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O pré-candidato à Presidência da República pela Unidade Popular (UP), Leonardo Péricles, foi alvo de ataques racistas nas redes sociais. Vários perfis deixaram mensagens ofensivas na página de Leonardo, que expôs algumas delas no último domingo (17). Os ataques teriam acontecido dias antes. 

“Sou português ariano puro e sinto nojo de pretos porque tua raça tem em média 55-80 de QI e também possuem uma altíssima propensão para violência. A raça preta deveria ser expulsa das cidades e empurrada de volta para a selva, um lugar que nunca deveriam ter saído”, disse o internauta Bruno Silva, conforme publicação exposta. 

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De acordo com a sigla, o perfil do internauta que fez os ataques sumiu do Facebook no dia seguinte. “Vota em Bolsonaro para o Brasil continuar racista. Bolsonaro é o maior racista do Brasil. Viva o racismo! preto nojento!”, continuou. 

Na publicação em que divulgou o ataque, Leonardo afirmou que “o que era esporádico, agora tem sido de forma intensa e ofensiva”. “Há mais de 90 anos um negro não é candidato ao cargo mais importante do Brasil. A minha presença incomoda os racistas e os fascistas que querem manter seus privilégios. Esses ataques serão tratados como devem pelo jurídico do nosso partido e sendo mola propulsora para lutarmos ainda mais para a construção de uma sociedade onde preconceitos como o racismo não existam”, disse o pré-candidato.

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De acordo com dados do TSE, em 2014, Marina Silva foi a única candidata que se declarava como preta. Já em 2018, a ex-ministra Vera Lúcia, também se declarou como preta no registro de candidatura. 

Entre os homens, apenas Cabo Daciolo se declarou como não-branco, se registrando como pardo.

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