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A Petrobras manifestou que irá retomar os leilões de curto prazo de gás natural, de acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Comgás, Roberto Lage. "Não sabemos se será em fevereiro, mas, certamente no primeiro semestre a Petrobras irá retomar os leilões", afirmou o executivo, que participou nesta quarta-feira de entrevista à imprensa sobre os resultados da Comgás em 2012.

Com a necessidade de fornecer grandes volumes de gás para o atendimento das termelétricas, que estão operando a plena capacidade para garantir o fornecimento de energia diante do baixo nível dos reservatórios, a Petrobras suspendeu os leilões de curto prazo. Não houve os certames previstos para dezembro de 2012 e janeiro deste ano. Para as distribuidoras de gás e seus clientes, o principal impacto negativo da medida é o encarecimento do custo do gás no mix de contratos detidos pelas concessionárias.

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"O gás nos leilões estava saindo a custos competitivos, melhorando o mix do custo de gás da companhia. Isso, na prática, era melhor também para os clientes", explicou o executivo. De acordo com o balanço da Comgás, a compra de gás nos leilões, cujos preços são inferiores aos contratos de suprimento de longo prazo que as distribuidoras possuem com a Petrobras, trouxe uma economia para os seus clientes de R$ 171 milhões ao longo de 2012.

Embora ressalte que a Petrobras assegurou à Comgás o suprimento do insumo para atender à demanda neste ano e em 2014, Lage avalia que o setor atravessa um momento de limitação. "Considerando o mercado de maneira geral e a disponibilidade de gás, observamos que há restrições. A Petrobras mostra que há restrições no curto prazo se houver uma demanda muito forte do setor elétrico", disse. O executivo afirmou que a estatal tem recorrido a alternativas razoáveis para atender à demanda do mercado, como a importação de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Nesse sentido, o executivo aposta no desenvolvimento das reservas do pré-sal para atrair novos players ao mercado, de modo a ampliar a oferta do insumo no País. "Estamos bastante otimistas de que teremos infraestrutura e mais gás." Lage acrescentou que o desenvolvimento das reservas brasileiras de gás não convencional também apresenta boas perspectivas, sobretudo se o Brasil repetir o que acontece na indústria de gás dos Estados Unidos. "Eles passaram de importadores do insumo a exportadores com o desenvolvimento do shale gas."

O diretor da Comgás manifestou, no entanto, preocupação sobre como o potencial será desenvolvido. Ele citou que, usando como referência os EUA, o gás não convencional tende a ser mais barato que o gás convencional do pré-sal. "Um complementa o outro, mas temos que ver os custos. Teoricamente, o shale gas terá um custo mais baixo do que o gás convencional no Brasil, já que este é offshore. Isso porque é preciso usar uma infraestrutura para trazer o gás ou investir em plantas de liquefação, o que é muito caro."

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse nesta quarta-feira que a empresa pretende participar dos próximos leilões de ativos de transmissão e de geração que serão realizados pelo governo. Sem dar detalhes sobre quais lotes de transmissão ou novas usinas hidrelétricas interessam à companhia, o executivo disse que a companhia "vai continuar disputando os ativos da mesma forma que vinha fazendo".

"Geração é segmento atrativo em função da experiência acumulada no desenvolvimento de grandes projetos", afirmou, durante teleconferência com analistas. Ele ponderou que a expansão da companhia será feita respeitando crescimento estratégico e estrutura de capital da empresa e garantiu que "com a sequência de decisões e de investimentos" a Cemig continuará crescendo no mesmo ritmo que vem registrando ao longo dos últimos 10 anos. "Não há possibilidade disso mudar", afirmou.

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Rolla também comentou que a Cemig está avaliando uma oportunidade de aquisição na área de geração, mas não relevou detalhes sobre a operação. "Não vamos nos endividar em excesso para seguir crescendo. Temos crescimento equilibrado, respeitando crescimento estratégico e estrutura de capital da empresa", acrescentou.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, voltou a defender novos leilões para concessão de áreas de exploração, voltados para ao pré-sal. A região tem 31% da área concedida e as empresas do setor aguardam uma definição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre o cronograma das novas concorrências. O processo, porém, está atrelado à evolução das discussões sobre os royalties do petróleo no Congresso Nacional.

