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Isaquias Queiroz chegou na Olimpíada do Rio falando que queria conquistar três medalhas, não importava a cor. E neste sábado ele cumpriu a promessa ao garantir o segundo lugar ao lado de Erlon de Souza, no C2 1.000 metros da canoagem velocidade. Antes, havia obtido a prata no C1 1000m e o bronze no C1 200m. O feito de Isaquias é histórico. Pela primeira vez um atleta do País conquistou três pódios numa mesma edição de Olimpíada.

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Antes do baiano, só quatro atletas já tinham chegado à marca de duas medalhas em uma única edição: Guilherme Paraense e Afrânio da Costa, no tiro esportivo, nos Jogos de 1920, e os nadadores Gustavo Borges, em 1996, e Cesar Cielo, em 2008. Com o feito, Isaquias leva o recorde nacional para um novo patamar. "Fico muito feliz por meu nome entrar no livro dos recordes do esporte brasileiro, mas a verdade é que não depende só de mim. A minha equipe toda está de parabéns, se eles não estivessem comigo a vitória não valeria a pena e eu não conseguiria alcançar esses objetivos. Eu dedico essa vitória a equipe da canoa, que é maravilhosa e não deixou a gente na mão", afirmou Isaquias ao fim da prova.

Outra marca histórica é ser o primeiro atleta da canoa no mundo a conquistar três medalhas numa mesma Olimpíada. Antes dele, apenas atletas do caiaque chegaram a tal façanha: o soviético Vladimir Parfenovich, em 1980, os suecos Lars-Erik Moberg e Agneta Andersson, em 1984, a búlgara Vanja Gesheva e a alemã Birgit Fischer, ambas em 1988, e a húngara Rita Köbán, em 1992.

Nascido em Ubaitaba, no sul da Bahia, Isaquias Queiroz descobriu a canoagem aos 11 anos, através do projeto "Segundo Tempo", do Governo Federal. O que começou como uma brincadeira logo revelou ser um talento e chamou a atenção dos técnicos.

Antes de chegar às Olimpíadas como uma das grandes apostas de medalha da delegação, Isaquias já havia sido tricampeão mundial, em 2013 (foto abaixo), 2014 e 2015. Além disso, ganhou medalhas na Copa do Mundo de Canoagem, em 2014, e nos Pans do México (2014) e Canadá (2015).

Desde 2013, Isaquias treina com o espanhol Jesus Morlán, que já tinha cinco medalhas olímpicas pela seleção do seu país. "Estou satisfeito com esse feito histórico. Eu vim para cá com um objetivo e devo isso ao Comitê Olímpico, que trouxe um técnico maravilhoso. Sou o primeiro a ganhar três medalhas em uma única edição, e fazer isso em casa é especial, é melhor ainda. Quero agradecer ao público e aos brasileiros que acreditaram na gente e que lotaram a arquibancada aqui", completou.

Ficha técnica

Nome: Isaquias Queiroz dos Santos

Data de nascimento: 03/01/1994 (22 anos)

Local de treinamento: CT Lagoa Santa - MG

Provas: C1 200m, C1 1000m e C2 1000m

Com informações da Agência Estado, AFP e da Confederação Brasileira de Canoagem

O canoísta brasileiro Isaquias Queiroz, remando ao lado de Erlon de Souza, venceu sua bateria do C2 1000 m e garantiu classificação direta à final da prova, nesta sexta-feira (19), na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Os brasileiros, campeões do mundo em Milão-2015 na categoria, completaram a distância em 3 minutos 33 segundos e 269 milésimos, melhor tempo geral, cruzando à linha de chegada com dois segundos de vantagem sobre os segundos colocados da primeira bateria, os ucranianos Dmytro Ianchuk e Taras Mishchuk.

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Na segunda bateria, os alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey, maiores rivais de Isaquias e Erlon na briga pelo ouro olímpico, também venceram e avançaram à final do C2 1000 m, com tempo de 3:33.482.

Na terça-feira, Brendel se tornou bicampeão olímpico do C1 1000 m, deixando Isaquias com a prata, após briga muito equilibrada durante toda a prova com o brasileiro. Prata no C1 1000 m e bronze no C1 200 m, Isaquias buscará na final do C2 1000 m se tornar o primeiro atleta do Brasil a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

A final do C2 1000 m está marcada para este sábado às 9h34, horário de Brasília. As classificatórias desta sexta-feira contaram com outros atletas brasileiros. Na bateria de abertura do Caiaque K1 200 m, Édson Isaias da Silva completou a prova com o sétimo melhor tempo da bateria (35.665), o 20º no geral, e não brigará por uma medalha na final.

