Tópicos | Jair Ventura

Logo após o Corinthians anunciar a saída de Jair Ventura, o treinador divulgou nesta segunda-feira um comunicado por meio da assessoria de imprensa em que agradece ao clube pela oportunidade e deseja sorte e sucesso na próxima temporada.

"Só tenho a agradecer pela oportunidade que me foi dada. Saio ainda mais forte como pessoa e como profissional em relação ao dia em que cheguei, pela experiência de ter trabalhado em um dos maiores clubes do mundo", afirmou.

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Jair, no entanto, deixa o Corinthians com números muito ruins. Em pouco mais de três meses de trabalho, ele acumulou 19 partidas, com quatro vitórias, seis empates e nove derrotas, o que dá um aproveitamento de 31,11%, pior do que o do Vitória que terminou o Campeonato Brasileiro em penúltimo lugar (32,2%).

Apesar de não ter conseguido encontrar uma formação que desse resultado, Jair fez questão de dizer que "jamais faltou dedicação, vontade e empenho da parte de ninguém". O ponto alto de seu trabalho foi o vice da Copa do Brasil. "Mesmo com todas as dificuldades, num período de transição e mudanças, o grupo lutou e se entregou o tempo todo. Por pouco não fomos campeões da Copa do Brasil."

Por fim, exaltou o clube alvinegro e agradeceu ao presidente Andrés Sanchez. "O Corinthians é um gigante e tem que estar sempre no topo, brigando pelos títulos. Fico na torcida para que 2019 seja um ano muito melhor para o clube. Obrigado ao presidente pela confiança, a toda diretoria pelo apoio, a comissão técnica e aos jogadores pelo trabalho árduo e a Fiel Torcida por sempre nos empurrar, seja nos bons ou nos maus momentos. Sorte e sucesso", finalizou.

Mesmo antes de anunciar a saída de Jair, a diretoria do Corinthians já negociava com seu substituto. Fábio Carille já acertou sua saída do Al-Wehda, da Arábia Saudita, e espera somente o clube brasileiro pagar a multa rescisória contratual de US$ 700 mil (cerca de R$ 2,5 milhões) para poder ser oficializado como novo comandante corintiano.

Embora o Corinthians faça uma campanha ruim no Campeonato Brasileiro e ainda esteja ameaçado de rebaixamento, a diretoria do clube garante que Jair Ventura será mantido para a próxima temporada. O diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, assegurou que não há qualquer interesse em mudar o comando da equipe e fez questão de elogiar o técnico.

"Ele fica. Ele chegou em cima da hora, em finais de campeonato, já pegando semifinal da Copa do Brasil e um clássico contra o Palmeiras, enquanto a gente ainda está remontando o elenco. A gente tem o costume de deixar o treinador trabalhar. Vamos ver como é que vão ser os próximos jogos do Corinthians e não temos a intenção nenhuma de mudar. Acho que o treinador tem que ter tempo para trabalhar, fazer uma pré-temporada, para que se tenha resultado lá na frente", disse o dirigente.

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No comando do Corinthians, Jair tem 16 jogos, sendo quatro vitórias, cinco empates e sete derrotas. Apesar do retrospecto pouco favorável, o treinador não esconde sua vontade de permanecer para o ano que vem. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, no sábado à noite, em Itaquera, ele contou que está adaptado ao clube e projeta a renovação de contrato, já que o vínculo atual se encerra em dezembro.

"Está na mão da diretoria a minha permanência, mas lógico que quero muito ficar. Estou feliz, adaptado e temos um grupo muito bom. Tenho contrato até o final do ano que vem", explicou o comandante.

O elenco do Corinthians folgou neste domingo e retorna aos treinamentos nesta segunda-feira à tarde. Na quarta, o time enfrenta o Atlético-PR, às 21h45, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela antepenúltima rodada do Brasileirão.

O último treino do Corinthians antes da partida contra o Vasco, neste sábado, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, foi marcado por um protesto de torcedores organizados do clube, que criticaram duramente a diretoria e avisaram que o confronto contra os cariocas é "uma guerra". Ao final da manifestação, os líderes do movimento tiveram acesso a parte interna do CT Joaquim Grava e se reuniram com membros da diretoria, o técnico Jair Ventura e o goleiro Cássio.

Cerca de 300 torcedores estiveram presentes no protesto e cobraram, principalmente, o presidente Andrés Sanchez, que está na Europa para diversos assuntos, entre eles tentar uma reunião com representantes da Emirates para acertar o "naming rights" da Arena Corinthians e um patrocínio master. Muitas ameaças também foram feitas. "Ei, você aí, acabo com a sua vida se o Coringão cair" e "se o Corinthians rebaixar, olê, olê, olá, o pau vai quebrar!" foram alguns dos cânticos dos torcedores.

