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Nesta segunda-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data foi instituída em homenagem ao médico e biólogo austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943), que nasceu no dia 14 de junho e fez diversas descobertas científicas, como a comprovação de que diferentes seres humanos possuem estruturas diferentes no sangue. Assim, o dia o tornou-se um marco para conscientização sobre a importância de doar sangue, além de servir como uma espécie de agradecimento às pessoas que costumam fazer doações, sem falar no incentivo para aqueles que ainda não doaram.

De acordo com a médica hematologista do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) Claudia Santos, “quando se doa sangue, [o doador] está ajudando pelo menos quatro pessoas”. A médica explica dizendo que existem frações de componentes na estrutura do sangue, que podem ajudar essa quantia de pacientes. Gestos como esses estão presentes na campanha  "Junho Vermelho", que visa alertar a população sobre a importância em ajudar diferentes vidas, por meio da doação.

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Claudia aponta que existem critérios estabelecidos para aqueles que desejam ser incentivadores da campanha e queiram fazer doação. “Qualquer pessoa entre 16 e 65 anos pode doar. É necessário estar bem alimentado e ter tido uma boa noite de sono [na noite anterior]”.  Mas a  especialista enumera também as restrições para ser doador: quem faz uso de certas medicações como propranolol e atenolol, direcionados a pessoas que sofrem de hipertensão; quem tem diabetes, assim como também não podem doar sangue pessoas que  fizeram tatuagem há menos de 12 meses. 

Neste momento de pandemia, também podem haver situações que necessitam um pouco mais de atenção, para que haja uma doação de sangue bem sucedida. De acordo com Claudia, caso uma pessoa tenha contraído o novo coronavírus, é preciso aguardar 30 dias após a recuperação para entrar no processo de doação, desde que ela não tenha passado por uma transfusão de sangue, muito menos ter ficado em ventilação médica. Já em casos de doadores que receberam o imunizante contra a Covid-19, é necessário aguardar pelo menos sete dias.

Segundo a médica hematologista, raramente acontecem casos de pacientes que enfrentam efeitos colaterais ou sofrem com reações após a doação de sangue. “Algumas vezes [o doador] pode apresentar hipotensão, mas todos os cuidados são tomados para a máxima segurança no processo de doação”, afirma. Dentre as principais pessoas que  mais precisam receber doação estão aquelas que apresentam doenças crônicas e até mesmo pacientes que passam por processo de quimioterapia. Claudia lembra que é importante celebrar a data para conscientizar a importância da doação. 

 

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