Já a equipe brasileira do K4 1000 m, composta por Roberto Maelher, Vagner Souta, Celso Oliveira e Gilvan Ribeiro, chegou em sexto lugar na eliminatória e se classificou às semifinais.

Serghei Tarnovschi, da Moldávia, medalhista de bronze da canoagem C1 1000 m nos Jogos do Rio e um dos principais rivais do brasileiro Isaquias Queiroz, foi suspenso nesta quinta-feira (18), com efeito imediato, por ter sido flagrado em exame antidoping realizado antes da competição, informou a Federação Internacional de Canoagem (ICF).

Tarnovschi, de 19 anos, não poderá participar da prova dos C2 1000 m, à qual estava inscrito com o irmão Oleg.

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A fase classificatória do C2 1000 m acontece na sexta-feira, e o barco brasileiro, que terá Isaquias e Erlon Silva, é um dos favoritos ao ouro. No ano passado, em Milão, os dois conquistaram o título mundial da modalidade.

No C1 1000, Isaquias levou a prata, chegando quase dois segundos à frente de Tarnovschi.

Nesta quinta-feira, o baiano também subiu ao pódio, com o bronze nos C1 200 m.

Isaquias Queiroz conquistou nesta quinta-feira (18) a medalha de bronze na canoagem velocidade, percurso de 200 metros nos Jogos Olímpicos. Na prova do C1 200m, disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, o brasileiro ficou atrás do ucraniano Iurii Cheban, que levou o ouro, e de Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, que faturou a prata.

Principal nome da canoagem de velocidade brasileira, o baiano de Ubaiatuba fechou a prova em 39s638. Na semifinal, na última quarta-feira, ele tinha cravado 39a659, a melhor marca entre todos os concorrentes. Cheban foi campeão olímpico com 39s279. Já Demyanenko fechou a prova do C1 200m em 39s493.

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Favorito ao ouro, Isaquias não conseguiu repetir o desempenho que teve no Mundial de Canoagem de Milão do ano passado, por exemplo, quando concluiu os 200 metros em 38s915 e também levou o bronze - caso tivesse o mesmo desempenho, teria faturado a medalha de ouro no Rio-2016.

Após fazer um início de prova ruim, figurando nas últimas posições, Isaquias conseguiu se recuperar, mas só garantiu o seu lugar no pódio na parte final, em uma disputa muito acirrada com o espanhol Alfonso Benavidez Lopez de Ayala, que foi apenas 0s021 mais lento do que o brasileiro.

Esta foi a segunda medalha conquistada por Isaquias nos Jogos do Rio. Na última terça-feira, ele ficou com a prata na C1 1.000 metros. Com isso, Isaquias se igualou agora aos nadadores Gustavo Borges (1996) e César Cielo (2008) e aos atiradores Afrânio da Costa (1920) e Guilherme Paraense (1920), brasileiros que foram duas vezes ao pódio de uma mesma edição dos Jogos Olímpicos.

O baiano, porém, tem como meta subir três vezes ao pódio no Rio. Ele ainda vai disputar a C2 1.000m em dupla com Erlon de Souza. Os dois foram campeões mundiais no ano passado e são favoritos ao ouro olímpico. As semifinais serão nesta sexta-feira, com a final sendo disputada no dia seguinte.

O brasileiro Isaquias Queiroz, grande esperança de medalha para o país, conquistou a prata no C1 1000, nesta terça-feira, na Lagoa Rodrigo de Freitas, chegando atrás do alemão Sebastian Brendel e se tornando o primeiro medalhista olímpico da história da canoagem do Brasil.

Em corrida emocionante, Isaquias ficou lado a lado com Brendel durante praticamente toda a prova, mas acabou não aguentando o ritmo do alemão nos último 200 m, completando a distância em 3 minutos 58 segundos e 529 milésimos, 1.6 segundos atrás do agora bicampeão mundial (3:56.926). O bronze ficou com o moldavo Serghei Tarnovschi (4:00.852).

