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O escritor peruano Mario Vargas Llosa se encontrava internado sob observação em um hospital de Madri depois de ter sofrido uma queda em sua casa, o que provocou um hematoma e um leve traumatismo craniencefálico, informou o boletim médico.

Segundo o comunicado do hospital Ruber Juan Bravo, o Prêmio Nobel de Literatura de 82 anos caiu durante a madrugada desta quinta em sua casa, e sentiu uma dor intensa na região do glúteo e quadril esquerdo.

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Depois de passar por vários exames, os médicos não constataram uma fratura óssea, mas, sim, um importante hematoma na região glútea esquerda e leve traumatismo cranioencefálico e, por isso, recomendaram que o paciente ficasse internado para observar a evolução de seu quadro.

O Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, que participa no VI Congresso Internacional da Língua Espanhola no Panamá, afirmou nesta segunda-feira (21) que o espírito crítico se empobrecerá se as novas tecnologias fizerem o livro desaparecer. "O espírito crítico, que sempre foi algo que resultou as ideias contidas nos livros de papel poderá se empobrecer extraordinariamente se as telas acabarem por enterrar os livros", afirmou.

"Estou convencido de que a literatura que se escreverá exclusivamente para as telas será uma literatura muito mais superficial, de puro entretenimento e conformista", acrescentou. "É preciso fazer todo o possível para que o livro de papel não desapareça", insistiu, destacando que "há uma problemática nova com a grande transformação que significa para o livro e para a cultura em geral o desenvolvimento de novas tecnologias e sobre isso há muita incerteza".

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O papa Francisco "parece ser moderno" e sob sua direção a Igreja Católica pode superar "anacronismos", como a intolerância diante de temas de sexualidade, opinou o escritor peruano Mario Vargas Llosa. "Espero que inicie o processo de modernização da Igreja, libertando-a de anacronismos, como não tratar temas como os do sexo e da mulher", afirmou o prêmio Nobel de Literatura 2010 em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de São Paulo.

Caso contrário, considerou Vargas Llosa, a Igreja continuará perdendo fiéis. "Os problemas como a pedofilia que quase destruíram a Igreja nasceram desta intolerância ao sexo", acrescentou o escritor.

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Eleito na última quarta-feira após um breve conclave, o papa argentino Jorge Bergoglio escolheu o nome de Francisco, em referência a São Francisco de Assis, o santo dos pobres. Neste domingo, o Sumo Pontífice rezou seu primeiro Ângelus diante de mais de 100.000 pessoas na Praça de São Pedro do Vaticano.

O escritor e prêmio Nobel peruano Mario Vargas Llosa ressaltou o papel de Carlos Fuentes como precursor do auge da literatura latino-americana, ao receber na quarta-feira o prêmio que leva o nome do escritor mexicano falecido em maio.

O peruano disse que "A Região Mais Transparente" de Fuentes antecipou o boom da nova literatura latino-americana, durante a cerimônia em que recebeu o prêmio, de 250.000 dólares, das mãos do presidente Felipe Calderón na biblioteca 'La Ciudad de los Libros y la Imagen'.

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"Dizem que a 'A Cidade e os Cachorros' foi o primeiro romance do boom, mas é preciso conceder que foi 'A Região Mais Transparente', lançado em 1958, quatro anos antes do meu", afirmou o vencedor do Nobel em 2010.

"Em Fuentes, o talento literário era inseparável do encanto pessoal: era ameno, culto e poliglota. E tinha amigos em toda parte", disse Vargas Llosa.

O prêmio Nobel também destacou o papel dos escritores para manter a crítica dentro de uma sociedade em meio a tempos turbulentos, como acontece no México, afetado por uma onda de violência nos últimos seis anos resultado dos confrontos entre cartéis do narcotráfico e as forças governamentais.

O escritor Mario Vargas Llosa comemorou cinquenta anos da publicação de “A cidade e os Cachorros”, no Instituto Cervantes, em Nova York. O livro, lançado em 1962, garantiu ao escritor peruano o Nobel de Literatura de 2010.

Escrito nos anos do regime totalitarista do general Francisco Franco, a obra ensinou muito ao próprio escritor. Na comemoração, Llosa falou que "aprendi muito com esse romance, sobre a construção da história, os pontos de vista, a linguagem. Adquiri certa técnica que depois repetiria e aperfeiçoaria em outros romances, e forjei uma forma de escrever que tinha a ver com minha personalidade, com minhas simpatias e diferenças no mundo literário”. De acordo com o escritor, "quase nenhum escritor começa sabendo que tipo de escritor vai ser, já que isso é algo que se descobre com a prática, e por isso, as primeiras obras são decisivas".

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O Instituto Cervantes foi criado em 1990 pelo Ministério de Relações Exteriores da Espanha, com o objetivo de promoção da língua e literatura espanhola.

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