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Durante o desfile do Galo da Madrugada, no último sábado (9), foliões que passaram do ponto e cometeram delitos como desacato a autoridade e provocação de tumulto, como os registrados pelo LeiaJá, foram julgados no mesmo dia. Dois juízes, dois promotores e quatro defensores públicos, além de outros servidores do TJPE, garantiram o funcionamento do Juizado do Folião.

No maior bloco do mundo, o Juizado do Folião julgou 22 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs). Em seu sexto ano de atuação, a unidade do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) funcionou, das 13h às 22h, em dois pontos, um no Fórum Tomaz de Aquino e outro na Estação Central do Metrô do Recife.

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Dos 22 TCOs, 17 foram resolvidos no próprio Juizado do Folião, com a aplicação de penas alternativas, sendo 12 prestações pecuniárias, resultando no valor de R$ 1.580,00 (que será destinado para instituições de caridade), e cinco prestações de serviço.

Quatro dos casos não puderam ser julgados na unidade e foram encaminhados para julgamento posterior na Justiça Comum. Os delitos mais comuns registrados foram desacato a autoridade e provocação de tumulto, com um número de 40 partes envolvidas.

O Juizado do Folião é organizado pela Coordenação dos Juizados Especiais do TJPE, com apoio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e da Defensoria Pública.A estrutura contou ainda com a participação da Delegacia de Polícia, Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), Instituto Médico Legal (IML), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Direitos Humanos do Recife.

Com informações de assessoria

 

Os foliões que marcarão presença no desfile do bloco carnavalesco Galo da Madrugada, no sábado, nove de fevereiro, contarão com Juizado do Folião em dois polos, no Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antonio, e o outro na Estação Central de Metrô do Recife, Área Central do Recife, das 13h às 21hs. 

Segundo a coordenadora do Núcleo de Projetos Especiais e Itinerantes dos Juizados, Maria Fernanda Travassos, o polo terá duas salas de audiência, cada uma com um magistrado, dois servidores de apoio e um técnico de informática.

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Nelas serão atendidas pessoas envolvidas em delitos de menor potencial ofensivo, como agressões, atos obscenos, brigas, condutas inconvenientes, danos ao patrimônio público e provocação de tumulto, que não ultrapassam a pena de dois anos de prisão. Os casos mais graves serão encaminhados para outros órgãos da Justiça Comum.

Além do Corpo de Bombeiros e Batalhão de Choque, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB, a Delegacia de Polícia, o Instituto Tavares Buril (ITB), também estarão presentes no dia. 

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