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O deputado federal Danilo Cabral (PSB) pediu ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que ele entregasse o cargo de auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Cabral encontrou Vélez nesta quarta-feira (27), durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados.  

“O próprio governo tem atacado diariamente sua dignidade como ministro. Avalie, em nome de sua dignidade pessoal e dos interesses do Brasil, se não está na hora de Vossa Excelência entregar o cargo”, disse o pessebista ao titular do MEC.

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O conselho de Danilo ao ministro foi dado no mesmo dia em que a imprensa nacional repercute mais uma demissão da pasta. Desta vez, do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius Rodrigues. Neste mesmo encontro, Vélez chegou a afirmar que Rodrigues foi demitido após ter “puxado o tapete” do ministério.

Falta de prioridade

Durante a audiência o ministro fez referências aos resultados positivos de Pernambuco na educação. Danilo Cabral, em sua participação, destacou que, para estar entre os estados com melhor Ideb no Brasil, o Estado tornou a educação uma política pública central desde a primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos.

“E é exatamente isso que falta ao governo atual. Esse governo não coloca a educação como uma política estratégica para o país e o senhor não pode ficar omisso”, criticou Danilo Cabral, que é ex-secretário de Educação de Pernambuco e foi presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na última Legislatura. O deputado acrescentou que “quando avançamos em Pernambuco, fizemos com base em planejamento com metas, prazos, responsáveis e indicadores”.

Danilo Cabral frisou que o ministro sequer fez referência ao Ideb, que é o principal indicador de avaliação de resultado. Também criticou o fato de não haver informações sobre as posições do ministro em relação ao Fundeb (expirará em 2020), ao teto dos gastos, que tem reduzido os investimentos na área, e nem mesmo à Reforma da Previdência no que tange os professores. “Além de a proposta promover o aumento no tempo de contribuição para a carreira do magistério, iguala homens e mulheres em relação à idade mínima. É uma contradição, tendo em vista que a regra geral estabelece essa diferenciação. E não leva em consideração que é uma profissão muito desgastante e o estresse faz parte da realidade”, comentou.

A audiência pública foi realizada na Comissão de Educação, com o objetivo de que Ricardo Vélez Rodríguez falasse sobre o andamento dos trabalhos no MEC.

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