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Ao fim da prova, Isaquias, visivelmente cansado, comemorou muito o segundo lugar. O baiano de 22 anos se prepara agora para competir nos C1 200 e C2 1000, este último ao lado de Erlon Souza.

Depois do dia histórico de segunda-feira (15), com uma medalha de cada cor, o Brasil pode aumentar ainda mais a safra neste terça-feira (16), com dois fortíssimos candidatos ao ouro olímpico, Isaquias Queiroz e Robson Conceição.

O primeiro estreou em grande estilo, ao vencer sua bateria na eliminatória da prova C1 1000 da canoagem. Dessa forma, Isaquias não teve que disputar as semifinais, uma vantagem significativa em relação ao outros competidores. No caso de Robson, a medalha já está garantida, mas ainda falta definir a cor, entre ouro e prata. A resposta sai às 19h15 desta terça-feira, na final contra o francês Sofiane Omiha.

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No estádio Olímpico de atletismo, Fabiana Murer fará sua estreia no salto com vara, para tentar fazer como o Thiago Braz, que acaba de conquistar um ouro espetacular no masculino. Já o handebol feminino entra na sua fase decisiva, com o duelo entre Brasil e Holanda nas quarta de final

O vôlei de praia também está afunilando, com as três duplas brasileira ainda vivas no torneio disputando as semifinais, assim como a seleção feminina de futebol.

Veja a programação desta terça:

- Atletismo:

Salto com vara - Fase classificatória

(9h45) Fabiana Murer e Joana Ribeiro Costa

1.500 m masculino - Séries

(10h30) Thiago André

100 m com barreiras - Fase classificatória

(11h05) Fabiana Moraes e Maila Machado

200 m masculino - Fase classificatória

(11h50) Bruno Lins

110 m com barreiras - semifinal

(21h05) Éder Souza e João Vitor de Oliveira

Salto em distância - Fase classificatória

(21h05) Keila Costa e Elaine Martins

- Boxe:

Final da categoria até 60 kg

(19h15) Robson Conceição x Sofiane Oumiha (FRA)

- Canoagem velocidade:

C1 1000 - Final

(9h08) Isaquias Queiroz

- Futebol feminino

Semifinal

(13h00) Brasil x Suécia

- Ginástica artística

Barra fixa masculina

(15h34) Francisco Barreto

- Handebol feminino

Quartas de final

(10h00) Brasil x Holanda

- Hipismo

Saltos

(10h00) Competição por equipes

(11h20) Eduardo Pereira de Menezes

(12h15) Stephan de Freitas Barcha

(12h50) Álvaro Affonso de Miranda Neto

(13h20) Pedro Guimarães

- Levantamento de peso

Acima de 105 kg - Final

(19h00) Fernando Reis

- Maratona Aquática

(9h00) Allan do Carmo

- Polo Aquático

Quartas de final

(15h10) Brasil x Croácia

- Saltos ornamentais

Trampolim 3 m masculino

(10h00) César Castro

- Vela

49er Skiff: Marco Grael e Gabriel Borges

(13h05) Regata 10

(14h05) Regata 11

(15h05) Regata 12

Laser Radial - Barco individual: Robert Scheidt

(14h05) Reagata das medalhas

470 barco de dupla masculino: Henrique Haddad e Bruno Bethlem

(13h05) Regata 8

(14h35) Regata 9

(15h55) Regata 10

49er FX Skiff: Kahena Kunze e Martine Grael

(13h05) Regata 10

(14h05) Regata 11

(15h05) Regata 12

470 barco de dupla feminino: Ana Barbachan e Fernanda Oliveira

(13h15) Regata 9

(14h30) Regata 10

Nacra 17 misto: Samuel Albrecht e Isabel Swan

(14h05) Regata 8

Finn: Jorge Zariff

(13h05) Regata de medlahas

-Vôlei de Praia

Semifinais

(16h00) Larissa/Talita x Ludwig/Walkenhorst (ALE)

(17h00) Alison/Bruno x Brouwer/Meeuwsen (HOL)

(23h59) Ágata/Bárbara x Walsh/Ross (EUA)

-Vôlei feminino

(22h15) Brasil x China

Isaquias Queiroz, grande esperança de medalhas do Brasil na canoagem de velocidade, estreou nos Jogos Olímpicos do Rio em grande estilo, garantindo a classificação direta para a final do C1 1000, ao vencer a série eliminatória, nesta segunda-feira, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Apenas o vencedor de cada bateria consegue avançar diretamete. Os demais precisam disputar uma semifinal, o que gera mais desgaste físico.

