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 A seccional pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) se manifestou sobre o atropelamento intencional de uma advogada de 29 anos integrante da Comissão de Direitos Humanos, ocorrido por volta das 12h deste sábado (2). A vítima acompanhava a manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando um homem se recusou a respeitar o bloqueio feito pelos manifestantes na Avenida Martins de Barros, no centro do Recife.

“A OAB Pernambuco recebeu com indignação a notícia do atropelamento de uma advogada, integrante da Comissão de Advocacia Popular, durante as manifestações deste sábado (2), no Centro do Recife. A seccional pernambucana prestará assistência à profissional e acompanhará o caso para assegurar uma apuração rigorosa dos fatos, para que as medidas cabíveis sejam tomadas contra o responsável pelo fato de forma célere”, diz o texto publicado nas redes sociais da Ordem.

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O suspeito foi identificado por testemunhas como sendo Luciano Matias Soares, que concorreu ao cargo de vereador do Recife nas eleições de 2012 pelo PSC. O LeiaJá teve acesso aos documentos do veículo, que pertence a Luciano. O motorista acelerou o carro em cima da vítima, que ficou presa ao capô e foi arrastada por 50 metros. 

Ele ainda freou o carro fazendo com que a manifestante caísse no chão. “Foi quando ele passou por cima das pernas e do quadril dela. O cara acelerou com tudo e fugiu em direção ao Palácio do Campo das Princesas. Foi uma tentativa de homicídio”, declara o youtuber e militante Jones Manoel, que presenciou a ocorrência.

A vítima sofreu fraturas nas pernas e na cabeça, tendo sido conduzida para o Hospital Português, onde passa por exames. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado.A Ordem informou que cobrará a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) para que as providências cabíveis sejam tomadas.

O Partido Verde também emitiu uma nota de repúdio

Na capital pernambucana a manifestação do #2OutForaBolsonaro foi linda, exceto por ter terminado com o atropelamento de uma manifestante. 

O PV Pernambuco repudia veementemente qualquer ato de atentado contra a vida e a dignidade da pessoa humana.  Somos um partido democrático,  plural e acreditamos que neste momento em que o país vive um desgoverno,  o importante mesmo é marcar posição. Assim,  nos juntamos a outras frentes que comungam do mesmo pensamento e fomos às ruas! 

Ao término do ato,  quando quase todos os manifestantes já estavam se dispersando,  surgiu um cidadão em um veículo da marca Jeep e atropelou uma manifestante no local. Responder pelo crime que cometeu, é o mínimo a ser feito.  Se fez intencionalmente, será indiciado por tentativa de homicídio qualificado. Iremos acompanhar as investigações.

BASTA!!!

Fora o preconceito, a desigualdade a intolerância, o ódio e a qualquer tipo de repressão!

Nossa solidariedade à jovem advogada atropelada.

Difusão de cultura e valorização do que se produz na região, foi uma das finalidades centrais do evento Manifesta – A arte abraça Aracaju, que neste sábado, 16, fez parte de uma das programações que antecede os 158 anos da capital Sergipana. E com um grande público e mais de 10 participações culturais de bandas e cantores locais, a praça de eventos da orla de Atalaia foi palco de uma grande manifestação de cultura.




Para o cantor e guitarrista da banda The Baggios, Julio Andrade, o acontecimento além de propagar a cultura é um encontro de todos os artistas que em 10 anos não acontecia no estado. “Vamos fazer com que as pessoas abracem a oportunidade de tocar e cantar juntos em prol de mostrar sua arte”, explicou o músico. “Precisamos olhar ao nosso redor e analisar que tem muita gente de qualidade no estado, sem precisar chamar de fora”, comentou o estudante Marco Antônio, que crê na força do evento ainda mais no dia que antecede o aniversário de cidade.





Um bom entendimento

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Por se tratar de uma programação alternativa e que além do espaço cedido não teve apoio, em termos de verbas do governo, o evento que estava marcado para começar às 16h, teve um atraso de mais de quatro horas pelo fato da energia do local ter ficado comprometida. Para o produtor, Henrique Teles, o evento está tendo produção própria e tudo o que foi montado pelo grupo Serigy All Stars - encontro de artistas -, e com ajuda das bandas. Por se tratar de um ato que quer causar um debate com o governo, pode ser gerado um tipo de represália.



O fato de se investir verbas exorbitantes em cachês para trazer bandas de renome nacional para as festas do estado foi outro ponto bem questionado no manifesto. “Quando um artista nacional leva R$ 200 mil em cachê, além de todos os gastos secundários, para os artistas locais são impostos valores que não chega a 10% nisso”, exclama Henrique.



Para o Secretário Municipal de Cultura e Eventos, Nitinho Vitale, o universo da música em Sergipe conta com mais de 500 artistas e não tem como contemplar todos. Não tem condições de colocar 100 artista numa festa como esta. “Não existe festa sem atração de fora e nunca às produções do governo vão agradar a todos”, exclama o Secretário. Já o Coordenador de Difusão Cultural, Antônio Amorosa, não chegou à Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esporte (Funcaju) nenhuma proposta até o momento do movimento.



Esse fato corrobora com o que Henrique Teles afirma ao dizer que não deu tempo para submeter um projeto para os órgãos do governo, pois o evento foi produzido em 15 dias e não teve tempo cabível. No entanto, o que eles estão em busca não é uma discussão de gestão, mas um diálogo em torno da produção cultural local. “Não se admite que um

estado aplique mais dinheiro em padrões estéticos e culturais de fora, pois ele tem que prezar pelo fortalecimento da autoestima do seu povo”, exclama.





Histórico



O grupo Serygy All Stars, escreveu um manifesto que, por meio de um evento, tentará aumentar a autoestima da sociedade sergipana em termos de solidificar a cultura local. Tendo como importância dar a oportunidade às bandas sergipanas em mostrar a população o seu conteúdo.



O estudante, Allan Jones, fala o acesso à música sergipana não será de uma hora para outra e que não pode ficar à espera dos grandes eventos como o Forró Caju. “Eventos como o Manifesta são poucos, tem bandas que já está há 15 anos na estrada e tem gente da terra que não conhece”, comenta complementando que a música sergipana tem um espaço muito pequeno nos principais eventos da cidade.

Nessa conjuntura, na luta de se buscar um diálogo para um espaço maior para as bandas de pop, rock e reggaes entre outras o manifesto quer que o governo passe dar mais incentivo para essas bandas que muitas vezes são deixadas à margem. “Há projetos nessa gestão que contemple, ao decorrer do ano, as bandas com ritmo pop e rock e seus similares”, afirma Nitinho Vitale.

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