Tópicos | miss universo 1968

Em 1968, Martha Maria Cordeiro Vasconcellos, estava de casamento marcado e se considerava apenas uma moça comum. Uma quase "antimiss". Acontece que estava em seu destino, não apenas levar o título de mulher mais bonita do seu Estado, mas também, duas semanas depois, ser coroada a mais bela no concurso nacional e, em seguida, no Miss Universo daquele ano. A baiana foi a última brasileira a conquistar o título que, em 2018, completa 50 anos. Martha esteve no Recife nesta sexta (23) para participar do júri do Miss Pernambuco deste ano e conversou com o LeiaJá sobre sua militância feminista.

Aos 69 anos, Martha ostenta cabelos brancos, muito bem cuidados, e uma beleza surpreendente, a mesma que a fez ser eleita a mulher mais bela do planeta meio século atrás, porém, com um belíssimo toque de maturidade. Após o título, que veio como uma baita surpresa, Martha formou-se em psicologia e hoje é mestre em saúde mental. Enquanto miss, ela se dedicou à militância feminista e, nos Estados Unidos, onde morou por muito tempo, dedicou-se à defesa de mulheres vítimas de violência doméstica.

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A miss se dedicou a um programa que ajudava vítimas de violência desde o seu começo. “Comecei como ‘peão’ e acabei como supervisora, com três funcionárias empregadas”. Ela relembra a dificuldade do trabalho mas se orgulha de ter feito parte do projeto: “É uma luta muito árdua, é difícil as pessoas prestarem queixa. Mas foi lindo”. Atualmente, Martha participa de conferências sobre o tema sempre que é chamada. Ela diz sentir falta de ir “à campo”, mas tem se dedicado mais às questões burocráticas. “Não podemos ficar paradas”.

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