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Sem Andrés, quem recebeu os torcedores na parte interna do CT foram Alessandro Nunes (gerente de futebol) e Duílio Monteiro Alves (diretor de futebol), além de Jair Ventura e de Cássio, que participou de apenas uma parte da conversa. O Corinthians está em 13.º lugar, com 40 pontos, e tem apenas três a mais que a Chapecoense, primeira dentre os times que estão na zona de rebaixamento.

Enquanto torcedores gritaram e cobravam no lado de fora, Jair Ventura trabalhava e tentava definir o time, que está cheio de desfalques. A principal ausência foi o meia Jadson, com dores no joelho direito. Caso ele não possa atuar, Mateus Vital é quem entra. Douglas, suspenso, Romero, com a seleção paraguaia, e Carlos, com a seleção brasileira sub-20, são ausências certas.

O Corinthians deve ir a campo com Cássio; Fagner, Léo Santos, Henrique e Danilo Avelar; Ralf e Thiaguinho; Clayson, Jadson (Mateus Vital) e Pedrinho; Danilo.

O Corinthians retoma os trabalhos na tarde desta terça-feira (6) com o mesmo problema a martelar a cabeça da comissão técnica e dos jogadores: a falta de gols. A dificuldade ofensiva impede o time de conseguir se afastar da zona de rebaixamento e deixa os torcedores em alerta para as seis rodadas que faltam para o término do Campeonato Brasileiro.

O técnico Jair Ventura tem priorizado nos trabalhos a saída de bola, o posicionamento ofensivo, as conclusões a gol. Tem ensaiado jogadas e procura escalar entre os titulares aqueles que demonstram melhor desempenho em campo. Na teoria está tudo certo. O problema é que na prática a equipe está longe de conseguir fazer boas apresentações.

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Com a bola nos pés, o Corinthians demonstra nervosismo, cria pouco e praticamente não finaliza na meta adversária. Prova disso é o desempenho nos 13 jogos sob o comando de Jair Ventura. Em sete deles, a equipe passou em branco. E conseguiu três vitórias, quatro empates e seis derrotas - com aproveitamento de apenas 33,3%.

Jair Ventura já tentou de tudo. Deu chance aos centroavantes Roger e Jonathas. No último jogo entrou com Danilo improvisado na posição. Na derrota para o Botafogo por 1 a 0 no último domingo, a única boa oportunidade surgiu aos 49 minutos do segundo tempo e dos pés do zagueiro Léo Santos.

O capitão do time, Cássio, acha que o mau momento não é motivo para desespero. Atualmente, o Corinthians está a cinco pontos de distância da degola. Para o goleiro, ainda dá tempo de até sonhar com uma vaga na Copa Libertadores. "Quando foi campeão brasileiro a gente não se acomodou, agora também não podemos acomodar. Nem nos apavorar com essa situação. Acredito que ganhando duas partidas saímos dessa situação. Se for parar para pensar, se ganhássemos (do Botafogo) ficaríamos a quatro pontos da Libertadores", disse.

O Corinthians terá a semana inteira livre para treinar de olho no clássico contra o São Paulo, neste sábado, na Arena Corinthians, pela 33.ª rodada. Esse tempo entre um jogo e outro será importante para o time conseguir recuperar o meia Jadson e o volante Douglas.

Quem mais preocupa é Jadson, de 35 anos, pois está com um edema na panturrilha direita. A situação de Douglas é mais tranquila. O jogador levou uma pancada na coxa no treino do último sábado e foi poupado para evitar que o problema se agravasse. No entanto, não deve ser problema para o clássico.

O técnico Jair Ventura confirmou, no treino desta terça-feira, a formação do Corinthians que entrará em campo contra o Cruzeiro, quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. A boa notícia é o retorno do lateral-direito Fagner.

O jogador, que ficou de fora dos dois últimos jogos por causa de um problema na coxa esquerda, demonstrou estar recuperado e trabalhou normalmente entre os titulares na atividade realizada no CT do Coimbra, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fagner, no entanto, não deve suportar os 90 minutos. Para o seu lugar, o treinador testou o zagueiro Pedro Henrique e Mantuan, considerado o reserva imediato.

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Outra confirmação foi do quarteto ofensivo. Jair optou pela manutenção da equipe que vem atuando nas últimas partidas. Romero, Jadson, Mateus Vital e Clayson treinaram entre os titulares. O problema é que esses quatro meia-atacantes não vivem bom momento. Desde que o treinador assumiu, há sete jogos, o ataque fez apenas cinco gols.

Sob o comando de Jair, apenas Jadson marcou, na vitória sobre o Sport, por 2 a 1, há cinco partidas. Romero fez seu último gol há 17 jogos. Mateus Vital não marca desde maio e Clayson fez seu último gol em abril. Para o primeiro jogo da final, no entanto, a principal preocupação está em não ser vazado.

JOGADAS AÉREAS - Durante o último trabalho, Jair priorizou os cruzamentos na área de sua defesa. A preocupação ganhou peso depois da derrota por 3 a 0 para o Flamengo na Arena Corinthians, sexta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. Os dois primeiros gols saíram após cobranças de escanteio. O treinador não deixou que ninguém filmasse essa parte da movimentação.

