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 Nesta segunda-feira (18), passa a valer a medida do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) que limita a 20 o número de passageiros que podem circular em pé nos ônibus que saem do Terminal Integrado Joana Bezerra, área central da capital pernambucana. A medida tem por objetivo conter a disseminação da Covid-19 nos ônibus. Em visita ao local, a reportagem do LeiaJá flagrou cenas de desrespeito à nova regra, apesar da presença de fiscais e policiais militares no local.

“A medida faz sentido pelo contexto de pandemia que estamos vivendo, mas esse não é meu primeiro ônibus. Fora dos terminais, como não tem fiscalização, os ônibus são extremamente lotados. Aqui em Joana Bezerra também vejo muita gente furando a fila e lotando os veículos”, comenta o analista de qualidade Alisson Siqueira.

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Entre centenas de pessoas na fila da linha Joana Bezerra/Boa Viagem, a auxiliar administrativa Ana Carvalho pontua que a aglomeração nos terminais começa na espera pelos coletivos, sem distanciamento entre os passageiros. “A fila desse ônibus sempre é grande, então não acho que essa nova medida aumentou o tempo de espera. Agora desculpa falar, mas infelizmente a Covid-19 não existe dentro de ônibus e metrô”, lamenta. Diariamente, Ana se desloca da Estação de Metrô de Coqueiral com destino à integração de Joana Bezerra. “Não adianta eu chegar aqui e ter essa regra, se nos outros locais isso não é colocado em prática. É muita gente para pouco transporte, a gente anda praticamente colado um no outro", acrescenta.

Uma fiscal do Grande Recife, que prefere não se identificar, afirma que realiza a contagem dos passageiros, mas que isso não impede que os ônibus circulem com mais de vinte pessoas em pé. “A gente orienta, mas há aqueles que não respeitam. Também não posso segurar as pessoas pelo braço ou me expor ainda mais com contato físico”, alega. De acordo com ele, nem sempre a Polícia Militar e a vigilância privada intervêm. 

O Grande Recife informou que a medida deve ser estendida para outros terminais de ônibus. Ainda não há, contudo, um calendário para aplicação da regra fora do Terminal de Joana Bezerra.

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Após o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) ter dito, na semana passada, que o governador Paulo Câmara tenha sido “talvez o pior governador da história” do estado, foi a vez de deputado Silvio Costa (PTdoB) fazer críticas ao pessebista. O parlamentar declarou que Pernambuco virou uma espécie de "casa da Mãe Joana" para os assaltantes. 

“A violência em Pernambuco tem aumentado, algo que eu lamento, primeiro porque é preciso ter postura de líder. Tem que ser líder e como Paulo Câmara não lidera absolutamente nada, Pernambuco virou uma espécie de Casa de Mãe Joana, ou seja, o assaltante, o bandido, olha para a cara de Paulo Câmara, aí fala que Pernambuco não tem governador. A própria figura dele, lamentavelmente, eu digo isso de forma lamentável, contribui para o aumento da violência”, disparou. 

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O parlamentar também falou que o governador “não teve a capacidade” de, por exemplo, reunir os prefeitos da Região Metropolitana. “Que é uma região profundamente violenta e dizer que precisa fazer um pacto da segurança com eles”.

Silvio disse que “coisas simples” podem ser feitas como melhorar a iluminação pública. “Porque você não pode fazer segurança pública sem a participação dos municípios. Então, se você tivesse uma grande parceria da metropolitana para melhorar a iluminação pública, já seria um grande avanço. Ele nunca sentou à mesa com os prefeitos para fazer isso. Segundo, ele teria que ter um diálogo mais permanente com os militares e com a Polícia Civil. Em suma, acho que falta poder de comando. Ele realmente é o grande culpado pelo aumento da violência em Pernambuco”, continuou criticando. 

Apesar das alfinetadas, Paulo Câmara tem frisado que tem trabalhado firmemente para combater a falta de segurança no estado. Ele chegou a dizer, no começo deste mês, que seu governo fez a maior contratação de policiais da história. Segundo ele, até 2018, serão 4.500 novos policias nas ruas. 

 

Pernambuco é celeiro de uma pluralidade musical que resiste, não em confronto à grande massa que a rejeita, mas no culto à experimentação como exercício de leveza e entrega à arte. Os sons desse encontro entre “transcendência e resistência” se fazem ouvir e rompem fronteiras a olhos nus, através da coletividade. Esta é a grande essência de criação e criatividade por trás do nascimento de projetos como o ÉLeve, que neste sábado (16) debutará no Xinxim da Baiana, em Olinda, a partir das 22h.

O evento tem como objetivo abrir espaço para novos grupos pernambucanos, como as três bandas que encabeçam e realizam o projeto: A Orquestra ImagináriaJoana, Flor de MariaO Barco. A abertura e os intervalos do evento ficam à cargo do Dj Indigo.

