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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de reduzir a taxa básica de juros do País em 0,75 ponto porcentual, para 9% ao ano, anunciada nesta noite de quarta-feira, veio dentro do que era esperado pelo economista Thiago Carlos, da Link Investimentos.

Em entrevista à Agência Estado, o analista ressaltou, entretanto, que o conteúdo do comunicado divulgado pelo BC deu a entender que, ao contrário do que era imaginado pela maioria do mercado, cresceram as possibilidades de uma continuidade no processo de afrouxamento monetário, iniciado em agosto do ano passado.

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"A chance de o BC continuar cortando os juros, para mim, aumentou significativamente com este comunicado, já que ele vê um risco para a trajetória de inflação bastante limitado", disse Thiago Carlos. "Dá uma ideia de continuidade, já que ele não fala em pausa no processo em nenhum momento", acrescentou o economista.

Questionado se, mesmo com a surpresa do texto, já haveria uma projeção da Link para a próxima reunião do Copom, agendada para o final de maio, o economista da instituição respondeu que, inicialmente, um corte mais moderado que o da reunião de abril seria mais condizente com o cenário atual da economia nacional.

"Poderia ser um corte de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião", afirmou. "Mas é preciso esperar a ata, para ver se não haverá alguma sinalização diferente por parte do BC", ponderou, referindo-se ao documento da autoridade monetária que deverá ser divulgado na quinta-feira da próxima semana.

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