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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ter sido traído pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), e acredita que a parlamentar fez um acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para retornar às redes sociais e se livrar da ameaça de prisão, de acordo com Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. 

O ex-presidente diz ter tido certeza do possível acordo no dia 6 de fevereiro, quando leu a notícia de que Moraes havia permitido que Zambelli reativasse suas redes, que estavam suspensas por ordem do tribunal. A decisão desbloqueou os perfis de Zambelli no Facebook, Twitter, Instagram, TikTok, Gettr, WhatsApp e Linkedin. 

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Segundo Moraes, houve a “cessação” por parte da parlamentar, “de conteúdos revestidos de ilicitudes e tendentes a transgredir a integridade do processo eleitoral”.

Por sua vez, Carla Zambelli compartilhou uma entrevista que concedeu à Folha de S.Paulo e desmentiu o título que diz “Zambelli critica Bolsonaro, diz que pode ser presa e perde trégua ao STF e foco em Lula”. Na ocasião, ela apontou não ter criticado Bolsonaro e pediu que os seguidores lessem a entrevista na íntegra. 

No entanto, a própria Zambelli disse, na entrevista, que a prioridade dela agora não é mais defender Bolsonaro, mas sim atacar o presidente Lula (PT). “Eu tinha o papel de defender Bolsonaro e o governo. Qualquer um que os atacasse tinha que virar alvo meu. Nesta legislatura, Bolsonaro não é mais presidente, então nosso alvo tem que ser Lula, seus feitos e desfeitos”. 

Ela também afirmou que atacava o Supremo para “proteger” Bolsonaro, e admitiu que partiu dela a iniciativa de lançar uma ponte de diálogo com Moraes para, inclusive, protegê-lo do PT. “Liguei [para Alexandre de Moraes] e mandei um e-mail. Alguns dias depois, minha rede foi devolvida, pode ter sido um gesto. Estou À disposição dele para conversar. Porque ele vai ser um alvo do PT daqui a pouco. O PT não vai se contentar em indicar somente os dois ministros que vão se aposentar”, apontou. 

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