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Megyn Kelly, um dos rostos mais conhecidos da televisão nos Estados Unidos, não foi ao ar nesta quinta-feira (25) após polêmica provocada por um comentário questionando por que o "blackface" era considerado racista.

Em um talk show na NBC sobre fantasias para o Halloween, a apresentadora de 47 anos questionou por que o "blackface", uma tradição racista praticada na época da segregação racial e que consiste em pessoas brancas pintarem o rosto de preto para zombar dos negros, era sempre um problema.

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"O que é racista? Porque, para dizer a verdade, você terá problemas se for branco e se pintar de preto para o 'Halloween', mas não se for negro e se maquiar de branco", afirmou.

A apresentadora lembrou que quando era criança, não era um problema se disfarçar de um personagem.

Os comentários provocaram uma onda de rejeição nas redes sociais.

"Embora ela tenha se desculpado com a equipe, deve desculpas a todas as pessoas de cor do país", disse Al Roker, um famoso apresentador do tempo da rede.

Nesta quinta-feira, a NBC reexibiu um programa antigo do "Megyn Kelly Today".

Na edição de quarta-feira, a apresentadora iniciou o programa pedindo desculpas.

"Eu aprendi que, dada a história de como foi usado neste país o 'blackface' por pessoas racistas, isso não deve ser usado como fantasia, nem no 'Halloween' ou em outro contexto", acrescentou, antes de apresentar dois comentaristas negros com quem discutiu a polêmica.

O canal de TV americano Fox News reagiu com veemência a um novo ataque de Donald Trump à jornalista Megyn Kelly, denunciando a "obsessão doentia" do pré-candidato republicano à Casa Branca pela apresentadora.

"Os ataques corrosivos de Trump a Megyn Kelly, e sua obsessão extrema, doentia, por ela estão abaixo da dignidade de um candidato à presidência, que aspira ao cargo mais alto do país", diz a Fox News em um comunicado divulgado na tarde de ontem, após uma nova publicação no Twitter do multimilionário contra Megyn Kelly.

Em sua mensagem, Trump convoca um boicote ao programa da jornalista, afirmando que ela está "doente e é a pessoa mais supervalorizada da TV".

A emissora defendeu a funcionária afirmando que "Megyn é uma jornalista exemplar e uma das principais apresentadoras americanas. Estamos extremamente orgulhosos de seu trabalho fenomenal, e continuamos a apoiá-la totalmente, durante cada dia da corrente interminável de ataques verbais grosseiros e sexistas de Trump".

O magnata do ramo imobiliário apelidou recentemente a jornalista, 45, de "Megyn Kelly, a louca (crazy@megynkelly)", e seus ataques à apresentadora nas redes sociais são quase diários.

Trump multiplicou os insultos a Megyn desde que ela denunciou, em agosto passado, que ele chamava de "porcas gordas, cadelas e animais asquerosos" as mulheres de quem não gostava, e que suas declarações eram misóginas.

Megyn apresenta o programa "The Kelly File" na Fox News, um dos canais de maior audiência da TV a cabo.

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