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O Instituto SOS Mão Criança realizará, entre os dias 20 e 22 de agosto, a 31ª Missão Humanitária do Instituto SOS Mão Criança. A instituição selecionará pacientes de até 15 anos com malformações congênitas nas mãos e sequelas de acidentes para a realização de cirurgias gratuitas.

A triagem irá acontecer no dia 20 de agosto, a partir das 7h, na sede do instituto, localizado na Rua Joaquim de Brito, 228, no bairro da Boa Vista, em Recife-PE. A expectativa é de que sejam realizados de 20 a 25 procedimentos cirúrgicos. 

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As cirurgias serão realizadas nos dias 21 e 22, no bloco cirúrgico do Hospital SOS Mão Recife, localizado na Rua Minas Gerais, 147, na Ilha do Leite. Os médicos do Instituto realizarão o procedimento. São eles: Rui Ferreira, Mauri Cortez, Guilherme Cerqueira, Marco Sire Cortez, Ênio Sibério e Marcelo Crisanto. Participarão, ainda, como convidados os especialistas Sebastian Valbuena (Argentina) e Xavier Raingeval (França). Os casos serão avaliados por uma junta médica e, sendo aprovados, as crianças são encaminhadas para exames de sangue e cardiológico, no mesmo local. 

Para participar da triagem é preciso ligar para o telefone (81) 3087-9595, informar dados da criança e explicar qual é o problema para atendimento. Caso aprovado, os pais precisam levar os seguintes documentos das crianças (originais e xérox): certidão de nascimento, RG e CPF (se possuir); cartão de benefício do INSS com extrato atualizado; cartão de vacinação e cartão do SUS (se possuir).

Já dos responsáveis, são necessários RG e CPF; carteira de trabalho; comprovante de residência; comprovante de renda (se houver) com último contracheque; certidão de casamento dos responsáveis (se houver); cartão de benefício do INSS (se houver) com extrato atualizado e cartão do Bolsa Família (se houver) com comprovante do último saque.

Com informações da assessoria

Cinquenta anos depois de sua retirada do mercado, começou nesta segunda-feira (14), em Madri, o primeiro julgamento na Espanha contra a empresa alemã Grünenthal, que fabricava a talidomida, um medicamento que provocou malformações em milhares de crianças em todo o mundo.

"Com este julgamento histórico, os afetados espanhóis pela talidomida esperam que (...) depois de mais de meio século de espera infinita, as vítimas espanholas vejam recompensado seu sofrimento, que começou como fetos, antes de nascer, e se prolonga até os nossos dias, com a amputação de seus braços e pernas", declarou antes do julgamento a Associação de Vítimas da Talidomida na Espanha, Avite.

A Avite exige da empresa Grünenthal 204 milhões de euros para seus cerca de 180 membros em função da gravidade de suas malformações. Denunciando falta de reconhecimento público em seu país, onde "a mera existência oficial das vítimas espanholas não ocorreu até 2010", a Avite calcula que o número total das vítimas, muitas já falecidas, poderia alcançar pessoas.

"Com uma sentença favorável à nossa demanda, o laboratório alemão Grünenthal seria considerado oficialmente, pela primeira vez na história, responsável pelo ocorrido", explicou Avite.Grünenthal havia pedido publicamente perdão em setembro de 2012, ou seja, 50 anos depois dos primeiros casos de malformação, afirmando que "sentia muito" seu longo silêncio.

Este medicamento, que era prescrito às grávidas no final dos anos 50 e começo dos 60 para combater as náuseas, acabou causando danos irreversíveis no desenvolvimento dos fetos. Estima-se que entre 10.000 e 20.000 pessoas tenham nascido com má-formações, às vezes sem um dos membros, depois que as mães tomaram este medicamento.

A talidomida foi retirada do mercado no final de 1961 na Alemanha e na Grã-Bretanha. A Avite afirma que ainda foi preciso esperar meses para que o medicamento fosse proibido na Espanha.

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