Tópicos | Jogos Olímpicos de Tóquio

A Suécia conquistou a medalha de ouro na final do salto por equipes do hipismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A disputa foi definida em um desempate entre suecos e a equipe dos Estados Unidos, depois que os dois países empataram com 8 pontos de penalidade na passagem de seus conjuntos.

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No desempate, o time formado por Peder Fredricson, Henrik von Eckermann e Malin Baryard-Johnson não sofreu penalidades e foi o mais rápido, com o tempo acumulado de 122.90.

A equipe americana, que tem Jessica Springsteen, filha do cantor Bruce Springsteen, levou a prata, sem penalidades, mas com o tempo de 124.20.

A medalha de bronze no Equestrian Park ficou com a Bélgica, que perdeu 12 pontos.

O Brasil, com o trio formado por Marlon Zanotelli, Yuri Mansur e Pedro Veniss terminou em sexto lugar, depois de perder 29 pontos.

A equipe masculina do revezamento 4x100 metros livre do Brasil garantiu vaga na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio que será disputada na noite de domingo (horário de Brasília, manhã de segunda-feira no Japão).

Além disso, Fernando Scheffer avançou para as semifinais dos 200 metros livre e Guilherme Guido avançou para as semis do 100 metros costas.

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Nas eliminatórias do revezamento 4x100 metros livre, a equipe formada por Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini completou a série com o tempo de 3:12.59, o quinto melhor entre os oito finalistas.

Scheffer venceu a sua série e conseguiu o segundo melhor tempo nas eliminatórias dos 200 metros livre (1:45.05, novo recorde sul-americano), enquanto Guido foi o 11º melhor entre os 16 classificados para as semifinais dos 100 metros costas (53.65).

O skatista Kelvin Hoefler ganhou neste domingo a primeira medalha do Brasil nos Jogos de Tóquio, ao ficar com a prata na modalidade street.

Na estreia do esporte nas Olimpíadas, o paulista somou 36,15 pontos na final, ficando atrás do japonês Yuto Horigomi, que chegou aos 37,18, ganhando o ouro. Já a medalha de bronze foi para o americano Jagger Eaton, com 35,35.

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O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

Duas modalidades estão no programa: "street", que consiste em fazer manobras numa pista com elementos do mobiliário urbano encontrados nas ruas, como corrimões, lombadas, rampas ou escadas, por exemplo. Já no "park" as manobras são realizadas em "bowls", grandes bacias de concreto que podem ter até três metros de profundidade.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio terão o limite máximo de 10.000 espectadores em cada sede da competição, anunciou nesta segunda-feira a organização do evento, que começará em 23 de julho, mas com um alerta para a possibilidade de competições com portões fechados em caso de aumento dos contágios de covid-19.

No comunicado, a organização explica que o limite será de 50% do local de competição, até o máximo de 10 mil espectadores.

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"Se houver uma mudança dramática na situação da infecção, talvez precisemos revisar a norma e considerar a opção de não ter espectadores nos locais de competição", disse a governadora de Tóquio, Yuriko Koike.

A organização afirmou ainda em um comunicado que a decisão sobre o número de torcedores nos Jogos Paralímpicos (24 agosto-5 setembro) foi adiada para 16 de julho.

Em março, o comitê organizador vetou a presença de espectadores procedentes do exterior devido ao risco de saúde considerado muito elevado, algo inédito na história olímpica.

Nesta segunda-feira, as autoridades japonesas deveriam decidir sobre a celebração dos Jogos Olímpicos a portas fechadas ou com a presença de torcedores locais: a segunda opção foi a vitoriosa, mas com um número restrito de espectadores.

A reunião teve a presença de representantes de cinco instituições: o comitê organizador de Tóquio-2020, o governo japonês, o governo da cidade de Tóquio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comité Paralímpico Internacional (CPI).

A suspensão do estado de emergência no domingo em Tóquio e outros departamentos foi um sinal positivo aos organizadores, que aguardavam a decisão do governo japonês para determinar se liberariam a presença de torcedores locais e, em caso positivo, quantos.

Mas o governo japonês decidiu manter algumas restrições pelo menos até 11 de julho e o primeiro-ministro do país, Yoshihide Suga, advertiu que poderia reforçar as medidas se os casos de covid-19 aumentarem e o sistema de saúde ficar sob pressão.

A principal pergunta no esporte mundial é se os Jogos Olímpicos (24 de julho a 9 de agosto) e Paralímpicos (25 de agosto a 6 de setembro) de Tóquio serão mantidos nas datas programadas. Com o avanço do coronavírus em diversos países do mundo, muitos eventos estão sendo cancelados ou adiados.