No dia anterior, o zagueiro Henrique já havia comentado sobre essa preocupação. Nesta terça, Cássio concedeu entrevista coletiva mais cedo e pediu concentração à equipe. "Quem errar menos vai sair com a vitória. Uma decisão como essa vence nos detalhes", comentou.

No setor de marcação, a novidade vai ser a entrada do volante Gabriel na vaga de Douglas, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gabriel vinha atuando improvisado no lugar de Fagner na direita. Contra o Flamengo, sofreu com Vitinho. Agora voltará a sua posição de origem e atuará ao lado do veterano Ralf, de 34 anos.

HOMENAGEM - No início do treino desta terça, o meia Danilo recebeu uma placa do clube por ter completado 350 jogos com a camisa do Corinthians. O diretor de futebol, Duilio Monteiro Alves entrou no gramado enquanto os atletas faziam o aquecimento e prestou a homenagem ao veterano, de 39 anos. Na sequência, os atletas posaram para foto.

O lateral-direito Fagner deixou o campo no primeiro tempo do duelo com o Flamengo, na noite de quarta-feira, em São Paulo, com dores na coxa esquerda e deve ficar de fora do próximo jogo do Corinthians, contra o América Mineiro, neste sábado, às 19 horas, em Belo Horizonte, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após a vitória por 2 a 1 que levou o time paulista à final da Copa do Brasil, na arena corintiana, o técnico Jair Ventura evitou falar sobre o problema e aguardará por exames médicos. No entanto, aproveitou para alfinetar a diretoria do Flamengo. "O Fagner vai ser reavaliado, não sei se teve lesão, ele sentiu a mesma perna que foi alvo de tanta polêmica, que ficaram achando que a gente tinha burlado para ele não ir para a seleção. De vez enquanto a gente pré julga as pessoas", comentou.

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A polêmica aconteceu pouco antes do jogo de ida na semifinais entre as equipes, realizada no último dia 13, quando empataram sem gols no Maracanã. Fagner foi cortado da seleção brasileira por causa de uma lesão na coxa esquerda, mas conseguiu se recuperar a tempo de encarar os flamenguistas. O prazo inicial de recuperação era de duas a três semanas e, com isso, ele ficaria de fora dos jogos do Brasil e também do duelo de ida do mata-mata.

No entanto, o jogador apresentou melhora antes da previsão estabelecida pelo departamento médico corintiano e treinou na semana que antecedeu o duelo com o Flamengo. A diretoria rubro-negra ameaçou pedir uma punição ao Corinthians por agir de má fé. No final das contas, a confusão ficou só no bate-boca.

Na jogo desta última quarta-feira, Fagner sentiu a lesão ainda no primeiro tempo e foi substituído. Jair Ventura optou pelo volante Gabriel para o seu lugar em vez de Mantuan, que vinha sendo até então a segunda opção para a lateral direita. "Tenho gostado do Gabriel quando ele entra ali, mas isso pode mudar. No momento optei pelo Gabriel, ele já jogou comigo assim no Botafogo", justificou.

O Corinthians confirmou nesta quinta-feira a contratação do técnico Jair Ventura. As conversas foram iniciadas pela manhã. O filho do tricampeão do mundo Jairzinho chega para substituir Osmar Loss, que voltará a ser auxiliar-técnico e deverá participar da próxima comissão técnica.

Jair é uma aposta pessoal do presidente Andrés Sanchez, pois cada membro da diretoria tinha um nome preferido. Levir Culpi chegou a ser procurado ainda na madrugada de quinta-feira, logo após a derrota para o Ceará, por 2 a 1, em Fortaleza. Abel Braga e Dorival Junior também chegaram a ser cogitados.

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Jair Ventura iniciou a carreira em 2009 como auxiliar técnico de Ney Franco no Botafogo. Como treinador, conseguiu levar o clube carioca às quartas de final da Copa Libertadores e à semifinal da Copa do Brasil. No início da temporada, foi contratado pelo Santos, mas sua passagem não foi boa. Em sete meses de trabalho, chegou à semifinal do Campeonato Paulista e deixou o clube na 15ª posição no Campeonato Brasileiro. Criticado pela torcida, ele saiu antes da eliminação na Copa do Brasil diante do Cruzeiro.

Ao anunciar a saída de Osmar Loss, o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves afirmou que a intenção do clube era anunciar o novo treinador antes do clássico de domingo, diante do Palmeiras. "A gente pretende ter um treinador sexta ou, no mais tardar, no sábado para que possa começar a trabalhar", afirmara o dirigente.

Loss foi "demitido" após a derrota para o Ceará, quarta-feira, na Arena Castelão. O time do Corinthians teve uma atuação ruim, principalmente no primeiro tempo, e foi envolvido pelo rival, que poderia ter conseguido mais gols. Com a derrota, o Corinthians se manteve estagnado nos 30 pontos e se distanciou da briga por uma vaga na Libertadores. A distância para a zona de rebaixamento passou a ser de apenas sete pontos.

