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Javier Tebas, presidente La Liga, afirmou, nesta sexta-feira, que uma possível saída de Messi do Barcelona vai ser impactante para o futebol espanhol. O dirigente considera muito mais preocupante o fato de o craque argentino deixar a equipe catalã do que quando Cristiano Ronaldo trocou o Real Madrid pela Juventus.

"Acho que a saída de Messi seria muito mais sentida", disse Tebas. "É um ícone do futebol espanhol, da La Liga, e peço-lhe que termine sua carreira em nossa competição. Assinamos contratos de televisão com ou sem Messi. Quanto amor nós demos a ele", continuou o dirigente, que, ao mesmo tempo, não considera a provável transação uma "catástrofe".

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"A saída de Cristiano, apesar de muita gente ter ficado chateada em Madri, teve um impacto quase nulo, pois estávamos nos preparando há anos para isso. Mas o caso de Messi é diferente. Messi é o melhor jogador da história do futebol. Tivemos a sorte de sempre tê-lo em nossa liga", disse Tebas.

O Real Madrid ainda tem Toni Kroos, Vinícius Júnior, Gareth Bale, Karim Benzema e Sergio Ramos, enquanto o Barcelona conta com Gerard Piqué e Sergio Busquets, mas também pode perder o uruguaio Luis Suárez. Mas nenhum deles têm potencial de manter o Campeonato Espanhol no mesmo patamar elevado por Cristiano Ronaldo e também por Lionel Messi.

A atual temporada do Campeonato Espanhol ainda nem foi retomada - o que deve acontecer em meados de junho -, mas os dirigentes já pensam na próxima edição da competição. Javier Tebas, presidente da LaLiga, empresa que organiza o principal torneio de clubes da Espanha, revelou nesta sexta-feira (29) os planos para os próximos meses. A ideia é iniciar a próxima temporada no dia 12 de setembro.

Em uma videoconferência promovida pelo jornal espanhol Marca, Tebas comentou sobre a atual temporada, que espera ser reiniciada em 11 de junho caso as cidades de Madri e Barcelona passem à fase 2 do plano de flexibilização idealizado pelo governo espanhol em meio à pandemia do novo coronavírus. "Temos mais de 130 pessoas na LaLiga trabalhando para que tudo possa acontecer, de uma nova maneira. Estamos preparados", indicou o dirigente.

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Em relação à próxima temporada, o dirigente acredita que seja possível voltar à normalidade, sob pena de uma crise econômica. "É importante que a desgraça da pandemia não crie depois uma desgraça econômica. A indústria é muito importante, geramos 1,37% do PIB, mais de 185.000 empregos diretos", exemplificou Tebas.

O dirigente acrescentou que, no mínimo, os clubes perderam 700 milhões de euros (R$ 4,22 bilhões) e que espera que 2021 não signifique "um antes e um depois".

A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia da covid-19, contabilizando até esta quinta-feira mais de 27 mil mortos em quase 238 mil casos de infecção.

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