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Ao menos seis pessoas morreram, incluindo um policial, quando quatro homens armados invadiram nesta segunda-feira (29) a Bolsa de Karachi, a capital financeira do Paquistão no sul do país, um ataque reivindicado por um grupo separatista da província vizinha do Baluchistão.

"Quatro seguranças e um civil morreram, além de um policial, em um ataque terrorista com granada e fuzil contra a Bolsa de Karachi", anunciou a polícia em um comunicado.

A fundação Edhi, principal organização de emergência de Karachi, anunciou um balanço de sete mortos e sete feridos. Os quatro criminosos foram mortos, informou à AFP o comandante policial Ghulam Nabi Memon.

O ataque contra a Bolsa de Karachi aconteceu 10 dias depois do lançamento de uma granada contra uma fila de espera em uma agência de ajuda social, um atentado que deixou um morto e oito feridos.

A cidade portuária de Karachi registrou durante anos um elevado índice de criminalidade, mas recentemente era considerada mais segura devido a uma importante presença das forças de segurança.

Ao menos 11 pessoas morreram e 75 ficaram feridas em um incêndio em um grande hotel de Karachi, cidade de maior população do Paquistão, informaram a polícia e fontes médicas.

Entre os mortos estão quatro mulheres. Vários estrangeiros ficaram feridos, informou o médico Semi Jamali, do Hospital Jinnah, o maior da cidade.

Algumas vítimas ficaram feridas depois que pularam pelas janelas para escapar das chamas, mas a maior parte foi hospitalizada por problemas respiratórios provocados pela fumaça.

As causas do incêndio no Regent Plaza Hotel não foram determinadas até o momento, de acordo com o chefe de polícia, Saqib Memon.

Os bombeiros conseguiram controlar as chamas após três horas de trabalho.

Homens armados abriram fogo durante um comício político na cidade paquistanesa de Karachi nesta terça-feira, matando pelo menos nove pessoas e dando início a um tumulto, informou a polícia.

O incidente é um lembrete sobre a volatilidade da cidade portuária, que abriga vários partidos políticos que têm braços armados que extorquem e dividem os cidadãos entre si, o que leva a frequentes episódios de violência.

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O chefe de polícia da cidade, Akhtar Gorchani, disse que nove pessoas foram mortas e mais de 30 ficaram feridas. O policial Mohammed Amir afirmou que os o ataque aconteceu durante um comício realizado pelo Awami Tehrik, um pequeno grupo nacionalista, do qual participavam integrantes de vários partidos da cidade.

Vários carros e lojas foram queimados após o incidente. Não está claro quem eram os homens que realizaram o ataque, disse Amir. Ele disse que as autoridades estavam tentando restaurar a ordem.

Karachi tem 18 milhões de habitantes e é o principal centro comercial do Paquistão. Mas a cidade é dividida por tensões éticas, políticas e sectárias e pode servir de abri para militantes do Taleban e da Al-Qaeda.

O último episódio de violência teve início horas depois de a Marinha paquistanesa ter informado que condenou, numa corte marcial, três oficiais por "negligência" no caso ligado a um ataque do Taleban a uma base naval em Karachi no ano passado.

O ataque contra a base naval Mehran em maio do ano passado durou 18 horas e destruiu dois aviões de vigilância fornecidos pelos Estados Unidos, além de deixar 10 mortos na base. As informações são da Associated Press.

Pelo menos dez pessoas foram mortas numa nova onda de violência sectária e assassinatos cometidos por grupos criminosos em Karachi, a capital financeira do Paquistão. Dentre as vítimas está a mulher de um deputado da província do Baluquistão, sudoeste do país, e sua filha adolescente.

Elas retornavam para casa após um casamento quando o carro foi interceptado por dois motociclistas que mataram a tiros mãe e filha, além do motorista, informou o policial Rahim Ullah.

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"Pelo menos dez pessoas foram mortas a tiros nas últimas 24 horas", disse Sharfuddin Memon, funcionário do Ministério Interior provincial. "Algumas delas foram mortas por questões sectárias."

Um agente de segurança disse que pelo menos 25 pessoas foram mortas durante o final de semana, a maioria por causa de conflitos sectários entre a maioria sunita e a minoria sunita. "Terroristas mataram várias pessoas, dentre elas três advogados e dois médicos, por causa das seitas às quais pertenciam", disse o agente.

Zohra Yusuf, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, disse que os dados ainda estão sendo reunidos, mas que entre 35 e 40 pessoas foram mortas por causa da violência sectária em Karachi neste mês.

No ano passado, a cidade registrou seu pior conflito étnico e político dos últimos 16 anos. A cidade portuária no sul do país é usada pelos Estados Unidos para enviar suprimentos para as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que lutam contra o Taleban no vizinho Afeganistão.

O órgão de direitos humanos paquistanês disse que mais de 1.000 pessoas foram mortas, vítimas da violência, em Karachi no ano passado, dentre elas mais de 100 em apenas uma semana de outubro. As informações são da Dow Jones.

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