O Corinthians tem uma sequência dura pela frente. Depois do clássico diante do Palmeiras, domingo, no Allianz Parque, o próximo confronto será diante do Flamengo, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

O Santos demitiu nesta segunda-feira o técnico Jair Ventura. O treinador vinha balançando no cargo desde antes da parada para a Copa do Mundo. Na retomada do Campeonato Brasileiro, o time alvinegro empatou o clássico com o Palmeiras por 1 a 1 na última quinta-feira e ficou no 0 a 0 com a Chapecoense, no domingo.

As fracas atuações geraram ainda mais protestos entre torcedores e dirigentes e ele deixa o Santos na 15ª colocação, com 15 pontos. Em 13 jogos disputados no Brasileirão, a equipe conseguiu apenas quatro vitórias. Empatou outros três jogos e perdeu seis, com 38,5% de aproveitamento no total.

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"A direção do Santos Futebol Clube comunica que Jair Ventura não é mais treinador da equipe profissional. O Clube agradece o profissionalismo do técnico durante o tempo em que aqui esteve no comando do Peixe", informou o clube por meio de nota publicada em seu site oficial.

Jair chegou ao Santos em 3 de janeiro após se destacar como técnico do Botafogo. Mas no período em que esteve à frente do time não conseguiu dar regularidade. Sob o seu comando, a equipe está garantida nas oitavas de final da Copa Libertadores e nas quartas de final da Copa do Brasil, mas caiu nas semifinais do Campeonato Paulista e agora figura na parte de baixo do Brasileirão.

A assessoria de imprensa do Santos não deu mais detalhes sobre a saída do treinador e não informou quem comandará a equipe na partida contra o Flamengo nesta quarta-feira, às 21h45, na Vila Belmiro, pela 15ª rodada do Brasileirão. O treino da tarde desta segunda-feira foi mantido.

Zé Ricardo e Abel Braga, livres no mercado, são os principais nomes que surgem como eventuais substitutos. O primeiro foi demitido do Vasco em 2 de junho e o outro pediu demissão do Fluminense no dia 16 do mesmo mês.

Apesar da campanha ruim do Santos neste início de Campeonato Brasileiro, Jair Ventura tenta não perder a calma à frente do time, que perdeu cinco vezes e ganhou apenas duas partidas até aqui. A equipe está em 18º lugar no torneio e neste momento mostra ser um precoce candidato a lutar contra o rebaixamento, embora tenha um jogo a menos em relação aos demais clubes.

"Dar confiança para os meus atletas. É normal no futebol querer matar todo mundo quando as coisas não vão bem. Mas sabemos que quem pode dar a volta por cima é quem aqui está. Temos de ter atenção aos detalhes. Treinamos sempre na véspera. Precisamos ser mais frios no terço final. Passar tranquilidade", afirmou o treinador.

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Pressionado pela torcida, que pichou a Vila Belmiro na madrugada desta sexta-feira, Jair Ventura acredita ter a receita para o time superar as adversidades. "Errar menos. Passar calma para os meninos, pressão para muitos que ainda não estão acostumados. Estão convivendo com cobranças. Natural para a vida do profissional, faz parte da maturação, que possam maturar rápido. A situação de hoje não vai ser a situação final do campeonato. Só nós vamos ser capazes de reverter isso".

A delegação do Santos desembarcou com segurança reforçada nesta sexta-feira, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, mas não foi incomodada por protestos. Na quinta-feira, porém, torcedores tentaram invadir o hotel onde os jogadores e comissão técnica estavam hospedados em Curitiba.

O Santos volta a jogar neste domingo, na Vila Belmiro, contra o Vitória. Se vencer, o time paulista vai ultrapassar o adversário na classificação, mas dependeria de um empate do Bahia ou de uma derrota da Chapecoense para deixar a zona do rebaixamento. Se perderem, Atlético-PR e Botafogo também podem ser passados pelo Santos, que teria de tirar seis e quatro gols de saldo, respectivamente.

No que depender das declarações do presidente do Santos, José Carlos Peres, o técnico Jair Ventura pode ficar tranquilo. Nesta quarta-feira, o mandatário concedeu entrevista coletiva e afirmou que não pretende mudar o comando da equipe.

"O Jair continuará sendo o técnico do Santos. Eu tenho minhas razões, até por conta da responsabilidade. Ele está tranquilo no cargo", disse. "Ele não chegou de graça no clube, ele é o nosso técnico. Ele não é o culpado", prosseguiu.

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O Santos tem oscilado bastante na atual temporada e não vem conseguindo somar pontos especialmente fora de casa. O time vem de derrota para o São Paulo por 1 a 0 no Morumbi e levou uma goleada do Grêmio por 5 a 1, nas duas últimas partidas que fez fora de casa pelo Campeonato Brasileiro.

No entanto, Peres olhou para outras competições e deu respaldo ao atual treinador. "O Santos foi um dos primeiros a se classificar para a próxima fase da Libertadores, conseguimos classificação na Copa do Brasil", disse.

