Tópicos | licença remunerada

Parentes de pessoa desaparecida podem ter direito a se ausentar do trabalho por 15 dias sem desconto do salário. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 224/2018, em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O texto prevê ainda a extensão do prazo por igual período se a pessoa não tiver sido encontrada ao final dos primeiros 15 dias.

A regra vale para o desaparecimento de cônjuge, ascendente (pai, mãe, avô e avó), descendente (filhos e netos), irmão ou pessoa que viva sob dependência econômica do trabalhador. A comprovação poderá ser feita por certidão da polícia.

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Renan Calheiros (MDB-AL), autor do texto, afirma que o desaparecimento de um ente querido desestrutura a vida das famílias, que precisam dirigir todos os seus esforços para a busca da pessoa. Muitas vezes, além de perder o familiar, acabam perdendo o emprego, em razão do tempo empregado na procura.

“Os familiares de desaparecidos (em muitos casos, pais ou mães de crianças desaparecidas) têm que conviver com o fantasma do desemprego, quase sempre em consequência das faltas ao trabalho por conta do próprio desaparecimento e da necessidade de acompanhamento das investigações, a busca em necrotérios e locais de desova, em endereços conhecidos, órgãos de apoio e campanhas de divulgação; sem contar que normalmente isso é feito por conta própria, muitas vezes sem qualquer apoio dos entes governamentais”, lembrou.

O projeto pode ter decisão terminativa na CAS. Isso significa que, se aprovado pela comissão e não houver recurso para que seja analisado pelo Plenário, pode seguir direto para a Câmara dos Deputados.

*Agência Senado

O presidente americano, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva que obriga as empresas contratadas pelo governo federal a conceder a seus funcionários uma licença remunerada por enfermidade de até sete dias por ano.

A medida, que beneficiará cerca de 300.000 pessoas, se aplica aos novos contratos a partir de 2017 e dá aos trabalhadores uma hora de licença por cada 30 horas trabalhadas por doença própria ou de um familiar.

Obama assinou a ordem executiva durante a celebração do dia do trabalho nos Estados Unidos, antes de reunir-se com líderes sindicais em Boston.

Segundo Obama, cerca 40% dos trabalhadores do setor privado -44 milhões de norte-americanos- atualmente não têm direito a licença remunerada por doença.

Obama garante que uma de suas prioridades é aumentar os benefícios de licenças remuneradas para os trabalhadores por razões familiares.

"Neste momento somos a única nação avançada na Terra que não garante o pagamento de licença maternidade", afirmou.

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