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Ainda não foi neste ano que a China conseguiu normalizar a disputa de grandes eventos esportivos em suas cidades. Mais uma vez, a Covid-19 voltou a adiar uma competição para 2023. Trata-se dos Jogos Asiáticos, que estavam marcados para setembro deste ano. O campeonato continental foi reagendado para o período de 23 de setembro a 8 de outubro.

A nova data foi anunciada nesta terça-feira pelo Conselho Olímpico da Ásia. O adiamento já estava encaminhado desde maio, mas a definição do novo calendário levou dois meses para ser oficializado em razão das dificuldades da entidade em encontrar uma data que não se chocasse com outros eventos esportivos.

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Em um comunicado, o Conselho afirmou que queria "expressar seu agradecimento pela paciência mostrada" pelos comitês olímpicos nacionais dos países que vão participar da competição. A expectativa é de que mais de 10 mil atletas e membros das federações e comitês, de 45 países ou territórios, estarão envolvidos no grande evento esportivo. No total, mais de 480 medalhas de ouro estarão em disputa em 2023.

Os Jogos Asiáticos serão realizados em Hangzhou, cidade que vem enfrentando novas restrições em razão da pandemia. Nos últimos dias, o governo chinês voltou a tomar medidas para conter novos focos de Covid-19 em grandes cidades, como Xangai, por exemplo. Entre as medidas estão testes em massa ou imposição de lockdowns que alcançam até milhões de habitantes.

Disputados a cada quatro anos, os Jogos foram realizados pela última vez em 2018, na Indonésia. A mudança de data, de 2022 para 2023, não deve alterar a programação da edição seguinte, no Japão, em 2026.

A equipe de basquete feminino do Catar abandonou, nesta quinta-feira (25), os Jogos Asiáticos disputados em Incheon, na Coreia do Sul. As atletas se negaram a jogar sem véu, como determina o regulamento internacional e vai de encontro às tradições islâmicas. Na quarta (24), a equipe perdeu para a Mongólia por W.O. por se negar a retirar o acessório e, assim, desistir da partida.

A seleção deveria se apresentar nesta quinta-feira no centro poliesportivo de Samsan, onde jogaria contra o Nepal. Porém, o time não apareceu e anunciou que está abandonando a competição, alegando que os organizadores foram inflexíveis com relação ao uso do véu.

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A Federação Internacional de Basquete (FIBA) estabelece em seu regulamento que atletas não podem usar chapéus ou outros acessórios no cabelo. A organização da 17ª edição da versão asiática dos Jogos Olímpicos assegurou que nada pôde fazer, visto que a norma padrão é da Federação Internacional.

Em outras competições, como os eventos de badminton, tiro e provas de pista, vem sendo permitida a utilização do véu. As regras de cada esporte são definidas pela respectiva federação internacional e muitas permitem que os atletas usem acessórios que cobrem a cabeça durante as competições.

As regras sobre o uso de véus na cabeça no basquete ganharam relevância neste ano, quando se pediu que jogadoras indianas retirassem a vestimenta durante a Copa Asiática, jogada em julho na China.

No início deste mês, a Fiba disse que lançaria um programa piloto de dois anos que permitiria que as jogadoras usassem o véu. Porém, especificou a situação posteriormente. "A decisão do Conselho Central permite exceções que podem ser aplicadas a nível nacional, mas os Jogos Asiáticos são uma competição internacional", avisou a federação.

A seleção feminina de basquete do Catar perdeu por W.O. a sua partida contra a Mongólia pelos Jogos Asiáticos, que estão sendo realizados em Incheon, na Coreia do Sul, já que suas jogadoras não receberam permissão para atuar usando o véu que levam na cabeça as mulheres muçulmanas.

A confusão sobre a aplicação de regras menos rigorosas sobre as vestimentas, destinadas a tornar os jogos mais inclusivos, recentemente definidas pela Federação Internacional de Basquete (Fiba), parece ser a causa do problema. E a delegação do Catar está considerando deixar os Jogos Asiáticos por causa desse fato.

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"As jogadoras catarianas se recusaram a retirar o véu", disse a porta-voz do comitê organizador do evento, Anna Jihyun You. Dez minutos depois da hora programada para o início da partida "às 4h25 hora local, se declarou o abandono de jogo e seu deu a vitória para a Mongólia".

A porta-voz disse que as autoridades não receberam qualquer instrução para que as jogadoras pudessem usar o véu que cobre a cabeça, e só seguiram as regras que restringem a utilização destes, bem como de acessórios para o cabelo e joias. "O comitê organizador não faz as regras e as autoridades da partida não receberam instruções da Federação Internacional de Basquete", disse.

A delegação do Catar ficou surpresa com a decisão e seu chefe, Khalil Al-Jabir, disse que a equipe "seguramente não vai jogar" nesta competição se as jogadores não receberem permissão para utilizar o véu. "Esperávamos que nossas jogadoras seriam autorizadas a usar o véu, por isso viemos", disse. "Ninguém nos disse que não seria permitido e nós aguardamos esclarecimentos".

Em outras competições, como os eventos de badminton, tiro e provas de pista, vem sendo permitida a utilização do véu. As regras de cada esporte são definidas pela respectiva federação internacional e muitas permitem que os atletas usem acessórios que cobrem a cabeça durante as competições.

As regras sobre o uso de véus na cabeça no basquete ganharam relevância neste ano, quando se pediu para jogadoras indianas retirassem a vestimenta durante a Copa Asiática, jogada em julho na China.

No início deste mês, a Fiba disse que lançaria um programa piloto de dois anos que permitiria que as jogadoras usassem o véu. Porém, especificou a situação posteriormente. "A decisão do Conselho Central permite exceções que podem ser aplicadas a nível nacional, mas os Jogos Asiáticos são uma competição internacional", avisou a federação.

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