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Moradores dos Jardins, área nobre da zona sul de São Paulo, pretendem contar com o apoio de vereadores para garantir que a revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE), prevista para começar este ano na Câmara Municipal, mantenha a região como uma Zona Estritamente Residencial (ZER). Eles temem que a revisão da lei permita a entrada de prédios comerciais no bairro, o que pode aumentar o trânsito e reduzir a quantidade de áreas verdes.

"Somos radicalmente contra qualquer expansão da verticalização ou dos espaços comerciais nos nossos bairros", disse o empresário Julio Serson, presidente da Associação Ame Jardins, durante reunião do grupo realizada na manhã desta quarta-feira, no Museu Brasileiro de Escultura. "Vamos ficar atentos para que o Plano Diretor não mutile nem um centímetro sequer do nosso bairro", afirmou o também empresário João Doria Jr., vice-presidente da entidade.

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O PDE foi aprovado em 2002 e estabelece as diretrizes para o crescimento da cidade. A partir do texto é definido o zoneamento, regra que estipula que regiões podem receber apenas casas, como os Jardins, ou casas e comércio, como a Avenida Paulista, por exemplo. A Prefeitura pretende rever essas duas leis a partir deste mês, com audiências públicas em todas as subprefeituras e discussões na Câmara Municipal.

Presente ao encontro, o vereador Nabil Bonduki (PT), que foi o relator do PDE em 2002, lembrou que parte do bairro, como o Jardim América, já é tombada e que, portanto, não pode sofrer modificações. Já o também vereador José Police Neto (PSD) afirmou que mesmo bairros como os Jardins precisam de "centralidades lineares", onde haja comércio e serviços. Como exemplo, ele citou a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, conhecida pelo comércio de móveis e decoração.

Um edifício na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, quase esquina com a Alameda Santos, foi alvo de um arrastão na noite de domingo. Esse foi o segundo assalto do tipo registrado em menos de 24 horas na região dos Jardins, zona sul da capital paulista. Nos dois casos, os criminosos usaram armas como fuzis e metralhadoras e carros parecidos com os de moradores para entrar nos prédios.

Por volta das 18h45 de domingo, um carro prata deu sinal de luz para entrar na garagem. O porteiro liberou a entrada, acreditando que o veículo pertencesse a uma moradora. Ao observar pelo monitor que o carro não havia estacionado na vaga correta, o porteiro decidiu averiguar e foi rendido por homens armados. Ele foi obrigado abrir o portão da garagem para mais três carros. Entre 12 a 15 homens desceram dos veículos, armados de metralhadoras, revólveres, pistolas e facas.

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Sob a mira de armas, o porteiro indicou o apartamento da síndica, que foi rendida. Após roubarem seus pertences, ela foi obrigada a bater de porta em porta. Quando os moradores abriam, eram rendidos pelos criminosos e tinham os cômodos revirados. Pelo menos cinco apartamentos foram invadidos.

A quadrilha conseguiu fugir com três carros após cerca de meia hora no local, levando o computador com as imagens de segurança do edifício. Um Honda Fit foi deixado na garagem e um carregador de pistolas foi encontrado nas escadarias.

Foram roubados iPods, celulares, relógios de pulso, e as quantias de US$ 3 mil e R$ 6,9 mil. Entre 3 mil euros e 5 mil euros também teriam sido levados. Ninguém sofreu qualquer tipo de violência.

O filho de um casal de moradores afirmou que o apartamento dos seus pais não foi invadido porque eles não estavam em casa. Segundo ele, todos os condôminos ficaram amedrontados e no final da tarde fariam uma reunião com o objetivo de incrementar a segurança do edifício. "Aqui tem câmeras e porteiro 24 horas, mas não vejo nenhuma segurança treinada", disse. "Esse tipo de ação dá medo. Queremos aumentar a segurança já; eu fico preocupado pelos meus pais."

Na tarde da segunda-feira, a síndica estava muito abalada e não quis dar entrevista. Outro morador que estava entrando disse que estava com pressa e não quis comentar o caso.

Semelhanças. Na noite de sábado, um prédio na Alameda Jaú também sofreu um arrastão. Pelo menos nove dos 12 apartamentos foram invadidos em três horas. Tanto no arrastão de sábado como no que ocorreu domingo, os bandidos levaram os computadores que continham as imagens de segurança dos edifícios. Os dois roubos são investigados pela 4.ª Delegacia de Investigações de Roubo a Condomínio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ninguém havia sido preso até a noite desta segunda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria do Verde e Meio Ambiente vai remover 322 árvores doentes da região dos Jardins, no quadrilátero delimitado pelas Avenidas 9 de Julho, Brigadeiro Faria Lima e Rebouças e pela Rua Estados Unidos. O número veio de um estudo do IPT realizado em parceria com a Associação de Moradores dos Jardins (AME Jardins) que vistoriou 2,2 mil árvores e detectou a necessidade de remoção dessas 322 árvores em "estado de emergência", além do corte de 11 árvores mortas, que já foi feito.

Após a remoção, Prefeitura promete fazer o "plantio compensatório" de 333 mudas nativas na mesma região.

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As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

A região dos Jardins, na zona sul, recebe a partir de amanhã os 25 primeiros contêineres de plástico para o lixo domiciliar. Com o novo sistema, o morador não vai precisar esperar o dia da coleta para descartar seu lixo. O projeto também pretende acabar com sacos expostos nas calçadas, ao alcance de animais e com risco de serem levados para bueiros nas chuvas.

Prevista para ser implementada em toda a cidade a partir de 2014, a instalação de contêineres terá início no perímetro compreendido pelas Ruas Joaquim Antunes, Groenlândia, Venezuela, Jamaica, Alemanha e Guadalupe.

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A abertura do contêiner será feita por um pedal. Três vezes por semana, agentes ambientais vão verificar a quantidade de lixo acumulada e o estado de conservação do equipamento.

A retirada será feita por um caminhão com braços mecânicos. O processo de erguer, esvaziar e recolocar o contêiner na baia vai levar apenas 45 segundos segundo a Loga, uma das empresas responsáveis pela coleta de lixo.

Até o final deste ano, a meta da Loga é instalar cerca de 700 contêineres no quadrilátero formado pela Marginal do Pinheiros e as Avenidas Paulista, Rebouças e 9 de Julho, com um investimento de R$ 12 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Subprefeitura de Pinheiros autorizou a concessionária Loga a implementar um sistema de coleta mecanizada em 22 vias dos Jardins, na zona sul da capital paulista. O bairro deve ser o primeiro a receber o projeto-piloto em São Paulo, que consiste no acondicionamento do lixo domiciliar em contêineres de plástico, em vez dos tradicionais sacos colocados na rua.

A implementação da coleta seletiva na cidade é discutida desde 1997, mas nunca se concretizou. Segundo os atuais contratos de limpeza urbana, licitados em 2003, deveria estar funcionando desde 2008, mas o prazo ficou para 2014, após alterações na gestão de José Serra (PSDB), em 2005.

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Depois de tantas ida e vindas, a Loga se comprometeu a antecipar o prazo. Agora, pela primeira vez, uma lista com os locais que devem estrear o sistema foi divulgado. Eles ficam dentro de um perímetro delimitado pelas Avenidas 9 de Julho, Paulista, Rebouças e a Marginal do Pinheiros. As informações são do Jornal da Tarde.

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