltados torcedores do time de Paris e acabou sendo perseguido e vaiado. Uma viagem sem autorização para a Arábia Saudita acabou estremecendo de vez a relação do atleta com o clube após receber multa. Um pedido de desculpas de nada adiantou e o contrato não foi renovado após duas temporadas.

No jogo de sua despedida, organizado pelo Paris em seu estádio, Messi foi novamente vaiado pelos torcedores. Ele nunca esteve feliz no PSG.

A ida para a Arábia Saudita chegou a ser especulada como chance de o astro acertar sua transferência ao Al-Hilal. As altas cifras oferecidas, porém, parecem não ter motivado o jogador, que jamais escondeu o sonho de retornar à Espanha. Messi já adiantou que voltará a morar em Barcelona com a família, mas um retorno ao clube ficou inviável por causa do teto de gastos estipulado pela Fifa. O clube não tinha como inscrevê-lo na LaLiga. O Barcelona melhorou suas finanças nesta temporada, com a conquista do Campeonato Espanhol, mas ainda está longe de brigar com os gigantes da Europa.

Seu pai e agente, Jorge Messi, até foi flagrado no clube catalão. Disse, inclusive, que o filho sonhava em vestir novamente a camisa 10 da equipe onde se consagrou após 19 temporadas - desde a base. O problema é que teria de receber um salário muito baixo para poder atuar a fim de o Barcelona não ficar impossibilitado de realizar novas contratações.

"O pacote que estaria sendo oferecido ao jogador, se confirmado, além de ser comercialmente agressivo é também disruptivo, pois tornaria o Messi sócio da Adidas e Apple nas receitas geradas pela liga americana. Isso não é algo trivial quando imaginamos uma empresa do tamanho da Apple. Mostra também a maturidade do mercado americano quando os demais clubes da liga aceitam ceder alguma fatia do bolo e ver seu adversário ser reforçado com o melhor jogador do mundo em prol de crescer o bolo de uma forma maior no futuro. Precisamos apreender essa lição rapidamente aqui no Brasil", afirmou Eduardo Carlezzo, advogado especialista em direito desportivo.

Especialista em marketing esportivo e professor da ESPM, Ivan Martinho vê o momento como histórico para o Inter Miami. "Ás vésperas de sediar uma Copa do Mundo e seguindo a tradição de criar um ambiente convidativo para grandes estrelas como Beckham, Kaká, Ibrahimovic e outros, a MLS e o Inter Miami parecem dar a maior cartada de sua história com a contratação de Messi, deixando pra trás o sonho catalão do retorno ao Barcelona ou da reedição da rivalidade com Cristiano Ronaldo no futebol árabe. Miami é a cidade mais latina dos EUA e uma das que mais recebe turistas, fatos que trazem identificação imediata com a nova estrela e futuros capítulos promissores para o futebol ‘jogado com os pés’ no maior mercado esportivo do mundo", afirmou.

Desde que se aposentou, em 2014, David Beckham tem se mostrado bem agitado nos bastidores do futebol. Ídolo do Manchester United e da seleção da Inglaterra, hoje ele é um dos donos do Inter Miami, time de futebol da MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos. Em recente entrevista, o ex-jogador contou que uma de suas metas é trazer nomes como Neymar, Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo para defender sua equipe.

Em entrevista à ESPN americana, o ex-meio-campista declarou que jogadores de alto nível como os citados serão atraídos a jogar pelo Inter Miami assim que seus dias de glória na Europa terminarem. Da relação, Neymar é o mais jovem, com 29 anos. Já Cristiano Ronaldo, de 36, e Lionel Messi, de 33, estão há mais tempo no Velho Continente e já fizeram história jogando por lá.

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"Quando nós anunciamos o Miami, sempre tiveram conversas sobre quais jogadores nós iríamos estar dispostos a trazer, fosse Ronaldo, Messi ou Neymar", declarou Beckham. "Sempre haverá este tipo de discussão. Eu atualmente não penso que será dureza para os jogadores decidirem, para ser honesto, porque temos um ótimo lugar."

E, de fato, o Inter Miami já se mostrou forte no mercado até então mais discreto dos Estados Unidos. O time da Flórida tem em seu elenco nomes conhecidos mundialmente, como o argentino Gonzalo Higuaín, o francês e campeão do mundo Blaise Matuidi e o mexicano Rodolfo Pizarro. Entretanto, na última temporada, o clube ficou apenas na 10ª colocação da Conferência Leste, ficando de fora da primeira rodada dos playoffs em um torneio marcado pela pandemia do novo coronavírus.

Assim que se aposentou, Beckham exerceu seu poder de compra do Inter Miami em 2014. Quatro anos depois, assumiu de fato a direção da equipe norte-americana, junto a seus sócios. Segundo o dirigente inglês, um clube reerguido na Flórida tem extremo potencial de atrair estrelas globais que procuram por novos desafios.

"Obviamente, é uma cidade incrível", elogiou Beckham. "Eu sinto que temos uma grande torcida, mas eu também entendo que tem um grande talento em Miami e no sul da Flórida, e eu acho que temos uma oportunidade real aqui. Miami é uma cidade que naturalmente atrai jogadores que são grandes estrelas na Europa", finalizou.

Fora da Juventus, que já havia anunciado a rescisão de contrato de forma amigável, o centroavante argentino Gonzalo Higuaín já tem um novo time. Nesta sexta-feira, o jogador de 32 anos foi anunciado como novo reforço do Inter Miami, clube da MLS (Major League Soccer) que possui o ex-jogador inglês David Beckham como dono.

"Estamos muito felizes por fecharmos o negócio com Gonzalo e somarmos um experiente goleador, que brilhou nos melhores times e ligas do mundo", comentou Paul McDonough, diretor esportivo da equipe dos Estados Unidos, em um comunicado divulgado nas redes sociais e no site oficial do clube da Flórida, que faz sua primeira temporada na MLS.

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Higuaín foi contratado para a vaga de "Designated Player", que significa que ele pode receber acima de um teto salarial imposto pela MLS. O argentino é mais um nome de destaque internacional a atuar na liga, que já teve o brasileiro Kaká, sueco Zlatan Ibrahimovic e os ingleses Steven Gerrard, Frank Lampard e Wayne Rooney.

No Inter Miami, Higuaín será o novo camisa 9 e vai se juntar ao ex-companheiro de Juventus, o francês Blaise Matuidi. "Quero agradecer ao Inter Miami pelo esforço que fez para me contratar. Acredito que será uma grande experiência na minha vida. É o que buscava: uma nova experiência, uma nova liga e uma cidade agradável. Estou muito feliz de estar aqui", afirmou o argentino no comunicado oficial de sua contratação.

Con sua chegada ao Inter Miami, Higuaín encerra uma larga passagem pelo futebol europeu. Ela começou em 2006 no Real Madrid, onde jogou por sete temporadas. Da Espanha foi para a Itália, onde primeiro atuou no Napoli de 2013 a 2016. Saiu do clube napolitano e foi para a rival Juventus, onde fez 149 partidas com 66 gols marcados e 16 assistências. Foram três títulos do Campeonato Italiano, além de outros dois da Copa da Itália.

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