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Os irmãos Lucas Veríssimo de Sousa e Dijael Veríssimo de Sousa podem ser condenados pelo crime de ameaça praticada contra a comunidade LGBTT em 2014. Os dois seriam integrantes do grupo que pregava o ódio contra os homossexuais.

O inquérito policial, instaurado em fevereiro de 2014, teve início na Delegacia de Combate às Condutas Discriminatórias, com a finalidade de apurar as ações de uma organização conhecida como "Irmandade Homofóbica", que pregava "morte aos homossexuais", e ainda publicava ameaças de morte contra a coordenadora do Grupo Matizes, Marinalva Santana.

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A investigação começou depois que eles divulgaram um bilhete com o desenho de uma suástica e a frase "Morte aos Homossexuais - IMHO - Afilie-se", inclusive com os dados para contato. O movimento LGBT denunciou o caso à Polícia Civil, e logo depois foram renovadas as ameaças de morte na página oficial do Grupo Matizes, no Facebook, através de um perfil fake.

O Ministério Público Estadual do Piauí ofereceu denúncia contra eles pelo crime de apologia ao nazismo. Ao todo, foram arroladas 27 testemunhas, sendo oito pelo Ministério Público e 19 pela defesa dos irmãos. "A gente espera que a Justiça seja feita, porque no Brasil,  via de regra, crimes de ódio ficam impunes", disse Marinalva Santana em entrevista ao CidadeVerde.

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