"A culpa é da diretoria, se é que ela existe. Sem dinheiro, não fazemos verão. Não conseguimos dar o que ele precisa. Não podemos ser irresponsáveis com um clube que está se reconstruindo. Temos que ter criatividade e não é agora, estamos desde o início da temporada", afirmou Peres.

RODRYGO FICA - Quando os clubes estão sem dinheiro, o que geralmente a diretoria costuma fazer é tentar negociar seus principais jogadores. O jovem Rodrygo de 17 anos despertou o interesse do Barcelona, mas, segundo Peres, ele ainda não está à venda. Talvez fique depois que os clubes resolverem a pendência sobre a negociação de Neymar.

"Não há reunião. Temos um processo contra o Barcelona sobre o Neymar. Quatro meses antes do Mundial de 2011, o Barcelona adiantou um dinheiro sobre a transação, entendemos que houve um aliciamento. Nós exigimos receber 14,5 milhões de euros (cerca de R$ 61 milhões) do Barcelona. Quando pagar, vamos discutir sobre outras coisas", disse o presidente do Santos.

Nesta quinta-feira, às 19h15, o Santos recebe o Real Garcilaso na Vila Belmiro pela última rodada da fase de grupos. Uma vitória garante ao time alvinegro a liderança do Grupo F. No domingo, a equipe enfrentará o Cruzeiro no Pacaembu pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Faltou fôlego ao Santos no primeiro confronto das quartas de final do Campeonato Paulista. Após o empate por 0 a 0 com o Botafogo, na noite deste domingo (18), em Ribeirão Preto, o técnico Jair Ventura reconheceu que o time não fez uma boa partida.

Para o comandante, o alvinegro sentiu o desgaste físico e o pouco tempo de recuperação após duelo com o Nacional, na última quinta-feira (15), no Pacaembu, pela Copa Libertadores, quando jogou mais da metade da partida com dez jogadores, após a expulsão de Gabriel nos minutos finais do primeiro tempo.

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Em Ribeirão, o Santos começou em um ritmo alucinante, mas, ainda na etapa inicial, caiu de produção. Esteve pouco inspirado e longe da sua capacidade de criação. "Jogamos com um a menos na Libertadores, desgastados, contra um time multicampeão. Vencemos a partida com um a menos. O desgaste foi grande", analisou o treinador, em entrevista coletiva.

No jogo da volta, quarta-feira, na Vila Belmiro, o Santos vai precisar vencer para avançar às semifinais. Em caso de novo empate, a decisão vai para os pênaltis. A melhor chance santista na partida deste domingo aconteceu ainda no primeiro tempo, quando Rodrygo acertou a trave.

"Ele teve uma chance clara e não conseguiu fazer. Mas é difícil fazer gol em todos os jogos. Ele tem personalidade e está preparado para ser mais um craque formado pelo Santos", minimizou Ventura ao comentar o lance envolvendo o jovem de apenas 17 anos.

A derrota do Santos por 3 a 1 para o São Bento, neste domingo, na Vila Belmiro, provocou vaias ao time e a Jair Ventura, mas o treinador garantiu encarar as cobranças com naturalidade. Após o compromisso que fechou a participação da equipe na primeira fase do Campeonato Paulista, o treinador minimizou as críticas e garantiu que também deseja a chegada dos reforços pedidos pela torcida, mas destacou os problemas financeiros do time.

"Ser xingado em uma derrota eu vejo com naturalidade. Sobre o pedido de jogador, todo treinador do mundo quer jogador, mas temos uma questão financeira que precisa ser respeitada", disse Jair.

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O tropeço diante do São Bento representou o quarto jogo seguido sem vitória do Santos, com três derrotas - Novorizontino e Real Garcilaso, pela Copa Libertadores - e um empate - Corinthians - nessa sequência, a pior do time em 2018. Apesar disso, Jair defende o seu time, lembrando a classificação antecipada às quartas de final do Campeonato Paulista e na liderança do seu grupo, o D, ainda que com apenas 18 pontos somados em 36 possíveis.

Na derrota para o São Bento, Jair escalou o Santos apenas com os reservas. E o treinador explicou que o duelo foi para testes, pois serviu para ajudá-lo a saber com quem poderá contar na sequência da temporada. "Estamos classificados com duas rodadas de antecedência. Por isso tive a oportunidade de testar 30 atletas. Agora sabemos com quem podemos contar nos próximos jogos", disse.

O Botafogo será o rival do Santos nas quartas de final do Paulistão, em série que deve se iniciar no próximo fim de semana em Ribeirão Preto - reunião nesta terça-feira na sede da Federação Paulista de Futebol determinará a tabela.

Antes, na quinta-feira, o time vai encarar o uruguaio Nacional, no Pacaembu, pela Libertadores. Para este duelo, o time iniciará a preparação nesta segunda-feira, às 15 horas, no CT Rei Pelé.

