Tópicos | JBS

O lucro líquido da empresa de alimentos JBS atingiu R$ 242 milhões no 1.º trimestre, alta de 87% em relação ao mesmo período de 2012. O grau de alavancagem (medido pela relação dívida e Ebitda dos últimos 12 meses) ficou estável em 3,4 vezes em relação ao último trimestre do ano. O resultado interrompeu uma sequência de três trimestres de queda no indicador.

[@#video#@]

Na segunda-feira a empresa suíça Nestlé revelou que realizou testes em alguns de seus produtos e constatou que eles continham carne de cavalo, e não de vaca, como suas embalagens informavam. A carne era fornecida pelo brasileira JBS, o maior produtor de carnes do mundo, que havia comprado o produto de outra empresa na Alemanha.

##RECOMENDA##

O escândalo da fraude no comércio de carne na Europa respingou no grupo brasileiro JBS. Na segunda-feira a suíça Nestlé revelou que realizou testes em alguns de seus produtos e constatou que eles continham carne de cavalo, e não de vaca, como suas embalagens informavam. A carne era fornecida pelo JBS, o maior produtor de carnes do mundo, que havia comprado o produto de outra empresa na Alemanha antes de repassar para a Nestlé.

O escândalo na indústria alimentícia foi primeiro revelado na Inglaterra, há pouco mais de duas semanas, indicando a presença de carne de cavalo em produtos que se apresentavam como sendo carne de vaca, até mesmo em grandes redes de fast-food, como a Burger King. A polêmica, em poucos dias, se espalhou por vários países europeus, escancarando falhas no sistema de controle sanitário da União Europeia (UE) e uma cadeia de produção envolvendo intermediários, produtos e empresas que, no final da linha, nem mesmo sabem a origem do que estão vendendo. Mas se até agora o escândalo envolvia empresas de porte médio, a nova revelação demonstra que a fraude está instalada no setor de carnes da Europa e respinga nas maiores empresas do setor.

##RECOMENDA##

A Nestlé, a maior empresa de alimentos do mundo, confirmou na segunda-feira que, depois de realizar exames em seus produtos, constatou que também teria sido vítima da fraude. A informação foi revelada uma semana depois de a própria Nestlé ter emitido um outro comunicado garantindo que seus produtos não haviam sido afetados pelo escândalo europeu.

Em comunicado no Brasil, o JBS informou que a empresa Schypke “não pertence ao seu grupo econômico e não possui qualquer relação societária ou operacional com a companhia”. Além disso, segundo a nota, o fornecedor alemão teria sido “auditado e aprovado” por todos os seus clientes europeus antes de começar a vender seus produtos para a JBS Toledo.

“A JBS Toledo informa ao mercado que suspendeu todos os contratos com a Schypke e que não comercializará mais produtos europeus até que a confiança na segurança do sistema de fornecimento do bloco seja restabelecida”, diz o comunicado. “Nenhum caso de violação foi identificado nos produtos fabricados pela própria JBS.”

Pedindo desculpas aos consumidores, a Nestlé insiste que vai aumentar a partir de agora os programas de controle de qualidade, adicionando aos exames a verificação de DNA de cavalo em sua produção na Europa. A companhia garantiu que suspendeu todo o fornecimento vindo da empresa alemã e que vai substituir os produtos atingidos por carne 100% de vaca. Nas últimas duas semanas, empresas registraram a queda da venda de alimentos prontos em quase 50%, enquanto as autoridades políticas do continente não disfarçam a saia-justa diante do escândalo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A competição entre as principais companhias de países emergentes com atuação internacional e as multinacionais tradicionais está cada vez mais acirrada, aponta a pesquisa Global Challengers 2013, do Boston Consulting Group.

A consultoria identificou um grupo de cem empresas que, em 2011, ano base para o relatório, registraram receita média de US$ 26,5 bilhões, superando os US$ 21 bilhões das 420 empresas abertas não financeiras americanas que compõem o índice S&P 500. Treze dessas emergentes globais são brasileiras.

##RECOMENDA##

Com companhias como Petrobras, BRF, Embraer, Weg, Natura, JBS, Marcopolo, Votorantim, Gerdau, Camargo Corrêa e Odebrecht na lista, o Brasil ficou atrás apenas de Índia (20) e China (30). A Vale foi promovida à seleta lista de “graduadas”, que inclui sete emergentes com forte posicionamento global e status de líder em seu setor. Enquanto o total de chinesas no grupo vem caindo desde 2006 - saiu de 44 para 30 -, o de brasileiras se mantém estável.

Além dessas gigantes, estrearam no grupo a fabricante de tubos de PVC Tigre e a de rodas e chassis Iochpe-Maxion. A primeira se destacou globalmente pelo design de produtos. A segunda foi reconhecida por duas aquisições de peso no exterior: o grupo mexicano Galaz e a americana Hayes Lemmerz.

Batizadas de “desafiantes globais”, essas companhias emergentes gastaram em 2011 US$ 1,7 trilhão em bens e serviços e investiram US$ 330 bilhões em despesas de capital. O grupo também se destacou pela geração de 1,4 milhão de empregos entre 2006 e 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando