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Uma conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Paraguai Mario Abdo Benitez vasou nesta quinta-feira (5). Sem se dar conta de o microfone estava aberto, Bolsonaro disparou: “Não dá pra dar um golpe e continuar presidente? Quero continuar presidente, não dá pra dar um golpe, não?”.

Os questionamentos foram recebidos aos risos pelo presidente do Paraguai Mario Abdo Benitez durante a Reunião Plenária da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados.

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O presidente brasileiro ainda complementou seu comentário sobre a esquerda, ao afirmar: “Tudo quando eles perdem, eles dizem que é golpe”.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro informou em sua conta no Twitter nesta terça-feira, 23, o cancelamento do status de refugiados de paraguaios que são acusados de extorsão mediante sequestro. O ex-juiz compartilhou uma postagem do Presidente do Paraguai Mario Abdo Benítez e indicou: "o Brasil não será mais refúgio para estrangeiros acusados ou condenados por crimes comuns". O ministro disse ainda que o País "não é terra sem lei" e que "a nova postura é de cooperação internacional e respeito a tratados".

Juan Arrom, Anuncio Martí e Víctor Colmán, ex-líderes do Partido Pátria Livre (PPL) moram no Brasil desde 2003 e são requeridos pelo Paraguai pelo caso do sequestro de María Edith Bordón, esposa de um empresário que foi liberta após 64 dias de cativeiro e o pagamento de um resgate de US$ 300 mil.

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A notícia também foi abordada pelo presidente Jair Bolsonaro que indicou que os paraguaios "voltarão para seu país e pagarão pelo seus crimes, a exemplo de Cesare Battisti, preso na Itália". "O Brasil não mais será refúgio de canalhas travestidos de presos políticos!", disse o presidente.

A decisão de Moro foi divulgada pelo promotor de Assuntos Internacionais, Manuel Doldán, que afirmou que Ministro da Justiça e Segurança Pública rejeitou uma apelação administrativa apresentada por Arrom, Martí e Colmán contra a decisão do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), que em meados de junho decidiu cancelar o status de refugiados dos três paraguaios.

Doldán indicou em sua conta no Twitter que Moro rejeitou o recurso alegando que "os fatos que levaram à concessão do refúgio em 2003 já não existem e que não há razões para pensar que no Paraguai não teriam o devido processo e julgamento justo".

Após o cancelamento do status, o procedimento continua com a extradição dos três, já solicitada pelo Paraguai.

Arrom e Martí denunciaram à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) terem sido sequestrados e torturados por agentes policiais do Paraguai para que confessassem participação no sequestro de Bordón em 2002.

No entanto, no começo de junho a CorteIDH absolveu o Estado paraguaio de qualquer responsabilidade por falta de provas.

A investigação do sequestro de Bordón determinou a condenação de várias pessoas, entre elas Alcides Oviedo, suposto líder da guerrilha Exército do Povo Paraguaio (EPP), a 18 anos de prisão. (Com informações de agências internacionais).

Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, lançaram nesta sexta-feira (10) a pedra fundamental da construção da segunda ponte entre os dois países. A cerimônia foi realizada no Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A ponte será construída sobre o Rio Paraná e ligará Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Puerto Presidente Franco. O objetivo é desafogar o intenso fluxo na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu à Ciudad del Este, e estimular o desenvolvimento regional. A previsão é que a obra comece ainda no primeiro semestre deste ano e seja concluída em três anos.

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“Juntos somamos forças, juntos proporcionaremos dias melhores aos nossos povos. E para nós, como políticos, não existe prêmio maior que a satisfação do dever cumprido”, disse Bolsonaro, parabenizando a equipe paraguaia e os ministros brasileiros presentes no evento, Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

A cargo do Brasil, a obra será custeada pela margem brasileira da empresa Itaipu Binacional. O investimento total será de R$ 463 milhões, considerando obras da estrutura, desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) terá a responsabilidade de supervisionar o empreendimento, que, por meio de um convênio de delegação, será gerenciado pelo governo do Paraná.

Em nota, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, explicou que o investimento será diluído ao longo do orçamento dos próximos três ou quatro anos, sem onerar a tarifa de Itaipu, para não prejudicar o consumidor brasileiro.

Terceira ponte

Sob responsabilidade do governo paraguaio, uma terceira ponte entre os dois países será construída sobre o Rio Paraguai, ligando a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai. Ela será custeada pela margem paraguaia de Itaipu e deverá facilitar o acesso do Brasil ao Oceano Pacífico e abrir mercados para as produções de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Durante seu discurso na cerimônia de hoje, o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, destacou os benefícios que a Ponte da Amizade, construída há 54 anos, trouxe para ambos os países, “que significou o início de uma nova era nas relações de ambas as nações” e possibilitou que o Brasil se tornasse o maior parceiro comercial do Paraguai.

“Hoje se inicia essa obra histórica e quero dizer, com o mesmo convencimento de quando iniciei minhas conversas para que esse dia chegasse, que não vamos esperara outros 54 anos para depois dessa ponte se fazer a próxima”, ressaltou, contando que o projeto da terceira ponte já está em processo de elaboração.

Agenda

O presidente Bolsonaro segue nesta tarde para Curitiba, onde vai visitar o Centro Integrado de Inteligência e Segurança Pública da Região Sul. Ele participa da cerimônia alusiva ao início das operações do centro, acompanhado do ministro Sergio Moro. Bolsonaro retorna a Brasília ainda hoje, com previsão de chegada às 20h40.

 

O presidente Jair Bolsonaro recebe, nesta terça-feira (12), o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no Palácio do Planalto.

Os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sergio Moro, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto, também participam da cerimônia de recepção.

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No encontro, Bolsonaro fez fotos ao lado do presidente do Paraguai e o apresentou aos ministros presentes. Em seguida, teve início uma reunião.

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