Em pouco mais de um mês de trabalho no Santos, o técnico Jair Ventura mostra que o setor defensivo já apresenta um bom desempenho. Foi o que destacou o treinador, orgulhoso, após a vitória no clássico sobre o São Paulo, por 1 a 0, domingo, no Morumbi, pela oitava rodada do Campeonato Paulista. "Não tomamos gols e não perdemos há quatro jogos. Temos de ter equilíbrio e acreditar no planejamento", disse.

Jair afirmou que o Santos não é dependente de um só jogador. No caso, Gabriel Barbosa, autor do gol do triunfo e de três nos últimos três duelos da equipe. "A gente conseguiu neutralizar a equipe do São Paulo. Foi um jogo muito equilibrado. Mostra a força do grupo, da base. Suportamos a pressão. Ficou evidente isso."

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O treinador santista revelou que não adotou os contra-ataques como opção de jogo para o clássico. "Entramos desde o início com uma marcação alta, em cima da saída de bola do São Paulo. Para o time fazer isso, é preciso ter um posicionamento correto para não se expor."

Jair ficou feliz também com a postura do time, que, segundo ele, superou momentos difíceis durante o jogo. "Após o gol, o São Paulo foi mais para cima. O nosso time deu uma mudança, uma situação que não tínhamos feito. Fizemos duas linhas de quatro. Soubemos marcar e tivemos chances na transição."

Com 14 pontos, o Santos lidera o Grupo D do Campeonato Paulista. Seu próximo adversário será o Santo André, domingo, às 19h30, na Vila Belmiro. Bruno Henrique, que sofreu cinco lesões no olho direito durante o jogo de estreia no Paulistão, diante do Linense, pode realizar os primeiros treinos com bola esta semana. Ele não atua desde 17 de janeiro.

Após ver o Santos perder Ricardo Oliveira, Lucas Lima e Zeca e só se reforçar para a temporada 2018 com Eduardo Sasha e o lateral Romário, parece ser natural ver o time sob desconfiança. O técnico Jair Ventura garante não se incomodar com a situação e até lembra a situação enfrentada pelo Corinthians em 2017, quando começou o ano pouco cotado, mas acabou vencendo o Campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro.

"Se for a quarta força (de São Paulo) e ganhar o que ele ganhou no ano passado, eu quero ser a quarta força. Mas o Santos nunca vai ser a quarta força, os clássicos vão ser decididos em detalhes. Temos que mostrar dentro de campo, antes disso se fala muito", afirmou o treinador.

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Para a estreia do Santos no Campeonato Paulista, nesta quarta-feira, contra o Linense, Jair evitou divulgar a lista de relacionados para o confronto no interior, mas revelou que os jovens Rodrigo e Yuri Alberto farão parte do grupo nesse duelo. A situação do atacante Eduardo Sasha é diferente e ele não viajou para Lins.

"O Sasha está fora por conta das questões físicas, chegou depois dos demais. Gosto bastante dele, é competitivo, tentei levá-lo para o Botafogo. Ele pode fazer um falso 9, jogar como externo como um curinga no terço final", afirmou Jair, elogiando a polivalência do jogador.

Com poucos reforços anunciados, o clube deve recorrer a destaques das divisões de base para a sequência da temporada. Jair evitou falar especificamente em nomes, como o do meia Calabres, que vem brilhando na Copa São Paulo, e indicou que a resolução de carências será o principal no momento de acionar algum jogador dos juniores.

"Ele está em um grande momento, mas temos que olhar para todos os meninos. Lá não tem só o Calabres. Claro que ele está sendo um destaque, mas a chance é igual para todos, especialmente para as carências. A base não é uma fábrica, cada ano é uma safra, com a revelação de jogadores de diferentes posições", disse.

Jair Ventura é oficialmente o novo técnico do Santos. Nesta quarta-feira, dia em que o elenco se reapresenta das férias para iniciar a preparação visando a temporada 2018, a diretoria do clube confirmou a contratação do treinador, que dirigiu o Botafogo em 2017.

O Santos já havia acertado a contratação de Jair Ventura há algum tempo, mas a diretoria ainda não havia formalizado a sua chegada porque o clube precisava fechar um acordo para definir o pagamento da rescisão do vínculo do treinador com o time carioca. Com o impasse solucionado, ele teve o seu nome oficializado nesta quarta.

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Embora tenha anunciado a contratação de Jair Ventura, a diretoria do Santos não revelou detalhes da chegada do treinador, como o tempo do acordo firmado com ele, o que deverá ser revelado nesta quinta-feira, quando ele será oficialmente apresentado no CT Rei Pelé.

Além disso, não apontou quais nomes vão compor a comissão técnica, embora saiba que Jair Ventura deverá chegar acompanhado do auxiliar Emílio Faro e do preparador físico Ednilson Sena. Além disso, também nesta quarta, o clube oficializou as saídas dos auxiliares Elano e Marcelo Fernandes.