"Teremos novos leilões, e precisamos desses leilões porque o grande bem de uma empresa de petróleo é seu portfólio", afirmou a executiva, que participa nesta segunda-feira (26) de evento organizado pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais. Graça Foster faz uma apresentação sobre as perspectivas do pré-sal e de energias limpas, em São Paulo.

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O site de leilões virtuais, o eBay, passou por uma reformulação que deu à página uma nova cara ontem (11). O site recebeu um novo visual mais clean e também melhorou sua usabilidade e navegação através de dispositivos com tela touchscreen. Agora as imagens são predominantes na página e são distribuídas se assemelhando a um mosaico e, inclusive, a algumas redes sociais especializadas em fotos. 

Mas o mais interessante é que a partir de agora os clientes podem realizar suas compras e receber o produto em casa no mesmo dia. No entanto, o serviço só está disponível para clientes de San Francisco, na Califórnia. Além disso, apenas os vendedores Toys’R’Us ou a Target fazem esse tipo de operação. 

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Também será permitido que os usuários curtam o leilão no Facebook, garantindo uma maior integração, facilitando para que novos usuários se agreguem ao serviço. 

 

 

As empresas do setor elétrico que não aceitarem as condições do governo para renovar as concessões poderão ter sua participação barrada nos leilões que serão feitos ao fim do prazo dos contratos, entre 2015 e 2017. A informação é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

Ele explicou que, caso alguma empresa não aceite as condições para renovação neste ano, o governo entenderá que a companhia não tem condições de operar e manter os ativos por aquele valor - seja neste ano, seja no futuro. Portanto, poderá barrar sua participação em uma nova disputa.

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Hubner disse também que a tarifa que será oferecida às atuais detentoras dos ativos, a ser conhecida em 4 de novembro, será a mesma no futuro, ou ainda menor. O valor a ser oferecido este ano às concessionárias será o teto em 2015. Mas, no leilão, o governo espera que a tarifa caia ainda mais.

"Vamos oferecer um valor de tarifa que acreditamos ser viável e que vai garantir uma receita anual para manter e operar as usinas e as linhas. Em 2015, nada muda, a não ser pelo fato de que os ativos estarão ainda mais depreciados", afirmou. "Se a empresa achar esse valor inviável hoje, não tem por que participar do leilão mais para frente. Esse é o raciocínio. Pode ser que, até lá, a gente crie uma regra e proíba essas empresas de disputarem o leilão."

O diretor-geral da Aneel afirmou que as críticas das empresas do setor elétrico são recebidas com normalidade pelo governo. "Temos absoluta convicção de que não estamos quebrando contratos", afirmou. Ele disse que, no longo prazo, as companhias devem recuperar as perdas que tiveram na bolsa.

Faltam 11 dias para acabar o prazo para que as companhias do setor elétrico se manifestem sobre a prorrogação das concessões, mas as novas tarifas só serão conhecidas no início de novembro. Os contratos valerão a partir de 1.º de janeiro de 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda barrar as transmissoras que tiverem obras em atraso nos leilões de energia, informou nesta quarta-feira o diretor da autarquia, Edvaldo Alves de Santana. Ele afirma que a questão ainda está em discussão e que alguns pontos estão sendo analisados, como o possível reflexo que isso teria sobre a competição no leilão.

"Se for uma transmissora grande (a ser barrada), você reduz a competição, pois tira um grande player (da disputa)", afirmou Santana, após participar do 9º Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase), no Rio. Segundo ele, hoje há transmissoras estatais e privadas com projetos atrasados, porém não revelou quais são essas empresas.

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Um dos critérios que a Aneel pretende adotar para decidir se deixa uma transmissora de fora diz respeito à causa do atraso. Quando o problema for motivado pela demora na obtenção de licenças, a empresa não deverá ser penalizada. "Tem atraso que é devido à licença e atraso que nada tem a ver com a licença. Tem obra que tem licença e não sai", disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o interesse de vários grupos nos leilões de privatização dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos demonstrou o interesse das empresas em realizar investimentos no País. Segundo ele, o resultado do leilão foi muito positivo, mas afirmou que o governo não pensa, neste momento, em fazer novas concessões.