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O lote inicial dos ingressos para o evento já foi vendido. O segundo estão à venda no valor de R$ 12 ,e no dia, as entradas custarão R$ 15. Os tickets podem ser adquiridos no próprio local, e em mais dois pontos de venda localizados no Centro do Recife. 

Conheça a seguir um pouco mais das atrações que prometem agitar a noite do sábado em Olinda:

A Orquestra Imaginária - Honorato / Bernardo da Silva / Júlio Fonseca / Silva

A primeira atração a se apresentar no ÉLeve possui três álbuns. Três atos: “Ato I – Conspirando”, “Ato II – Concepção Quântica Holográfica”, “Ato III – Divina comédia”; todos disponíveis no YouTube. Unindo a psicodelia e força emocional de bandas como o Radiohead e o “invencionismo” sonoro que remete ao Gorillaz, A Orquestra Imaginária vai do rock ao trance, do reggae ao tecnobrega, tudo na mesma viagem, que ainda inclui ritmos como trap, samba e dubstep. Poetisando sentimentos desses e de outros universos desde 2013, “AOI” vai ao ÉLeve com o peso das composições que ganharam o público do Reveillita, na virada do ano, e conquista novos fãs a cada show.

O Barco – Vicente Gallo / Lucas Moura / Júlio Nilo / Carl de Morais / Douglas Layme / Saw Lima

Lançado ao mar da música independente e alternativa do Estado em 2015, O Barco experimenta o surf-rock e dá-lhe vida própria, ora dançante, ora ambiental, sempre autêntica. Em menos de um ano de carreira, a banda já coleciona elogios após as apresentações no Festival Mimodifique e no Rock na Calçada. O show no Éleve, entretanto, promete ser ainda mais especial para O Barco que, a partir de então, torna-se ainda mais coletivo, único e pluralizado, com o lançamento de sua nova formação. Mais marujos para O Barco que não navega conforme a maré, antes escreve o nome na lista das bandas que constroem a “new wave” cultural pernambucana.

Joana, Flor de Maria – Dio Santos / Felipe Lima / Júlio Fonseca / Lipe Capistrano / Wallas Soares / Nathan Cabral / Vinicius Rodrigues / Rhay Sales / Alex Lins

Coletividade e pluralidade também são boas descrições iniciais para a Joana, Flor de Maria. O grupo formado em 2013 buscou as mais diversas aspirações artísticas para estabelecer-se na cena e conquistar um grande número de admiradores, dentro e fora do Estado. Além da música aglutinadora de ritmos e estilos, dentre os principais o rock e o reggae com forte cunho progressivo e regional, a banda também compreende experimentações pelo universo das artes plásticas, visuais e também da literatura, assim como o encontro de todas essas referências – que é o resultado final, visto no palco. A “Joana” já se apresentou em vários festivais do Estado dentre eles o Pré-AMP e em 2014 abriu o show da banda Forfun em Recife. No ano passado a banda foi convidada a apresentar-se em Fortaleza-CE, ao lado de outras bandas que também representam a cena artística e cultural da região.

SERVIÇO
Evento: ÉLeve, primeira edição.
Data e Local: Sábado - Dia 16 de abril no Xinxim da Baiana – Carmo, Olinda
Atrações: A Orquestra Imaginária; O Barco; Joana, Flor de Maria; Dj Indigo
Valor:  R$ 12 (2º lote); R$ 15 (no dia)
Hora: A partir das 22h.

O programa Classificação Livre desta semana traz todo o talento e a musicalidade da banda Joana, Flor de Maria. Com quase dois anos de formação, o coletivo pernambucano é formado nove pessoas. Nesta edição, o repórter Rodrigo Rigaud entrevista os músicos Felipe Lima, Julio Fonseca e Lipe Capistrano, além do artista visual Alex Lins (desenhista) e do técnico de som Nathan Cabral.

No bate-papo, eles mostram um pouco mais do trabalho, idealizado na proposta de unir música, poesia, desenho artístico, vídeo e fotografia numa única apresentação, despertando no público o máximo de sensações que a arte pode causar.

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Ainda nesta edição, o Classificação Livre traz detalhes de uma exposição promovida pelo Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco, que está sendo realizada na praça de eventos do Shopping Guararapes, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. A mostra exibe 12 modelos de colecionadores pernambucanos fabricados a partir dos anos 60. Na matéria, além de belos veículos, ainda é possível conferir depoimentos dos apaixonados pelos clássicos automobilísticos.

Por fim, o público também vai ficar por dentro dos principais eventos do fim de semana em Pernambuco. O Classificação Livre é apresentado do Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá. Confira os detalhes no vídeo a seguir: 

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