Novo técnico do Santos, Jair Ventura tem apenas 38 anos e é filho do ex-atacante Jairzinho, o Furacão da Copa de 1970. Ele começou a trabalhar no Botafogo em 2008, como auxiliar da preparação física, passando no ano seguinte ao cargo de auxiliar técnico.

Em 2016, ele foi efetivado como técnico do Botafogo e realizou um trabalho elogiado, apesar dos parcos recursos financeiros, tanto que classificou o time à Copa Libertadores de 2017, competição em que avançou até as quartas de final. Também no ano passado, a equipe foi semifinalista da Copa do Brasil.

Agora, então, Jair Ventura terá o desafio de dirigir o Santos. E a sua estreia oficial ocorrerá em 17 de janeiro, quando o time vai estrear no Campeonato Paulista, fora de casa, contra o Linense.

O novo presidente do Santos, José Carlos Peres, admitiu a possibilidade de o clube ceder jogadores ao Botafogo como moeda de troca para pagar a multa de rescisão contratual de Jair Ventura, que é de cerca de R$ 800 mil, para oficializar a chegada do técnico para a temporada de 2018.

O treinador já acertou verbalmente com o Santos a sua ida para o time da Vila Belmiro, assim como recusou a proposta de renovação do seu contrato feita pelo Botafogo, que confirmou a saída do comandante na última sexta-feira e no sábado já efetivou o auxiliar Felipe Conceição como seu novo técnico.

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O Santos atravessa uma crise financeira e já tem outras dívidas importantes a pagar. Por isso, tentará amortizar parte desta multa rescisória de Jair nesta próxima semana, na qual José Carlos Peres e o novo diretor executivo de futebol do clube, Gustavo Vieira, negociarão a quitação da multa com a cúpula botafoguense no Rio de Janeiro.

Ao ser questionado sobre como pretende pagar esta rescisão, Peres falou sobre possíveis alternativas para quitá-la. "Hoje é tudo na base da troca. Podemos, de repente, envolver empréstimo de jogadores. Ou isso e mais algum dinheiro. Temos um leque de opções", afirmou o novo presidente santista, eleito neste mês, em entrevista ao jornal A Tribuna, de Santos.

Peres tentará acertar o mais rápido possível o pagamento desta multa para poder oficializar a contratação de Jair Ventura, que deve começar a dirigir o seu futuro novo time em 3 de janeiro, quando o elenco santista se reapresenta após as férias para os treinos da pré-temporada. A estreia oficial da equipe em 2018 será na primeira rodada do Campeonato Paulista, no dia 17, contra o Linense, em Lins.

O técnico Jair Ventura não aceitou a proposta de renovação de seu contrato com o Botafogo e ficou mais próximo de ser anunciado como novo treinador do Santos para a temporada de 2018. Para que isso se concretize, o clube da Vila Belmiro precisa apenas quitar a multa rescisória que ele tem em seu compromisso com o time carioca, que iria até o final do próximo ano.

A multa é estipulada em R$ 760 mil, sendo que Jair já informou à diretoria botafoguense que vai acertar a sua transferência para o Santos, depois de ficar satisfeito com a proposta que o clube da Vila Belmiro o fez.

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Procurado pela reportagem do Estado, o Botafogo confirmou, por meio de sua assessoria, que agora a ida de Jair para o time santista dependerá apenas do acerto entre os dois clubes, pois já está tudo certo entre o comandante e a equipe paulista.

O Santos atravessa um momento de crise financeira e acaba de eleger José Carlos Peres como seu novo presidente, que derrotou o atual mandatário Modesto Roma Júnior em pleito neste mês. Porém, o clube deverá viabilizar o pagamento da multa para contar com Jair Ventura no comando do time, que em 2018 disputará a Copa Libertadores da América.

Já o Botafogo acabou não conseguindo se classificar para a competição continental e isso também pesou um pouco para que Jair aceitasse a proposta santista. Se a multa rescisória de contrato for paga e ele for oficializado como novo comandante do time paulista, o treinador também levará consigo o seu auxiliar, Emílio Faro, e o preparador físico Ednílson Sena.

A saída de Jair do Botafogo acabou sendo selada em uma reunião realizada no início da noite desta sexta-feira, no Rio, onde ele se encontrou com o novo presidente botafoguense, Nelson Mufarrej, e com Gustavo Vieira, recém-contratado como diretor de futebol do clube da Vila Belmiro.

Filho do ex-atacante Jairzinho, tricampeão do mundo na Copa de 1970, Ventura estava trabalhando no Botafogo desde 2008, quando iniciou a sua trajetória no clube como preparador físico. Depois, ele foi promovido a auxiliar de Ney Franco e também dirigiu a equipe sub-20 alvinegra, antes de ser finalmente efetivado como treinador do time principal em agosto de 2016.

O técnico Jair Ventura assumiu a responsabilidade pela derrota do Botafogo para o Palmeiras, pelo placar de 2 a 0, na noite desta segunda-feira (27). Com o revés em São Paulo, no Allianz Parque, o time carioca deixou a zona de classificação à Copa Libertadores, faltando apenas uma rodada para o fim do Brasileirão.

