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O presidente russo Vladimir Putin e o líder europeu José Manuel Barroso figuram entre os bonecos queimados na quarta-feira por ocasião da festividade anual do "Bonfire Night", que acontece em todo o Reino Unido.

Nesta comemoração, em que fogueiras são acesas e fogos de artifício queimados em todo o reino, é lembrado o fracasso da chamada "Conspiração da Pólvora" (Gunpowder Plot), o atentado fomentado pelo rebelde católico Guy Fawkes, que queria explodir o Parlamento do rei Jacob I, em 1605.

O boneco de Putin, usando roupa de baixo e sentado em um tanque de guerra em clara alusão à intervenção russa no conflito na Ucrânia, foi queimado em Lewes (sul).

Dois grandes bonecos de Alex Salmond, que perdeu em setembro o referendo sobre a independência da Escócia, foram poupados e retirados das festividades depois que fotos foram postadas on-line, provocando uma onda de protestos.

Por sua parte, com 10 metros de altura, o boneco de Barroso, que acaba de entregar seu cargo ao sucessor, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, à frente da Comissão de Bruxelas, seria queimado na cidade de Edenbridge (sudoeste da Inglaterra), como punição por ter cobrado um complemento orçamentário de 1,7 bilhão de libras (2,1 bilhões de euros) do Reino Unido.

Durante o dia, também houve choques entre a polícia e milhares de manifestantes anticapitalistas que convocavam a revolução no centro de Londres, nos arredores do Palácio de Buckingham, depois de uma passeata até o Parlamento.

Os manifestantes faziam parte da "Marcha do Milhão de Máscaras", organizada em várias cidades do mundo pelo grupo de ativistas Anonymous.

O protesto terminou com confrontos com as forças de ordem e os manifestantes tentaram invadir a sede da BBC, mas foram impedidos pelos seguranças.

Dez manifestantes foram detidos por agressão contra os policiais.

A União Europeia irá rever "urgentemente" as relações com o Egito depois das sanções severas do governo contra os manifestantes, afirmaram em nota nesta domingo (18) o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e Herman Van Rompuy, que lidera o Conselho Europeu dos estados membros.

Segundo a nota, "a escalada (da violência) precisa ser evitada" no Egito, alertando que "isso poderia ter consequências imprevisíveis para o Egito e os países vizinhos.

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Oficiais dos 28 países membros da União Europeia se reúnem nesta segunda-feira e uma reunião de emergência entre os ministros de Relações Exteriores deve ocorrer nos próximos dias, informou a nota. Entre os tópicos a serem debatidos está o corte de ajuda às autoridades interinas no Egito, de acordo com diplomatas da União Europeia.

Os líderes europeus atribuíram a responsabilidade pela violência no Egito às autoridades interinas e ao Exército, afirmando que os pedidos por democracia e liberdade "não podem ser negligenciados e muito menos tirados com sangue". Fonte: Dow Jones Newswires.

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