Na frente do primeiro trio da 16ª Parada da Diversidade do Recife, um grupo de mulheres já se reunia com faixas e cartazes, na tarde deste domingo (17). Na frente do Parque Dona Lindu, na Zona Sul do Recife, durante a abertura do evento, o coletivo “Mães pela diversidade” já se reunia.
Em sua maioria, o grupo é composto por mães e pais de lésbicas gays, bissexuais, travestis e transexuais. Algumas famílias que compõem o grupo perderam seus filhos assassinados por conta da homotransfobia. O coletivo surgiu há pouco mais de um ano em São Paulo e se expandiu para 14 estados do Brasil. O objetivo do movimento é lutar pela garantia de direitos civis da população LGBT.
##RECOMENDA##De acordo com o Grupo Gay da Bahia, o ano passado foi o mais violento dos últimos 40 anos para a comunidade LGBT. Segundo a entidade, 343 pessoas foram mortas em todo o Brasil, uma média de um assassinato a cada 25 horas.
A maior parte dos crimes de LGBTfobia acontecem em lugares ermos das cidades ou dentro de casa e a predominância é de vítimas jovens, com idades que variam entre 19 e 30 anos. O relatório do GGB apontou 14 assassinatos no ano passado em Pernambuco. Ainda segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), entre 2014 e 2016 foram 635 casos de violência domiciliar contra a população LGBT.
Confira:
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