Nesta terça-feira, a publicação de uma entrevista com Haruyuki Takahashi, um dos 25 membros do conselho executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional), no Wall Street Journal, amplificou o debate. "Eu não acho que os Jogos seriam cancelados, eles seriam adiados. O COI teria problemas em caso de cancelamento. Os direitos televisivos nos EUA geram sozinhos uma quantia enorme de dinheiro", disse.

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O dirigente, que também participa do Comitê Organizador dos Jogos, lembra que o adiamento seria a opção mais realista por causa dos muitos interesses financeiros envolvidos. Mas Takahashi pondera que o conselho executivo não se reúne desde dezembro, quando o problema do coronavírus não tinha tomado a proporção atual.

Apesar da declaração de Takashi, a Carta Olímpica em seu capítulo 5, artigo 32, diz que os Jogos devem ser celebrados no primeiro ano da Olimpíada (2020). O contrato da cidade de Tóquio com o COI também é válido apenas para este ano. Ou seja, a competição poderia ser adiada apenas se fosse realizada em 2020, caso contrário teria de ser cancelada, como ocorreu em outras ocasiões décadas atrás por causa das duas Grandes Guerras Mundiais.

Uma alteração nos Jogos de Tóquio seria uma atitude bastante drástica também por causa dos valores envolvidos no evento. Para se ter uma ideia, o Comitê Organizador anunciou que já investiu US$ 12,6 bilhões (R$ 58,5 bilhões) até agora e os valores devem ser maiores quando a conta for fechada. A NBC, emissora que transmitirá a competição nos EUA, divulgou que já captou US$ 1,25 bilhão (R$ 5,8 bilhões) em patrocínios.

Para blindar os Jogos Olímpicos, o Comitê Organizador e o governo japonês têm tomado uma série de medidas para diminuir o impacto do coronavírus no país - já são 530 casos confirmados e nove mortes. As aulas nas escolas foram canceladas até 3 de abril, vários eventos esportivos foram reduzidos (como a Maratona de Tóquio) ou adiados e até o revezamento da tocha olímpica será menor do que o programado.

Até o momento, o COI mantém sua postura de que não haverá mudanças no cronograma dos Jogos e que está atento à situação. Recentemente, o brasileiro Bernard Rajzman, que é membro do COI, disse em entrevista para os atletas continuarem treinando porque a Olimpíada será realizada na data programada.

Um fato que corrobora com esse otimismo do COI é que a cerimônia de acendimento da tocha olímpica está mantida para ocorrer nesta quinta-feira. O evento é uma espécie de pontapé inicial (e comercial) para os Jogos de Tóquio. Mas o evento em Olímpia, na Grécia, ocorrerá sem a presença de público, por causa de medidas mais rígidas para proteção contra o coronavírus.

Surfe, caratê, skate, escalada e beisebol/softbol deram mais um passo para estarem nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Após o comitê organizador da competição selecionar essas cinco modalidades entre mais de 20 que se candidataram, nessa segunda-feira (30) o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou, por unanimidade, a recomendação. O tema será votado pela Assembleia Geral do COI em agosto, no Rio, logo após a Olimpíada no Brasil.

A edição de 2020 é a primeira a ser organizada a partir das diretrizes da Agenda 2020, do COI, que quebra uma série de paradigmas dos Jogos. Um deles é a que a inclusão de uma modalidade precisava ser permanente. Agora, o programa olímpico é flexível, atendendo aos interesses do COI e do comitê organizador.

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Quando o processo foi aberto, mais de 20 modalidades se inscreveram, incluindo futebol americano, cabo de guerra, xadrez, dança, frisbee, squash e boliche. Coube ao Comitê Organizador Tóquio-2020 fazer a filtragem. Em setembro do ano passado, os japoneses recomendaram ao COI a inclusão de surfe, caratê, skate, escalada e beisebol/softbol.

Nesta quarta, essa lista foi aprovada também pelo Comitê Executivo do COI. John Coates, vice-presidente da entidade, comentou que essas cinco modalidades representam "um boa combinação de esportes muito populares no Japão com aqueles com melhor engajamento jovem".

O beisebol foi esporte de exibição em sete oportunidades (incluindo os Jogos de Tóquio em 1964, com um jogo entre EUA e Japão) e foi parte do programa olímpico de 1992 a 2008. A modalidade foi excluída a partir de 2012 por ser exclusivamente masculina e envolver um número alto de 300 atletas. Agora, o retorno seria associado ao softbol, que é uma modalidade diversa, ainda que seja administrada pela mesma federação internacional.

O surfe não é uma modalidade popular no Japão, mas pode atrair jovens para a Olimpíada, assim como o skate. A escalada tem crescido em popularidade na Europa, enquanto o caratê é bastante praticado na Ásia e, especialmente, no Japão.

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