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Apesar de ter devolvido ao Governo Federal o comando do Ministério do Trabalho, o PDT deve permanecer, pelo menos até o início de 2018, na base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, não há um “desembarque” total do PDT, mas o desejo de diante do cenário eleitoral em 2018 criticar a gestão petista com mais “liberdade”. 

“Não queremos mais ter funções de responsabilidade do primeiro escalão. É uma linha de coerência, pois o partido já decidiu ter candidatura própria em 2018. Queremos construir esta candidatura criticando o que a gente acha que deve criticar e com mais liberdade”, frisou o pedetista, ao participar da cerimônia de posse da vereadora Isabella de Roldão como presidente do PDT no Recife. 

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A atitude adotada pela sigla, segundo Lupi não cria constrangimentos. “Acho que estando no ministério isso cria alguns constrangimentos”, observou, levantando mais uma vez a tese de candidatura própria à presidência da República. 

Mesmo com o parcial desembarque do apoio a Dilma, Lupi deixou claro que o PDT não defende o impeachment da petista. “Impeachment só deve acontecer numa sociedade democrática quando você tem provas contra o chefe da nação. Até agora você não tem nem indícios contra Dilma. Então, passa a ser discurso de quem quer uma nova eleição. Quem perdeu, não levou e quer ganhar no tapetão. Estamos com uma posição fechada contra o impeachment”, cravou o dirigente nacional.  

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