Tópicos | iPhone XS Max

Nunca um smartphone custou tanto: a versão mais cara do iPhone XS Max, celular premium lançado pela Apple em setembro, vai chegar ao Brasil por R$ 9.999 - nos EUA, o mesmo aparelho sai por US$ 1.449. Nesta terça-feira (30), a fabricante americana anunciou os preços de seus novos modelos de aparelhos para o mercado nacional. Ainda sem data de lançamento prevista por aqui, os dispositivos vão partir de R$ 5,2 mil - um salto considerável na comparação com 2017, quando o iPhone mais barato chegou às lojas por R$ 4 mil.

Para especialistas ouvidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", dois fatores influenciam diretamente na alta dos preços do iPhone. O primeiro é a estratégia adotada pela Apple para vender aparelhos cada vez mais caros. "A Apple sempre antecipa as tendências de mercado e isso vale também para os preços", diz Renato Meireles, analista de dispositivos móveis da consultoria IDC Brasil. A tática foi iniciada no ano passado, quando a empresa revelou o iPhone X, que era vendido por US$ 1 mil nos EUA e por R$ 7 mil por aqui.

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Além da opção da Apple de elevar preços, a flutuação do câmbio afetou o preço do aparelho por aqui. Em 2017, quando o iPhone X foi lançado, a moeda americana era negociada a R$ 3,18. Nesta terça, encerrou o dia cotada a R$ 3,69. Porém, quando os novos modelos foram revelados, há mais de um mês, o dólar operava acima de R$ 4.

"A Apple não mudará muito o preço do iPhone no mercado brasileiro. Para não ser afetada pelo câmbio, ela usa uma conversão muito acima do mercado", explica Eduardo Pellanda, professor da PUC-RS. Para o professor, é simbólico que um smartphone chegue à marca de R$ 10 mil e custe tanto quanto um carro usado. "O celular é o símbolo de status desse século. Antes, o jovem comprava um carro quando tinha o primeiro emprego. Agora, compra um smartphone."

Trilhão

Ao elevar preços globalmente, a Apple bateu recorde de receita e conquistou os investidores, chegando à marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado em agosto. E fez isso sem elevar o volume de aparelhos vendidos. Hoje, a companhia vale US$ 1,03 trilhão. Essa marca poderá ser elevada amanhã, após a divulgação do balanço da Apple para o terceiro trimestre de 2018. O resultado já será influenciado pelo início das vendas dos novos iPhones XS e XS Max, cujos preços vão de US$ 1 mil a US$ 1,45 mil nos EUA.

A estratégia de aparelhos "premium" foi seguida pela concorrência - recentemente, a Samsung também lançou aparelhos com preços superiores a US$ 1 mil, caso do Galaxy Note 9. "Criou-se um novo patamar no mercado", diz Pellanda.

O respeitado ranking DxOMark lançou nesta quarta-feira (3) os resultados de seus testes com a câmera do iPhone XS Max. O celular da Apple, anunciado em setembro, ficou em segundo lugar na lista geral, perdendo apenas para um smartphone da fabricante chinesa Huawei, o P20 Pro, que foi revelado em março passado.

Embora a empresa de testes tenha elogiado a câmera do smartphone top de linha da Apple por sua qualidade de imagem e vídeo sob luz forte e em ambientes mais escuros, o seu modo zoom ficou para trás nas avaliações.

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Segundo o site, a tecnologia para ampliar imagens acaba tirando muita qualidade das fotos e perde para soluções usadas por concorrentes. O foco automático do iPhone XS Max, porém, teve um desempenho acima da média, conseguindo nota 100 em fotos e 91 em vídeo.

"O destaque da câmera é sua excelente qualidade de vídeo sob luz forte. As gravações feitas ao ar livre em um dia claro mostram uma faixa dinâmica muito ampla, cores vivas e altos níveis de detalhes. Além disso, um sistema de estabilização de imagem muito eficaz reduz a oscilação da câmera ao mínimo", informa o site.

Na avaliação final, o iPhone XS Max conquistou 105 pontos no raking geral do DxOMark. O Huawei P20 Pro continua liderando a lista, com 109 pontos.

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Os primeiros compradores dos novos iPhone XS e XS Max da Apple estão reportando que os smartphones apresentam uma falha - a fraca capacidade de captar o sinal Wi-Fi e de redes móveis. Relatórios de usuários do Reddit sugerem que os problemas são constatados em várias operadoras. As informações são do site Business Insider.

Alguns consumidores dizem que seus iPhones mais antigos, como o iPhone 7 e o iPhone X, têm melhor intensidade de sinal do que os novos modelos, lançados há poucos dias. Questionada pelo Business Insider, a Apple não respondeu ao pedido de comentários sobre o caso.

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Um relatório do blog de tecnologia WiWavelength publicado no último dia 12 diz que os novos modelos possuem menor intensidade do sinal. Testes realizados em um ambiente de laboratório descobriram que o sinal é significamente mais fraco do que o disponível no iPhone 8 e iPhone X.

De acordo com o post do blog, a questão do sinal ruim no novo modelo de iPhones pode estar ligada a um problema estrutural causado pela maneira que as quatro antenas são incorporadas aos smartphones. Se a teoria se confirmar, a falha não poderá ser corrigida com uma simples atualização de software.