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A final está marcada para terça-feira (16) e o baiano de 22 anos é apontado como um dos favoritos ao ouro.

Competindo na segunda bateria, Isaquias assumiu a liderança a partir dos 100 m de prova e manteve um ritmo altíssimo, abrindo grande vantagem sobre os rivais.

Para a legria da torcida, que gritava seu nome na arquibancada monta na Lagoa, o brasileiro completou a distância em 3 minutos, 59 segundos e 615 milésimos, 1 segundo e 877 milésimos de vantagem sobre o segundo colocado, o tcheco Martin Fuksa.

Na primeira bateria, o alemão Sebastian Brendel, grande rival de Isaquias, também avançou diretamente para a final, assim como o moldavo Serghei Tarnovschi, vencedor da terceira.

Não importa a distância. Ajoelhado sobre uma canoa em um local de águas calmas, Isaquias Queiroz vai brigar por medalha. Neste sábado (22), o baiano surpreendeu e, numa prova de distância mais curta do que está acostumado, ganhou a medalha de bronze dos C1 200m no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade, em Milão. De quebra, classificou o Brasil para essa prova nos Jogos Olímpicos do Rio.

Isaquias é bicampeão mundial do C1 500m (prova que não é olímpica) e há dois anos é um dos melhores do mundo no C1 1.000m, distância na qual vai competir na Olimpíada - o Brasil tem convite. Foi bronze no Mundial de 2013 e liderava a prova na edição do ano passado, a uma remada do fim, quando sua canoa virou.

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Em 2015, em Milão (Itália), abriu mão de brigar pela medalha de ouro nas suas duas especialidades para tentar classificar o Brasil para provas às quais não tem convite para o Rio-2016. Na primeira tentativa, obteve sucesso. Mas ele já avisou que não vai participar dela na Olimpíada. O titular do barco é Nivalter de Jesus, quinto no Mundial de 2013.

Mas, como o evento deste ano é o único Pré-Olímpico da canoagem velocidade, a comissão técnica sabia que não podia correr riscos e escalou Isaquias para remar o C1 200m. Ele correspondeu faturando o bronze, com o tempo de 38s915, atrás do bielo-russo Aristem Kozyr (ouro) e o chinês Li Qiang (prata). Também Rússia, Lituânia, Azerbaijão e Hungria disputarão essa prova na Olimpíada.

Ainda neste sábado, mas na sessão vespertina em Milão, Isaquias volta à raia, acompanhado de Erlon Souza, para remar na semifinal do C2 1.000m. Nesta prova, basta a eles chegar à final que classificação o Brasil à Olimpíada.

Por conta da troca de canoas, Nivalter disputou o C1 1.000m em Milão e não se classificou sequer à final C - ele não está acostumado a remar distância tão longa, uma vez que é especialista em 200m. Como o Brasil tem convite para essa prova, o resultado não impacta na Olimpíada. No Rio, Isaquias deverá fazer frente ao alemão Sebastian Brandel e ao checo Martin Fuksa, ouro e prata no Mundial, que foram separados por apenas 0s017.

Havia ainda a possibilidade de o Brasil se classificar para a Olimpíada no K2 200m. Gilvan Bittencourt e Hans Mallmann precisavam ficar entre os três primeiros colocados da final B, mas terminaram apenas no nono lugar. No caiaque, o Brasil deve disputar apenas o K1 1.000m no Rio-2016, aproveitando-se de convite. Hans foi só o 51.º da fase de classificação nesta prova.

FINAL - Neste sábado, o Brasil também esteve na final do C2 500m. Aparecida da Silva e Andrea Oliveira ficaram em quinto, a mais de dois segundos e meio da medalha. A canoa feminina não consta no programa olímpico, de forma que a prova não contou com atletas que buscam vaga no Rio-2016.

O dia foi bom para o Brasil na canoagem velocidade. Depois de ganhar a medalha de prata no K4 1.000 metros, o País participou das eliminatórias de três provas e avançou à final de todas elas, com direito ao melhor tempo do dia no Isaquias Queiroz, no C1 200m. Assim, vai disputar todas as finais da modalidade.

