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Uma das mais importantes festas populares, o São João é tema do 8º Seminário do Ciclo Junino, promovido Secretaria de Cultura do Recife. O evento acontece entre os dias 21 e 23 de maio no auditório do Centro de Artesanato, no Bairro do Recife.

Elementos como a música, a dança e a religiosidade são debatidos em mesas redondas com a participação de estudiosos da cultura popular. Entre os participantes está o coreógrafo Mika silva, um dos homenageados do São João do Recife 2013.

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Interessados em participar devem se inscrever na Casa 38 do Pátio de São Pedro, no Bairro de São José, de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, até o dia 17 de maio. Mais informações pelos telefones (81) 3355 8046, 3355 8018 ou 3355 8048.

Programação

21 de maio

14h
Mesa de abertura
Leda Alves (secretária de Cultura do Recife), Roberto Lessa (presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife), Zélia Sales (gerente de Preservação do Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura) e Albemar Araújo (ator, dramaturgo e especialista em Cultura Popular e Políticas Culturais)

15h
Mesa temática: Religião e Religiosidade
Albemar Araújo, Ubiracy Ferreira (coreógrafo, mestre e pesquisador da Cultura Popular)

22 de maio

14h
Mesa temática: O Canto e Dança do Ciclo Junino
Geraldo Vital (mestre em Música e professor do Conservatório Pernambucano) e Mika Silva (coreógrafo e pesquisador da cultura popular)

23 de maio

14h
Mesa Temática: A Festa.
Carmem Lélis (pesquisadora e historiadora) e Mário Ribeiro (pesquisador e historiador)

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Abriram-se as cortinas do mais significativo festival de teatro de Pernambuco. Começou, nesta terça (8), o Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE). A maratona de apresentações teatrais, de dança e música se iniciou no histórico Teatro de Santa Isabel, com a encenação de O desejado - Rei D. Sebastião.

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Antes do espetáculo, o presidente da Apacepe - entidade que realiza o JGE - Paulo de Castro, ao lado das produtoras, Paula de Renor e Carla Valença, comandou a cerimônia de abertura. Em dado momento, Castro chamou ao palco os gestores públicos de cultura presentes: o presidente da Fundarpe, Severino Pessoa; a nova Secretária de Cultura do Recife, Leda Alves; e o novo Presidente da Fundação de Cultura Cidade do recife, Roberto Lessa. "Esta noite é robusta de significados para mim", afirmou Leda Alves, pessoa com uma história fortemente ligada ao teatro e que já foi gestora do Santa Isabel.

Foi feita uma reverência ao dramaturgo e diretor de teatro caruaruense, Vital Santos, que recebeu as palmas do público de uma das frisas do Santa Isabel. Santos iniciou a carreira em 1966 e realizou espetáculos como Feira de Caruaru, A Árvore dos Mamulengos, Rua do Lixo, 24, Concerto para Virgulino sem orquestra e Auto das 7 luas de barro, que será encenada durante o festival. "Ninguém no Nordeste ganhou dois prêmios Moliére como Vital Santos", avisa Paulo de Castro, se referindo ao mais importante prêmio do teatro brasileiro.

O desejado - Rei D. Sebastião

Primeiro espetáculo da 19º edição do JGE, é uma parceria entre a Apacepe e o Centro de Criativivade Póvoa de Lanhoso, de Portugal. Cinco atores portugueses e cinco brasileiros encarnam um grupo de teatro mambembe que encena as histórias sobre D. Sebastião, rei português que morreu misteriosamente, gerando uma série de lendas.

As luzes do teatro não se apagaram antes da cortina se abrir, fato explicado pela entrada de dois artistas populares na plateia tocando, apresentando o espetáculo e interagindo com o público. Com nomes bíblicos como Jesus, Josué, Noé e Madalena, os personagens são atores e o processo de criação do seu espetáculo é o fio condutor da peça. O desejado brinca o tempo todo com o jogo realidade/ficção, usando metalinguagem e interagindo com o público.

Um dos exemplos é a entrada em cena de duas pessoas do público, que passam a ser parte daquela peça mambembe e vivem, no palco, o conflito entre a dura realidade e a cena. Com boas atuações, o espetáculo causou muitas risadas e momentos de espanto, mas peca por ser muito longo e, eventualmente, monótono. A peça terminou com os atores fazendo um pequeno cortejo no meio do público, que acompanhou com palmas a música tocada pelos personagens.

O Festival

Em 2013, o janeiro de Grandes Espetáculos amplia seus horizontes e chega pela primeira vez à Arcoverde, sertão pernambucano. Além das cidades do Recife e de Olinda, o festival acontece mais uma vez em Caruaru. A expansão rumo ao interior é possivel graças a parceria com o Sesc Pernambuco, que dispõe de teatros e estrutura em várias cidade do Estado.

Com um orçamento de cerca de R$ 1,5 milhão, o JGE ocupará ao todo dez teatros em seus vinte dias de programação. "Quem gosta de humor, drama, música, dança, vai encontrar tudo isso no Janeiro", avisa o produtor Paulo de Castro, à frente do festival há 17 anos, e resume: "Quem sustenta este projeto é a classe artística, sem ela não há Janeiro de Grandes Espetáculos".

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O Nota PE desta semana continua a entrevista com a atriz e gestora pública Leda Alves, que também é presidente da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). Entre os assuntos da segunda parte da conversa, ela fala sobre os lançamentos da série de livros Palco Pernambucano e Arte Pernambucana, que incluem reedições de autores como José Cláudio e Rubem Rocha Filho.

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Na entrevista, Leda Alves também comenta sobre o calendário dos próximos livros a serem lançados pela Companhia, como “Os olhos da Treva”, de Gilvan Lemos. “Hermilo gostava muito de Gilvan e de sua literatura", lembra a gestora pública em referência a Hermilo Borba Filho, escritor e dramaturgo com quem foi casada.

O Nota PE é apresentado pelo jornalista e crítico literário Cristiano Ramos e exibido toda quinta-feira aqui, no portal LeiaJa.com. A produção é uma parceria entre o Blog Nota PE e o portal.

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No Nota PE desta semana, o jornalista e crítico literário Cristiano Ramos entrevista a presidente da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), Leda Alves. Nesta primeira parte da conversa, Leda, que também é atriz e gestora pública, fala sobre como chegou à editora. “Dirigia o Teatro de Santa Isabel quando fui chamada para a CEPE e fiquei dividida com a proposta”, revela.

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Durante a entrevista, ela comenta sobre alguns dos livros lançados pela editora e diz que houve uma grande melhora na diagramação das publicações. A presidente da CEPE também fala que procura oferecer cursos e palestras à equipe de trabalho da editora, para que todos sintam prazer em trabalhar ali.

Leda Alves ainda aborda o gargalo que existe na distribuição de livros pelo Brasil. “As tiragens não são grandes e os distribuidores não se interessam por essas tiragens reduzidas”, comenta.

O programa Nota PE é uma produção da TV LeiaJá, em parceria com o Blog Nota PE. Na próxima semana você confere a segunda parte da entrevista com Leda Alves aqui, no portal LeiaJa.com.

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