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O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, criticou a atuação do árbitro de vídeo no lance que resultou na anulação de um pênalti marcado a favor do Palmeiras na primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, no Morumbi, no sábado.

O dirigente defendeu que os diálogos entre o árbitro de campo e de vídeo sejam tornados públicos. "É para que possamos entender o que foi falado, se falou: eu não tenho dúvida de que não foi pênalti, pode vir olhar, ou se falaram tem dúvida, não sei. Na hora, o árbitro foi muito firme", reclama Mattos.

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"Perguntei aos jogadores, eles confirmaram que o árbitro falou que teve convicção de que teve um empurrão do Reinaldo pelas costas. Então, se o árbitro teve convicção, alguém lá em cima tem que ter falado. Por isso o Palmeiras pediu três pontos, um deles foi escutar o áudio", afirma o dirigente.

No lance, ocorrido aos 37 minutos da etapa inicial, o atacante Dudu caiu dentro da área após uma disputa com o são-paulino Reinaldo. O árbitro anotou a penalidade, mas, depois de consultar ao VAR, voltou atrás na decisão.

"É uma situação técnica. Fiz questão de escutar os especialistas, comentaristas de arbitragem. Era um lance interpretativo. A força que o Reinaldo bateu no Dudu é suficiente para derrubá-lo", analisa o diretor de futebol do Palmeiras.

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) mudou nesta quinta-feira as punições aplicadas recentemente ao diretor de futebol, Alexandre Mattos, e ao técnico Lisca, do Ceará. O Pleno ampliou as suspensões aplicadas inicialmente aos dois, por decisão de maioria de votos.

Suspenso inicialmente por 15 dias, Mattos foi sancionado com 30 dias de gancho. Lisca, por sua vez, teve a suspensão aumentada de um para dois jogos. Ele cumpriu o primeiro jogo e deve completar o gancho na próxima temporada, em razão do fim do Campeonato Brasileiro, no fim de semana passado.

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O STJD ainda manteve a suspensão de dois jogos aplicada ao atacante Deyverson e de apenas um para o técnico Luiz Felipe Scolari, ambos do Palmeiras. O Pleno também manteve a multa de R$ 1,5 mil ao Ceará e absolveu o auxiliar técnico do time cearense, Márcio Henrique.

As punições se referem às confusões ocorridas na partida envolvendo as duas equipes, no dia 21 de outubro, pela 30ª rodada do Brasileirão, no Pacaembu. Deyverson foi expulso durante o jogo, enquanto Felipão e Mattos criticaram a atuação da arbitragem e até sugeriram que os cartões amarelos foram dados pensando nas suspensões que o time paulista sofreria para o duelo seguinte, contra o Flamengo. Naquele momento, Palmeiras e a equipe carioca disputavam o título.

Lisca, por sua vez, também criticou o juiz e foi expulso de campo pelo quarto árbitro. O Ceará foi multado por ter chegado ao estádio do Pacaembu com atraso.

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