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A expectativa do Ministério da Saúde é que a vacina para os quatro sorotipos da dengue exista em dois anos e a vacina para a zika exista em três. A informação foi passada pelo próprio ministro Marcelo Castro, que acompanhou, nesta quarta-feira (24), a visita da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, ao Recife.

Marcelo Castro e a presidente Dilma Rousseff foram a São Paulo, na última segunda-feira (22), para assinar um contrato com o Instituto Butantan para o desenvolvimento de uma vacina contra a dengue. Estão previstos investimentos iniciais de R$ 100 milhões para o desenvolvimento de estudos nos próximos dois anos. Atualmente, a vacina do Instituto Butantan está no ensaio clínico da fase 3. “Estamos bastante confiantes que será uma vacina muito qualificada, de grande repercussão nacional e internacional”, comenta Castro.

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O Butantan também está desenvolvendo uma vacina em parceria com o Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em Inglês). Já o Instituto Evandro Chagas, do Pará, também está trabalhando numa vacina contra zika em parceria com a Universidade do Texas Medical Branch. “Todos os cientistas, tanto brasileiros como americanos, são bastante otimistas que poderão desenvolver uma vacina da zika num período inferior a um ano”, explica o ministro. A vacina precisará passar por estudos clínicos, por isso a previsão é que ela só seja utilizada em três anos.

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Em seu segundo dia no Brasil, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, visitou o Recife e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). A capital pernambucana possui o maior número de notificações e confirmações de casos de microcefalia.

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No Imip, Margaret Chan participou de uma apresentação técnica, acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Castro, a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde  (OPAS), Carissa Etienne, o secretário de Saúde de Pernambuco, José Iran Costa Júnior, e o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. O Governo de Pernambuco, a Prefeitura do Recife e o Imip apresentaram os dados atuais de casos de microcefalia e das ações das arboviroses no Estado.

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Usando uma camiseta da campanha #zikazero, entregue pela presidente Dilma Rousseff, no encontro da terça-feira (23), Chan disse que a OMS está no país para aprender e dar suporte ao que já vem sendo feito. A diretora-geral evitou tocar em pontos polêmicos, focando o seu discurso em parabenizar o governo brasileiro pela forma como vem tratando o problema e por ter avisado com antecedência ao mundo sobre a possível relação entre microcefalia e o zika vírus.

“Brasil não está só nesta batalha. Nós estamos com vocês. Admiramos vocês, sua coragem. Aqui em Pernambuco eu não estou com medo do mosquito, mas nós precisamos tomar precauções. Não será uma jornada fácil mas eu quero que todos vocês continuem com seu trabalho”, declarou Chan. A sanitarista também pediu cuidado com fatos distorcidos, reforçando que o país tem sido transparente na divulgação das informações.

Após a visita ao Imip, Chan viaja ao Rio de Janeiro, onde visitará as instalações da FioCruz. Ela quer conhecer o local onde está sendo desenvolvida a vacina contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A previsão é que a diretora-geral da OMS deixe o Brasil ainda nesta quarta-feira (24).

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, chega hoje (23) ao Brasil para visita oficial. Ela desembarca em Brasília, onde será recebida pela presidenta Dilma Rousseff. Ao longo do dia, estão previstos ainda encontros com ministros de diversas pastas envolvidas na resposta brasileira à epidemia do vírus Zika.

Margaret Chan vem ao país acompanhada da diretora da Organização Pan-Americana de Saúde e diretora regional da OMS paras as Américas, Carissa Etienne. Da capital, ela deve seguir para o Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).

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No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas. A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações. Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. Todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país.  A previsão é que ela desembarque em Brasília na próxima terça-feira (23).

Da capital, Margaret Chan deve ir ao Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo Zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).

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De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro. A agenda oficial de Margaret Chan no Brasil deve ser divulgada nesta segunda-feira (22).

No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.

Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.

Margaret Chan foi eleita diretora-geral da entidade pela primeira vez em novembro de 2006. Em maio de 2012, a  sanitarista foi reconduzida para o mandato que vai até junho de 2017. Antes, ela já havia ocupado dois diferentes postos na OMS.

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