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O deputado federal Marco Feliciano (Pode) fez um discurso no Plenário da Câmara dos Deputados para comemorar o arquivamento do processo no qual é acusado de tentar estuprar a jornalista Patrícia Lélis. Em junho de 2016, ela contou que Feliciano a convidou para uma reunião com integrantes da juventudo do PSC, seu partido na época, em seu apartamento funcional, local onde Patrícia o acusou de tentar violentá-la. 

No pronunciamento na Câmara, Feliciano disse que a Justiça determinou o arquivamento dos autos “por não vislumbrar elementos mínimos para a propositora da ação penal”. O parlamentar também falou que foi caluniado por uma “jovem” que foi processada pela Justiça de São Paulo por denunciação caluniosa. “Em toda a minha vida eu vi que a justiça de Deus tarda, mas não falha. Hoje eu estou aqui para afirmar que ela não falha e também não tarda, ela tem o seu tempo, que é o tempo de Deus. Quando somos ferozmente atacados, nós pensamos o que fazer? Mas a palavra de Deus nos ensina que Jesus é o nosso advogado em todas as horas”.   

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“Ela me caluniou com falsas acusações, eu me defendi como determina a lei, com um bom advogado, todavia a minha fé caminha no altíssimo e sem contra-atacar e sem fazer juízo de valor, aguardei pacientemente por dois anos. Quando Deus age além do advogado, além do promotor, além do juiz, ele advoga com justiça e a benção acontece provando que, quando o ungido do senhor é atacado, uma legião de anjos é convocada e forma um escudo protetor e lhe dá vitória”. 

O parlamentar e pastor dedicou o que chamou de “vitória” a sua esposa, filhas, mãe, igreja que pastorou, aos seus seguidores e a todas as pessoas que acreditaram nele. No final de sua fala, Feliciano avisou que está tomando “as devidas providências” contra Patrícia Lélis. “Como eu disse, eu perdôo a moça, mas para que sirva de lição a lei a alcançara, eu buscarei reparação civil, pois ela tocou aquilo tudo que me é mais caro que é a minha família e a minha honra. Agradeço a Deus pela vitória e pedindo a ele que ajude a todas as pessoas que sofrem com falsas acusações de crimes e que tenha misericórdia de quem esquece o seu sagrado mandamento de não prestar falso testemunho”.

Feliciano ainda pediu “humildemente” que os programas de TV, rádios, jornais e mídias em geral divulguem a notícia sobre sua inocência. “Deus está sempre do lado da verdade. O mal pode prevalecer por um tempo, mas o bem prevalece para sempre”, concluiu. 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) gravou um vídeo para se defender das acusações de que teria dito em uma conversa com a jornalista Patrícia Lélis, por meio do aplicativo Telegram, que iria acabar com a vida dela. Bolsonaro também teria dito que ela iria “se arrepender de ter nascido” e a chamado de vagabunda. Lélis fez diversos prints da suposta conversa. 

O filho do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu que o print da conversa é falso. Eduardo também falou que a jornalista já foi diagnosticada com mitomaníaca, um transtorno de personalidade que faz com que a pessoa minta compulsivamente.

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“Ela, que já teve uma falsa comunicação de estupro, já teve diversas histórias mal contadas. Inventou um namoro comigo, que nunca existiu, teve também uma história que ela inventou um boato, uma conversa com um jornalista de que ela abortou de mim, coisa que é absolutamente impossível, e agora um print que ela inventou, um print mentiroso", contou. 

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Eduardo Bolsonaro afirmou que pretende processá-la por denunciação caluniosa quando o processo for arquivado. Ainda disse que “o real objetivo” da jornalista é porque, segundo ele, Lélis vai ser candidata a deputada federal e que por esse motivo ela está envolvida em boatos com políticos. 

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