Segundo ele, a notícia de que pode haver concessões para Estados e municípios não é correta. "Estamos pensando em montar uma rede de aeroportos. Terão os principais e depois os regionais", disse o ministro.

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Mantega garantiu também que os R$ 24,5 bilhões arrecadados com os leilões não serão utilizados pelo Tesouro Nacional para a realização de superávit primário. O ministro garantiu que o dinheiro será destinado para o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e investido no setor de aviação, principalmente em aeroportos menores.

"Os recursos não serão utilizados para pagamento de dívida. Já criamos o fundo que vai financiar o setor aeroportuário", disse. Mantega garantiu ainda que os recursos não serão contingenciados. "Isso faz da nossa concessão diferente do governo FHC".

Período de qualificação

Mantega destacou que, após o leilão de privatização dos aeroportos de Campinas, Guarulhos e Brasília, virá o período de qualificação das empresas que se apresentaram. Ele disse que para cada aeroporto há três ou quatro empresas que se qualificaram.

O ministro disse que agora será analisada a sustentabilidade das empresas que, se não tiverem capacidade própria de investimento e de gerenciamento dos aeroportos, podem ser excluídas.

Mantega lembrou que os vencedores dos leilões poderão contar com o financiamento do BNDES, mas também precisam ter capacidade própria de investimento. Além disso, o ministro disse que tão importante quanto ter capacidade financeira é ter capacidade de gerenciamento.

Contingenciamento

O ministro frisou que a realização dos leilões dos aeroportos não afeta em nada o contingenciamento de recursos que será feito no orçamento de 2012. "Não vamos afrouxar. A nossa proposta é de continuar com o já rigor praticado".

Ele disse que os números do corte do orçamento estão sendo fechados e que o valor final será definido ainda neste mês. "Não definimos o número, o valor do corte. Não vou dar pista nenhuma".

Mantega afirmou que não pretende deixar para março a definição do corte. "Será exatamente como em 2011 só que com outros valores. Vamos fazer o (superávit) primário cheio e o contingenciamento será suficiente para gerar este primário", afirmou.

O governo tem até o dia 17 de fevereiro para publicar o decreto com o contingenciamento do orçamento deste ano, mas no final de março terá que publicar outro decreto de reprogramação orçamentária com base no desempenho das receitas e despesas do primeiro bimestre do ano.

A presidente Dilma Rousseff disse hoje que espera agora uma "administração eficiente dos três aeroportos" que foram a leilão hoje. Após solenidade de posse do novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, Dilma foi questionada pelos jornalistas sobre o leilão e limitou-se a dizer: "Acabou uma etapa e agora tem de fazer todas as outras. Agora tem de fazer com que isso ocorra, ou seja, administração eficiente dos três aeroportos".

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, explicou que os valores das outorgas dos três aeroportos privatizados hoje (Guarulhos, Campinas e Brasília) serão pagos ao longo das concessões pelas Sociedades de Propósito Específico (SPEs), ou seja, pelo consórcio vencedor, que possui 51% da SPE, e também pela Infraero, que tem 49%. As outorgas serão pagas com as receitas obtidas durante o contrato.

Dessa forma, a Infraero também participará do pagamento das outorgas definidas hoje. Como o dinheiro virá das receitas, isso afetará os dividendos a serem distribuídos.

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Ao ser questionado se não era "injusto" o fato de a Infraero ter de pagar pelo ágio oferecido hoje pelo seus sócios, Vale disse que de certa forma "esse é o lado negativo do alto ágio para a Infraero".

Vale disse ainda que o único desembolso direto da Infraero somará cerca de R$ 600 milhões, feito em até 22 meses, para o capital inicial das três SPEs. Um terço desse valor será aportado nos primeiros meses.

Com relação aos cerca de 2.800 funcionários que hoje trabalham nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, Vale disse acreditar que pelo menos 50% serão absorvidos pelos consórcios. Os que não forem, serão transferidos para os demais aeroportos sob gestão da estatal.

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