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O deputado estadual major Olímpio Gomes (PDT-SP) confirmou nesta quarta-feira, 14, ter encaminhado na segunda, 12, à Corregedoria da Polícia Militar informações recebidas de diversos policiais de que a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini comunicou ao comando 18º Batalhão que recebeu convite de colegas PMs para participar de um roubo a caixas eletrônicos.

Ele teria sido procurado no último fim de semana pelos policiais, de diversas patentes, entre eles colegas de trabalho do marido da cabo, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luís Marcelo Pesseghini. Segundo o major da reserva, o caso foi levado ao comando do 18º Batalhão, onde Andreia trabalhava, mas não teria sido formalizado. "Se houve o erro de não haver o registro oficial (da denúncia), não quer dizer que o fato não existiu", afirmou.

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O casal e três pessoas da família foram encontrados mortos em casa, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, no dia 5. Até o momento, a polícia acredita que o principal suspeito da chacina é o filho da PM, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, que teria se suicidado em seguida.

Na semana passada, o coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão, chegou a dizer que a cabo denunciou a participação de policiais militares nos roubos. Em depoimento à Corregedoria, no entanto, ele voltou atrás e disse que se confundiu durante uma entrevista. O órgão negou a existência de qualquer denúncia por parte da cabo, que teria ocorrido antes de Dimas assumir. O coronel está afastado. Segundo a PM, "ele se encontra em tratamento de saúde, inscrito no Programa de Apoio ao Policial Militar, a pedido do próprio oficial". O major Gomes disse não ter dúvidas de que o Dimas "foi obrigado a voltar atrás" e acredita que "a possibilidade da participação de policiais (no crime) deve ser considerada nas investigações".

Na sua opinião, uma menino de 13 anos não teria condições de arquitetar e executar a chacina da forma como aconteceu. E questionou a rapidez com que a polícia indicou a autoria. "Em menos de 12h, sem laudo e sem depoimento de ninguém, já haviam responsabilizado o garoto."

Após confirmar liminar que mandou soltar os nove condenados em primeira instância pela invasão do Hotel Intercontinental, na zona sul, em 2010, a 7.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio pediu providências em relação ao major Edson Santos, chefe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Na semana passada, o oficial deu entrevista dizendo haver aumento de confrontos depois da liminar, o que foi considerado antiético pelos desembargadores. A PM não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O major José Maria Oliveira, condenado a 158 anos e quatro meses pela morte de 19 sem terra em Eldorado dos Carajás, em 1996, no sul do Pará, não se apresentou nesta segunda para cumprir a ordem de prisão porque alega ainda não ter sido notificado pelo juiz da 1a Vara do Tribunal do Júri de Belém, Edmar Pereira.

"Se ele for notificado, irá recorrer. Houve uma decisão do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, no nosso entendimento, ainda não foi publicada. Portanto, não há transitado em julgado, e cabe recurso", explicou o advogado Arnaldo Gama, defensor do major Oliveira.

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