Tópicos | Macarrão instantâneo

Com base no princípio da insignificância, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Joel Ilan Paciornik revogou a prisão de uma mulher desempregada que mora nas ruas de São Paulo há mais de dez anos e furtou alimentos de um mercado, avaliados em R$ 21,69.

Para o relator, a lesão ínfima ao bem jurídico e o estado de necessidade da mulher não justificam o prosseguimento do inquérito policial.

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A moradora de rua foi presa em flagrante após furtar dois pacotes de macarrão instantâneo, dois refrigerantes e um refresco em pó. Ao converter a prisão em preventiva, a magistrada considerou que, como a acusada já havia cometido outros crimes, a reincidência impediria a aplicação do princípio da insignificância – também conhecido como princípio da bagatela – e afastaria a possibilidade de liberdade provisória.

Valor dos bens furtados é inferior a 2% do salário mínimo

Relator do habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública de São Paulo, o ministro Paciornik apontou que, de fato, a jurisprudência do STJ entende que a habitualidade na prática de delitos, mesmo que insignificantes, afasta a incidência da bagatela. Entretanto, ele ponderou que há situações em que o grau de lesão ao bem jurídico tutelado pela lei penal é tão ínfimo que não se poderia negar a incidência do princípio.

"Essa é a hipótese dos autos. Cuida-se de furto simples de dois refrigerantes, um refresco em pó e dois pacotes de macarrão instantâneo, bens avaliados em R$ 21,69, menos de 2% do salário mínimo, subtraídos, segundo a paciente, para saciar a fome, por estar desempregada e morando nas ruas há mais de dez anos", concluiu o ministro ao trancar a ação penal e determinar a soltura da mulher.

Da assessoria do STJ

O câncer é uma doença que assola todo o mundo; só no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), já existe a estimativa de aproximadamente 600 mil novos casos, apenas em 2018. E muitos dos colaboradores para isso, conforme especialistas, são os embutidos como salsicha, presunto, mortadela, alimentos industrializados de uma forma geral; refrigerantes e açúcares refinados em excesso. “Principalmente aqueles temperos prontos como Knorr e macarrões instantâneo, já que eles têm uma substância chamada de Glutamato Monossódico, que é uma composição feita pela indústria para dar mais sabor e mais cheiro, mas são terríveis para o organismo”, alerta a nutricionista Cristina Albuquerque.

Essa substância é tão agressiva ao organismo humano que pode colaborar para o desenvolvimento do Mal de Alzheimer, Parkinson e o próprio câncer. Nela, de acordo com a estudiosa, não existe nada de bom. A única coisa que esses produtos trazem para o corpo, além dessas doenças, é o vício em querer sempre consumi-los. “São muito industrializados, preparados de forma muito rápida e 'contaminadíssimo' de Glutamato”, assegura Cristina.

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No vocabulário brasileiro existe um dito popular que fala: "somos aquilo que comemos". Isso, segundo afirmações da nutricionista, é a mais pura verdade, principalmente quando se trata de alimentos que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer, ou auxiliar no combate a enfermidade. Atualmente, conforme a Organização Mundial da Saúde, o câncer é a segunda causa de mortes no País, superado apenas por doenças cardiovasculares. Mas, para auxiliar no tratamento dessa doença, existem alguns tipos de comidas que podem ser incorporados no dia a dia dos pacientes, podendo garantir uma melhor recuperação e qualidade de vida.

nutricionista ressalta que durante o tratamento contra a doença, seja com quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, alguns dos efeitos colaterais são náuseas, mudança no paladar e falta de apetite, além do mal-estar. Sendo todos esses sintomas também responsáveis por atrapalhar na alimentação do paciente, e isso requer uma atenção maior na hora do que vai ser escolhido para o consumo. “São vários grupos de alimentos que podem auxiliar no combate ao câncer. São eles os crucíferos, alimentos de coloração verde, como espinafre, rúcula e couve-flor”, informa a especialista.

“Eu prescrevo muito suco verde na busca de melhorar a imunidade dos pacientes, já que ela é o sintoma muito presente durante o tratamento quimioterápico”, pontua Cristina. Seguindo esses alimentos recomendados, atualmente existem alguns que estão em alta e ajudam profundamente na luta contra o câncer como a cúrcuma (conhecida como o açafrão da terra), com propriedades antitumoral, e o gengibre - que auxilia na diminuição dos enjoos, recorrentes para quem tem a doença em desenvolvimento.

