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Nascido em Macon, no estado da Georgia, nos Estados Unidos, o cantor e pianista Richard Wayne Penniman ou simplemente Little Richard é considerado por muitos como um dos maiores nomes da música e do Rock. Ele já foi eleito pela renomada revista Rolling Stone o oitavo maior artista de todos os tempos e faria 90 anos na última segunda-feira (05).

Richard começou sua carreira ainda jovem, em 1947, quando fez sua primeira apresentação pública. Anos mais tarde, decidiu seguir carreira na música e assinou um contrato com Speciality Records, em 1955. Em setembro do mesmo ano, ele lançou o famoso “Tutti Frutti” que vendeu mais de um milhão de cópias e alcançou o primeiro lugar nas paradas em diversos lugares. Seu primeiro álbum, o "Here 's Little Richard” foi lançado em 1957.

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Todo o sucesso de “Tutti Frutti” fez com a canção fosse regravada por grandes artistas, como Elvis Presley e Queen, que lançaram a versão no álbum Live at Wembley. O cantor Elton John chegou a fazer algumas regravações das músicas de Little Richard. Outros hits da carreira de Richard foram “Lucille” e "Slippin' and Slidin". 

Ao todo, Little Richard chegou a gravar mais de dez álbuns e foi incluído no Rock & Roll Hall Of Fame em 1986 e também recebeu um Lifetime Achievement do Grammy. Ele faleceu em 2020, vítima de um câncer.

Por Emanuelly Lisboa

Faleceu neste sábado (9), aos 87 anos, um dos maiores astros do rock, o americano Little Richard. A informação foi confirmada pelo filho do músico, Danny Penniman, à revista Rolling Stones. A causa da morte não foi divulgada.

Natural do estado da Georgia, Little Richard foi um dos pioneiros no rock and roll e um dos nomes mais importantes da música no século 20. Influenciador dos Beatles, AC/DC, Rolling Stones, Bob Dylan, Paul McCartney, Elton John e também Michael Jackson, ele é o responsável por diversos clássicos.

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Dono dos hinos “Tutti Frutti”, “Long Tall Sally”, “Rip It Up”, “Lucille”, "Good Golly Miss Molly", “Jenny Jenny" e outros sucessos, suas canções foram eternizadas na voz de diversos artistas, inclusive Elvis Presley. Com uma família conservadora e religiosa, ele iniciou cantando na igreja, mas saiu de casa aos 13 anos, porque seu pai não apoiava sua escolha pela música e o acusava de ser gay.

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Como Mick Jagger, astro dos Rolling Stones que, na sexta-feira, completa 70 anos, os veteranos do rock resistem e, muitas vezes, ressuscitam, meio século depois de revolucionarem a música exatamente com sua juventude.

O cantor dos Stones, sempre ágil e com a voz intacta, acaba de se apresentar no Hyde Park, em Londres, para milhares de espectadores em comemoração aos 50 anos de sua mítica banda.

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Os shows do grupo foram aplaudidos por público e crítica. Mesmo sem lançar um novo álbum - apenas duas músicas inéditas foram divulgadas no início do ano - os músicos parecem ávidos para voltar aos palcos.

"Não vejo porque não haveria um sexagésimo aniversário" da banda, disse com otimismo o guitarrista Keith Richards, que logo também vai se transformar em um septuagenário.

Os Stones não são os únicos. Vários músicos que começaram a carreira na mesma época continuam presentes no cenário musical, se misturando e inspirando outros que cresceram escutando sua música e que têm idade para serem seus netos.

No início do ano, David Bowie, o "pai" de Ziggy Stardust, de 66 anos, rompeu com dez anos de silêncio e surpreendeu o mundo lançando um novo álbum, "The Next Day".

O cantor e ícone pop, que segundo rumores estaria doente, alimenta as expectativas sobre uma possível volta aos palcos em confidências a seus amigos e colaboradores.

No ano passado, Bob Dylan (72 anos), Leonard Cohen (78) e Patti Smith (66) lançaram novos álbuns, demostrando que não perderam nada de seu talento e inspiração.

Por necessidades financeiras, como no caso de Cohen, ou por puro prazer, como Dylan e sua "Never Ending Tour", estas estrelas da música continuam tocando nos palcos de todo o planeta.

Os críticos e fãs do rock se apaixonaram recentemente por Sixto Rodríguez, de 71 anos, músico de Detroit de origem mexicana que lançou dois álbuns sem nenhuma repercussão, exceto na África do Sul, até que o documentário "Searching for Sugarman" (2012) contou sua incrível história.

Após décadas de esquecimento, Rodríguez, que nem mesmo sabia que suas canções conquistaram a África, transformando-o na voz do movimento apartheid, está em tour por vários continentes, ganhando os aplausos do público.

Brian Wilson, de 71 anos, membro fundador dos Beach Boys, está vivendo um novo apogeu. O compositor e arranjador voltou a reunir a banda para a comemoração de seus 50 anos e publicou um novo álbum deliciosamente nostálgico.

Já o ex-membro dos Beatles, Paul MacCartney, que nasceu em 1942, também tem muitos projetos e shows pela frente.

Os pioneiros do rock, Little Richard (80 anos) e Chuck Berry (86), não ficam atrás e fazem participações esporádicas em shows.

"Vivemos em uma época em que a cultura popular está obcecada por seu próprio passado e ávida de comemorações", diz o crítico britânico Simon Reynolds em sua obra "Retromania", um ensaio definitivo sobre a cultura pop no século XX.

Por isso vemos "bandas que voltam a se unir, turnês de reunião, álbuns tributo e coletâneas, festivais de aniversário, shows de álbuns clássicos: cada ano é melhor que o anterior para consumir música de antigamente", diz Reynolds.

Este especialista da cultura da nostalgia explica o fenômeno da "moda retrô" por vários fatores, como o temor da indústria fonográfica em explorar novos terrenos e a vontade dos velhos artistas em aumentar suas contas bancárias.

"Será que o maior perigo que ameaça o futuro de nossa cultura musical é... seu passado?", se pergunta o crítico britânico.

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