Medalhista de bronze no Mundial, Isaquias completou a eliminatória do C1 200m em 40s189, colocando quase um segundo de vantagem sobre o mais rápido da outra bateria, o canadense Jason McCoombs, seu adversário na briga pelo título pan-americano. A final será nesta terça-feira, às 10h35 (horário de Brasília).

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No K1 200m, Edson Isaias foi o terceiro melhor de uma forte bateria que teve a presença de Argentina, Cuba e Estados Unidos. Na canoagem velocidade, o "C" indica que a embarcação é uma canoa. O "K", que é um caiaque.

A única que não avançou diretamente à final foi Edileia Matos, no K1 200m. Ela terminou em quarto a sua bateria eliminatória e precisou participar da semifinal, na qual foi a terceira colocada. Das 11 atletas inscritas, só duas foram eliminadas. Nove vão disputar a final nesta terça.

Na segunda-feira, a canoagem velocidade terá apenas finais. São cinco, sendo quatro de provas de 1.000 metros (K1, C1, K2 e C2 masculino) e uma de 500 metros (K1 feminino). O Brasil será representado em todas as provas, sendo candidato a conquistar pelo menos mais duas medalhas. No C1, Isaquias Queiroz quase ganhou o título mundial em 2014 - a sua canoa virou a poucos metros da linha de chegada.

O brasileiro Isaquias Queiroz conseguiu superar em grande estilo a decepção de ter ficado fora do pódio do C1 Masculino 1000 metros no Mundial de Canoagem, realizado em Moscou, ao sofrer uma queda no final da prova, no último sábado. Afinal, neste domingo (10), no último dia de competições, ele conquistou o bicampeonato do C1 500 metros.

Além disso, também neste domingo, Isaquias faturou a medalha de bronze com Erlon de Souza no C2 Masculino 200 metros. Já Valdenice Conceição também conquistou o bronze no C1 Feminino 200 metros, garantindo a primeira medalha da canoa feminina brasileira em mundiais.

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Na final do C1 500 metros, Isaquias completou a distância em 1min47s916. O alemão Sebastian Brendel ficou em segundo lugar, com 1min49s433, enquanto o checo Martin Fuksa garantiu a terceira colocação, com 1min49s726.

"É um pouco de felicidade e tristeza pela fatalidade que aconteceu ontem, mas levantei a cabeça, com meus amigos e todo mundo me fortalecendo. Vim focado e estou aqui subindo no pódio", disse o brasileiro.

No C2 Masculino 200m, Isaquias e Erlon de Souza ficaram em terceiro lugar, com o tempo de 36s064. A medalha de ouro foi garantida pelos russos Ivan Shtyl e Alexey Korovashkov, com 35s350, seguidos pelos alemães Robert Nuck e Stefan Holtz, com 35s706.

"É uma sensação maravilhosa (ser medalhista). Treinamos poucas vezes juntos, mas o resultado mostra que temos futuro. Com o Isaquias minhas características mudam um pouco em relação aos 1000m. Com ele forço bastante meu limite nos 200 metros", disse Erlon.

Já Valdenice Conceição faturou a medalha de bronze no C1 Feminino 200m com o tempo de 47s099, atrás apenas da canadense Laurence Vicent-Lapointe, a campeã, com 46s419, e da búlgara Staniliya Stamenova, a segunda colocada, com 46s977."Ano passado cheguei em quarto e este ano peguei o bronze. Treinei muito e espero que venham mais medalhas nos próximos campeonatos", disse a brasileira.

Também neste domingo, Andrea de Oliveira e Angela da Silva chegaram em quinto lugar na final do C2 Feminino 500 metros. Erlon de Souza e Ronilson Oliveira terminaram na oitava posição no C2 Masculino 1000 metros.

O brasileiro Isaquias Queiroz desperdiçou neste sábado uma excelente oportunidade de conquistar um lugar no pódio do Mundial de Canoagem, que está sendo realizado em Moscou, na Rússia. Nos últimos metros da final do C1 Masculino 1000 metros, ele sofreu uma queda quando liderava a disputa e não conseguiu concluí-la.

Isaquias era um dos favoritos a vencer a prova e vinha confirmando essa condição, liderando a disputa acirrada com o alemão Sebastian Brendel. Porém, pressionado, ele cometeu um erro e caiu. Assim, o alemão acabou se sagrando campeão mundial, conquistando a medalha de ouro com o tempo de 3min44s578.