A água é outra fonte que deve ser consumida, primordialmente durante essa procura da cura. “Aquele paciente que tem a doença e está fazendo a quimioterapia, eu preciso que o tratamento haja naquele momento da seção, e depois saia do corpo. Para que a químio saia mais rápido, com a ingestão da água a pessoa consegue tirar o excesso dos resíduos”, exclama. Mas, atenção, a água indicada para consumo é a água mineral natural, nunca a “de torneira”, por conta da forma que ela é tratada pelas suas respectivas companhias.

A dieta para cada paciente deve ser feita de forma individualizada, de acordo com os sintomas de cada um. Isso se deve por causa das alterações no paladar, náuseas e mucosite, feridas na boca ou no trato intestinal causadas durante o tratamento. No geral, o ideal é reduzir os condimentos fortes nas preparações da comida, evitando temperos e ofertando mais alimentos caseiros e leves (frutas, sucos, saladas, iogurtes naturais).

“Outra maneira de tentar driblar os efeitos colaterais é dividir bem as refeições. Comer pouco, várias vezes por dia, ajuda a diminuir a ânsia de vômito e a melhorar o apetite”, ressalta a nutricionista. Além disso a profissional avalia que é importante diversificar o cardápio e ofertar alimentos gelados para ajudar no enjoo. Para saber qual é a carência nutricional do paciente, o indivíduo deve procurar por um profissional para ter a dieta que melhor se adeque a sua necessidade. “Jamais se deixar levar pelo que vê na internet, nem muito menos no que alguém lhe disse. O ideal sempre é procurar uma pessoa especializada. Só ela saberá das suas reais necessidades”, finaliza Cristina Albuquerque.

A Índia determinou nesta sexta-feira que a Nestlé interrompa a produção e venda do macarrão instantâneo Maggi no país, depois que exames detectaram altos níveis de chumbo.

A Autoridade de Segurança e Padrões Alimentares (FSSAI) ordenou à filial da Nestlé na Índia que retire do mercado "nove variedades de macarrão instantâneo Maggi e que interrompa a produção".

A agência indiana afirma que a empresa suíça infringiu as normas em três pontos: concentrações de chumbo que superam o limite estabelecido, rótulos enganosos sobre a presença de glutamato monossódico, um polêmico aditivo alimentar, e a venda de uma variedade de sopa sem autorização.

A Nestlé já havia anunciado a retirada dos produtos, mas o diretor geral da empresa, Paul Bulckle, afirmou que os macarrões eram "aptos para o consumo", em uma entrevista coletiva em Nova Délhi.

"Retiramos do mercado por causa da confusão, já que a confiança do consumidor foi afetada", disse.

A fábrica de alimentos Nissin-Ajinomoto inaugurou sua nova unidade em Pernambuco nesta segunda-feira (12), no distrito industrial do município de Gloria do Goitá, Zona da Mata Norte do Estado, onde já empregou mais de 200 pernambucanos. A fabrica é conhecida pela produção do macarrão instantâneo “Miojo”.

Com um investimento de R$ 46 milhões, a mais nova unidade da fábrica é a segunda do país - a primeira foi inaugurada em 1981, em São Paulo. Em Pernambuco, ela vai atender aos consumidores do Nordeste e Norte, que, segundo a empresa, apresentam crescimento no consumo do produto.  O foco da produção será a linha Nosso Sabor e Turma da Mônica. 

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A cidade de Gloria do Goitá foi escolhida por já abrigar outras empresas e pelas vantagens de localização e a infraestrutura do terreno. A iniciativa trás desenvolvimento para o Estado e beneficia os moradores da região, por oferecer novas oportunidades de emprego. 

O prefeito da cidade, Djalma Paes, comemorou a chegada da fábrica. "Esse empreendimento, assim como alguns outros, trazem desenvolvimento para nosso município. E nossos jovens são os mais beneficiados pela oferta de emprego”, disse em Paes. 

Atualmente, o Brasil ocupa a décima posição no ranking de consumo de macarrão instantâneo, com aproximadamente 2 bilhões de porções por ano. E, segundo estudos desenvolvidos pela empresa, o Nordeste tem potencial para ser um dos maiores mercados para o segmento.

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