Alguns dos clientes impactados lançaram a teoria de que o problema poderia estar relacionado ao modem utilizado nos novos smartphone da Apple. Isso porque o iPhone XS e iPhone XS Max utilizam chips da Intel, enquanto os modelos anteriores usavam uma combinação de componentes da Qualcomm e Intel.

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O iPhone XS e XS Max chegaram nesta sexta-feira (21) às lojas da Apple dos EUA e em mais de 25 países europeus e asiáticos. O Brasil não está na lista. A Apple não tem data certa para o início das vendas nas em território nacional, mas disse que elas devem ocorrer até o mês de dezembro.

Com valores que começam na casa dos US$ 1 mil nos EUA, os novos aparelhos trazem o novo processador da Apple que é até 30% mais veloz e tecnologia eSIM, que permite aos usuários utilizar números de duas operadoras diferentes em seu celular. Em todo o mundo, com exceção da China, um dos chips será virtual e o outro, físico.

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Os novos modelos têm a nova certificação de proteção contra água que permite a submersão do produto em até 2 metros de profundidade por até 30 minutos. O iPhone XS possui tela OLED de 5,8 polegadas e o iPhone XS Max é o maior já fabricado pela Apple, com 6,5 polegadas. A bateria também foi aprimorada, e promete oferecer alguns minutos a mais de uso. Eles são vendidos em versões de 64, 256 ou 512 GB.

Novo Apple Watch

Além dos novos iPhones, o Apple Watch Series 4 também foi lançado. O relógio inteligente traz um recurso que permite detectar batidas irregulares no coração e fazer eletrocardiograma. O produto também ganhou um sensor de queda capaz de fazer uma chamada de emergência caso o usuário não levante.

A nova versão tem telas maiores e auto-falantes mais potentes. O chip desta nova versão é dual-core de 64 bits, garantindo uma performance até duas vezes mais veloz. De acordo com a empresa, o Apple Watch Series 4 é a prova d'água e tem capacidade de bateria para até 18 horas.

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A Apple anunciou, nesta quarta-feira (12), sua próxima geração de smartphones. Os três novos modelos são chamados iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR. Com tela de 5,5 polegadas, 6,5 polegadas e 6,1 polegadas, respectivamente, os smartphones têm um design quase idêntico ao do seu antecessor, o iPhone X, mas há algumas diferenças notáveis, como o processador A12.

Com tela de 6,5 polegadas, o iPhone XS Max é o maior modelo já criado pela Apple. O iPhone XS e XS Max vêm nas cores ouro, prata e cinza e são feitos com aço cirúrgico. A equipe da Apple também atualizou a resistência à poeira e à água dos celulares, atingindo a classificação IP68, permitindo mergulhos em até 2 metros de profundidade por 30 minutos.

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A Apple garante que os telefones foram testados em muitos líquidos, incluindo suco de laranja, chá, vinho e cerveja. Os celulares também trazem o novo chip A12 Bionic, o primeiro de 7 nm da indústria, com 6,9 bilhões de transistores e uma CPU de 6 núcleos, prometendo até 30% mais agilidade ao abrir aplicativos.

No quesito de armazenamento, os novos iPhone XS e iPhone XS Max vêm com até 512 GB de memória interna. A câmera dupla tem 12 megapixels em cada sensor, com estabilizador óptico e aberturas de f/1.8 e f2.4. Na parte da frente, os usuários contarão com 7 megapixels com abertura f/2.2.

Além disso, o FaceID - sistema de reconhecimento facial da Apple - continua presente nos novos iPhones. Graças ao novo processador, a Apple consegue dar aos iPhones a possibilidade de gravar com som estéreo. Outra boa novidade é que a bateria dos aparelhos dura 30 minutos a mais do que a do iPhone X.

Segundo a Apple, o iPhone XS Max tem a maior bateria de iPhone de todos os tempos, e oferece até 90 minutos a mais de uso. Além disso, os modelos também terão suporte dois números de telefone, permitindo que os usuários alternem entre operadoras.

iPhone XR com tela LCD e novas cores

Quase no fim do evento, a Apple apresentou seu terceiro modelo - o iPhone XR. O smartphone tem tela LCD de 6,1 polegadas e será lançado em uma nova gama de cores, incluindo azul, coral, branca, amarela e preta. Criado para ser uma versão mais barata, o iPhone XR também inclui o FaceID, display que vai até as bordas e chip A12.

A câmera, porém, é mais simples e tem sensor único de 12 megapixels com abertura f/1.8. Para selfies, os usuários poderão contar com 7 megapixels. A bateria do iPhone XR, segundo a Apple, dura até 90 minutos a mais do que a do iPhone 8 Plus.

Preço e disponibilidade

O iPhone XR terá três opções de armazenamento (64, 128 e 256 GB) e custará a partir de US$ 749 nos EUA. A pré-venda começa no dia 19 de outubro e o lançamento será no dia 26 do mesmo mês.

Já o iPhone XS custará a partir de US$ 999 nos EUA, com versões de 64, 256 e 512 GB. O iPhone XS Max, por sua vez, terá preços iniciando na casa dos US$ 1.099, também com as mesmas três opções de memória interna.

O lançamento será no dia 21 de setembro. Todos os três dispositivos anunciados funcionam com o iOS 12, que será lançado já no próximo dia 17 para todos os iPhones compatíveis.

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