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O erro no fim causa ainda mais decepção porque Isaquias havia sido o mais rápido das semifinais. Além disso, no ano passado, ele faturou a medalha de bronze no Mundial nesta mesma prova. Neste sábado, ele ficou fora do pódio e viu o checo Markin Fuksa terminar na segunda colocação, com 3min48s10, e o húngaro Attila Vadja garantir o terceiro lugar, com 3min49s296.

Ainda neste sábado, Isaquias e Erlon Souza se classificaram para a final do C2 200 metros ao ficarem em segundo lugar na sua série semifinal. No C1 Feminino 200 metros, a brasileira Valdenice Conceição também se garantiu na disputa de medalha.

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) soltou nota oficial nesta quinta-feira para rebater o desabafo feito pelo campeão mundial Isaquias Queiroz, na madrugada de quarta, pelo Facebook. No texto assinado pelo presidente João Tomasini Schwertner, a entidade afirma que "reconhece que há muito ainda a ser aprimorado", mas garante que o jovem de 19 anos, campeão mundial da canoagem velocidade há três semanas, está sendo reconhecido.

No seu desabafo, Isaquias escreveu que "Amanhã (quinta) darei início aos meus treinamentos, um novo ciclo, com uma miserável dor no peito. Ainda não caiu a ficha de ser o atual campeão mundial e o terceiro melhor do mundo em uma prova olímpica porque não mudou nada em minha vida financeiramente falando". Ele relatou que está com uma "tristeza transfigurada, quase depressão", que sente vontade "de jogar tudo pro ar e voltar as ser o 'Sem Rim', aquele moleque travesso e feliz".

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A confederação porém, nega que tenha prometido "qualquer prêmio por medalha" a Isaquias, que venceu o Mundial no C1 500m, prova que não é olímpica, e foi bronze no C1 1000m, que estava no programa dos Jogos de Londres.

A CBCa alega que o reconhecimento pelo trabalho do jovem de 19 anos, que havia sido campeão mundial juvenil, não é dado com prêmios em dinheiro. "O praxe da entidade é o reconhecimento dos resultados de seus atletas transformado em auxílio mensal, em estrutura, em possibilidades de participação nos principais eventos internacionais da canoagem velocidade pelo mundo afora, entre outras benefícios", diz a nota.

Isaquias, visto como promessa de medalha para 2016, treina e mora em um Centro de Treinamento na Represa de Guarapiranga, em São Paulo. Ali, é treinado por Jesús Morlán, espanhol que tem cinco medalhas olímpicas e 12 mundiais no currículo e é pago pelo COB. Com eles treina David Cal, maior medalhista olímpico da história da Espanha, que deixou o país dele em busca de melhores condições de treinamento no Brasil.

Ainda segundo a CBCa, Isaquias recebe suporte financeiro. "O atleta é contemplado pelo programa Bolsa-Atleta do Governo Federal desde 2010, recebeu ajuda de custo da CBCa de abril de 2011 a junho de 2013 e no Centro de Treinamento recebe desde junho de 2013 o valor máximo de bolsa-auxílio oferecido a um atleta da equipe permanente", diz a CBCa, que reforça: "É também um dos candidatos a receber o auxílio do programa Bolsa-Pódio em virtude dos resultados conquistados no Campeonato Mundial, realizado há cerca de um mês".

Pelo Bolsa-Pódio, a tendência é Isaquias, como medalhista de um Mundial em prova olímpica, receber o teto da bolsa, de R$ 15 mil mensais, além de recursos para pagar salários de equipe multidisciplinar e R$ 20 mil para usar da forma que entender durante o ano. A inclusão dele no programa, porém, depende de processo burocrático.

Outro ponto rebatido pela confederação foi a reclamação de Isaquias que mais chocou. "Tenho um documento em mãos que quando ganhei o mundial (juvenil) em 2011 meu ex-treinador ganhou R$ 10 mil por medalha e naquela ocasião ganhei duas. Para mim o presidente me levou para comer no McDonald’s", disse o atleta, contestado pela CBCa. "O valor pago ao técnico refere-se aos resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos e à classificação para os Jogos Olímpicos de Londres". Isaquias não esteve nessas competições.

