Tópicos | Martin Luther King Jr.

Durante uma entrevista para o HISTORYTalks, Julia Roberts revelou que Martin Luther King Jr. pagou a conta do hospital quando ela nasceu. Isso porque, na época, os pais da atriz não tinham condições de arcar com o gasto.

Além de revelar a ajuda do ativista e de sua esposa, Coretta Scott King, Julia explicou que isso tudo aconteceu por conta da amizade de seu pai e sua mãe com o casal. Segundo ela, a esposa de Martin ligou para a escola de teatro de seus pais perguntando se eles aceitavam seus filhos.

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"Meus pais tinham uma escola de teatro em Atlanta, e, um dia, Coretta Scott King ligou para minha mãe e perguntou se os filhos dela podiam fazer parte da escola, porque eles estavam tendo dificuldade em encontrar um lugar que os aceitassem", disse.

Para a sorte de todos, a matriarca de Roberts aceitou a entrada das crianças na escola, e eles se tornaram grandes amigos: "Minha mãe falou: Claro, venham. E todos se tornaram amigos e eles nos tiraram de uma situação difícil".

Dezenas de notas, cartas manuscritas e documentos de Martin Luther King Jr., o líder dos direitos civis dos afro-americanos assassinado em 1968, foram leiloados em Nova York por 130 mil dólares, informou nesta sexta-feira (18) a casa de leilões Heritage. As mais de 100 peças estavam em posse da amiga próxima e secretária pessoal de King, Maude Ballou, de 88 anos, há mais de meio século.

O lote mais caro, arrematado por 31.250 dólares, inclui oito pequenos cartões nos quais o pastor negro havia escrito, em dezembro de 1959, as linhas gerais de um discurso de despedida a sua congregação na Igreja Batista de Dexter Avenue, em Atlanta (Geórgia, sudeste). Também foram destaques duas cartas que King escreveu a Ballou da Índia, onde estudou a filosofia da não violência de Gandhi, que alcançaram 8.750 e 17.500 dólares.

Dois rascunhos de seu primeiro livro, "Stride Toward Freedom" (1958), foram vendidos por 8.125 dólares cada um. Além disso, foi arrematada a cópia de uma lista datilografada que em janeiro de 1957 informava a polícia de Atlanta sobre "as pessoas e igrejas mais vulneráveis de ataques violentos".

King, que fez campanha pela igualdade racial e pelo fim da discriminação e que foi assassinado no dia 4 de abril de 1968 em Memphis aos 39 anos, estava no topo desta lista. Os escritos relembram muitos momentos chave dos anos 1950, em especial os arquivos sobre o boicote dos ônibus em Montgomery, Alabama (sudeste), no fim de 1955, dirigido por King.

Sandra Palomino, diretora de manuscritos históricos na Heritage, disse que o material fornece "uma perspectiva em nível de base sobre a luta dos direitos civis"."Havia um grande interesse mundial e a resposta do ponto de vista emocional foi enorme", afirmou. Os artigos foram vendidos como parte de um leilão de dois dias de manuscritos históricos em Nova York, que prossegue nesta sexta-feira.

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