"Tudo o que eu falar agora vai parecer desculpa e será redundante. Se eu falar das perdas que tivemos [no elenco]. Agora com o Roger fora já são 13 jogos sem o meu artilheiro. Se eu falar da qualidade individual do Palmeiras também será redundante. O treinador é pago para criar alternativas quando você perde jogadores. E eu não consegui isso. Então, o grande responsável sou eu", admitiu.

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Com a derrota e os demais resultados da rodada, disputada quase toda no domingo, o Botafogo saiu da zona de classificação à Libertadores. A equipe carioca caiu para o oitavo lugar, uma posição fora do G7, que no momento garante vaga na competição sul-americana. A queda traz frustração à torcida porque o time de Jair Ventura esteve dentro da zona de classificação durante a maior parte do segundo turno.

Ao ser questionado sobre esta queda, ao fim da partida, Jair afirmou que não prometeu a vaga na Libertadores. "Eu falei que não era obrigação. Mas obrigação é diferente de não darmos o máximo, o nosso melhor", comentou. "Vamos vender caríssimo esse último jogo em casa para conseguirmos essa classificação."

O Botafogo terá como última chance de voltar ao G7 a partida contra o Cruzeiro, no domingo, no Engenhão. Jair Ventura não jogou a toalha. "Temos mais um jogo em casa para conseguirmos nossa classificação. Assim como contra o Grêmio, no ano passado, conseguimos a vaga na última rodada. Temos chances ainda."

O Botafogo foi ao Recife na última quarta-feira e conseguiu uma importante vitória sobre o Sport, por 2 a 1. O resultado colocou a equipe mais próxima da vaga para retornar à Libertadores no ano que vem, mas o técnico Jair Ventura fez questão de ponderar sobre a classificação.

"Quando perdemos, falei que não estava nada decidido, e quando vence, também não. Faltam muitos jogos ainda, vai ser decidido nos detalhes. Este é o campeonato mais equilibrado e todo mundo pode ganhar de todo mundo. Vai ser decidido até a última rodada. Foi só mais um passo, mas nada decidido", considerou.

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São 51 pontos para o Botafogo, que subiu para a quinta colocação e manteve a distância de três pontos para o Vasco, primeira equipe fora da zona de classificação para a Libertadores. E se a vaga ainda não está garantida, Jair ao menos pôde comemorar a retomada das boas atuações do time alvinegro.

"O que vale é a luta, a entrega coletiva. O Botafogo voltou a ser aquele do ano todo. Somos os líderes do returno", lembrou. "É mais fácil corrigir quando você vence. Quando perde, parece que é por conta da derrota, mas a gente corrige a todo momento. O ser humano vive em eterna evolução."

O treinador ainda comentou as vaias e críticas que a equipe vinha sofrendo nas últimas rodadas. "Eles têm todo o direito de me vaiar, e se quiserem aplaudir quando a gente ganhar, eles podem. Não tenho que pedir nada, sigo fazendo o meu trabalho. Realmente, nem sempre vou agradar a todos, e eu tenho minhas convicções. E com elas eu vou morrer. Vou acertar e errar com as minhas convicções."

O técnico Jair Ventura utilizou o próprio exemplo do Botafogo nesta sexta-feira para tirar qualquer tipo de favoritismo no clássico contra o Fluminense, neste sábado, às 19 horas, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O treinador disse que o fato de a equipe tricolor vir de uma eliminação para o Flamengo na Copa Sul-Americana não influenciará negativamente em campo nesta partida do Brasileirão. Pelo contrário, se o Fluminense seguir o retrospecto do Botafogo, a tendência é que saia de campo com os três pontos.

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"O Botafogo viveu eliminações esse ano e nós vencemos sempre o jogo seguinte. É mostrar no jogo que é possível, mas espero que eles não consigam. É um time muito bem organizado pelo (técnico) Abel Braga, que respeito muito", comentou Jair Ventura em entrevista coletiva.

Após a eliminação no Campeonato Carioca para o Flamengo, o Botafogo voltou a campo para enfrentar o Sport e venceu por 2 a 1. Depois da queda na Copa do Brasil, novamente para o Flamengo, o time alvinegro enfrentou o Bahia e venceu por 2 a 1. Por coincidência, o algoz do Fluminense também foi a equipe rubro-negra.

O Botafogo vem de um empate sem gols com o Atlético Mineiro na última rodada e precisa da vitória para tentar entrar no G4, que garante uma vaga na fase de grupos da Libertadores. A equipe alvinegra está em sexto lugar com 48 pontos, a três do Grêmio, o quarto colocado.

Diferentemente do planejamento de pontos na temporada anterior, Jair Ventura avisou que não fará contas neste ano. "Ano passado planejamos 47 pontos, pois estávamos no rebaixamento. Esse ano não tem. Agora é jogo por jogo como se fosse uma final. No final do ano vamos ver o que conseguimos".

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