Outros pontos levantados pelo campeão mundial, porém, não foram justificados pela CBCa. Isaquias reclamou, entre outras coisas, ter "que assinar uns documentos da Confederação que pedem para dizer que tenho dois remos que na verdade nunca chegaram em minhas mãos" e principalmente ter recebido "uma multa de R$ 1 mil por sair em uma foto sem a blusa do patrocinador oficial da confederação". "Por que não tive direito à defesa? Por que tiram o dinheiro que com esforço ganho para enviar todo mês para minha mãezinha?", questionou o canoísta, que ficou sem resposta.

Dono das duas únicas medalhas brasileiras em Mundial, o canoísta Isaquias Queiroz fez um desabafo sobre o descaso que afirma estar sofrendo da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Em sua página no Facebook, o atleta de 19 anos lembrou das inéditas conquistas no Mundial de Duisburg, disputado no início do mês, na Alemanha, quando ganhou o bronze no C1 1.000 metros e o ouro no C1 500 metros - também foi campeão mundial júnior há dois anos. Ele exige reconhecimento financeiro e até ameaça deixar o esporte.

"Ainda não caiu a ficha de ser o atual campeão mundial porque não mudou nada na minha vida. Estou com uma tristeza transfigurada, quase depressão, e às vezes sinto uma grande vontade de jogar tudo para o ar", escreveu Isaquias.

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O canoísta acusa o pagamento de R$ 20 mil a seu ex-técnico pelo título conquistado em 2011, no Mundial Júnior, mas garante não ter recebido qualquer valor de premiação. "O presidente (da CBCa, João Tomasini) me levou para comer no McDonald’s", contou.

Isaquias também reclamou das condições do CT da canoagem, que está localizado nas proximidades da Represa de Guarapiranga, em São Paulo. Lembrou ainda que metade da equipe que viajou para Duisburg (quatro atletas do caiaque) precisou custear a participação no torneio com recursos próprios.

"Agora vou esperar a punição que a Confederação Brasileira me dará por dizer a verdade e ficarei na eterna espera pelo reconhecimento em dinheiro das minhas medalhas", criticou Isaquias.

A CBCa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o presidente João Tomasini está viajando e que um posicionamento oficial sobre as declarações do atleta será dado nesta quinta-feira.

O brasileiro Isaquias Queiroz fez história neste fim de semana no Mundial de Canoagem, realizado em Duisburg, na Alemanha. Um dia depois de se tornar o primeiro representante do País a subir ao pódio em Mundiais, ele conquistou neste domingo o título do C1 masculino 500 metros.

No sábado, Isaquias, de apenas 19 anos, faturou a medalha de bronze na final do C1 masculino 1000 metros. E neste domingo ele fez ainda melhor no C1 masculino 500 metros, uma prova que não é olímpica, ao vencê-la com o tempo de 1min50s940. O pódio foi completado pelo usbeque Vadim Menkov, segundo colocado, com 1min51s939, e pelo alemão Erik Leue, que ficou em terceiro lugar, com 1min53s032.

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"Estava muito confiante para a prova. Estava com um tempo muito bom e sabia que poderia conquistar o ouro", disse Isaquias que neste ano faturou dois ouros no Campeonato Sul-americano, dois ouros no Festival Olímpico Australiano da Juventude, um ouro e uma prata na Copa do Mundo na Polônia e agora mais um ouro e um bronze no Mundial na Alemanha.

Também neste domingo, Nilvater Santos ficou em quinto lugar na final A do C1 masculino dos 200 metros, com 39s207. A prova foi vencida por Oleksandr Maksymchuk, do Azerbaijão, com 38s462, seguido pelo russo Ivan Shtyl (38s717) e pelo espanhol Alfonso Benavides (39s060).

Erlon Souza e Ronilson Oliveira terminaram na oitava colocação na final A do C2 masculino 200 metros, com 37s799. O ouro ficou com a dupla alemã, Robert Nuck e Stefan Holtz, com 36s331, que ficaram à frente dos russos Alexander Kovalenko e Nikolay Lipkin, com 36s551, e dos bielo-russos Dzmitry Rabchanka e Aliaksandr Vauchetski, que marcaram 36s654.

Já o brasileiro Celso Oliveira disputou a prova de longa distância do K1 Masculino 5000 metros e terminou na oitava colocação, com o tempo de 20min20s291. O vencedor da prova foi o australiano Ken Wallace (19min44s059), à frente do argentino Daniel Dal Bo (19min46s138) e do britânico Edward Rutherford (19min47s277).

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