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Na manhã deste sábado (2), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) promoveu atos de protesto contra a fome, a miséria e o desemprego em cidades de diversos estados do país. No Recife, o ato ocupou a loja do Supermercado Extra, na Avenida João de Barros, bairro do Espinheiro, Zona Norte da cidade. Com cartazes e gritos de ordem, cerca de 200 pessoas participaram da manifestação no interior do estabelecimento. A Polícia Militar (PM) foi chamada para conter o movimento.

Com convocatória feita pelas redes sociais, os atos deste sábado (2) pretendiam protestar contra os altos preços dos alimentos no país e contra o atual governo, comandado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). As manifestações ocorreram no Rio Grande do Norte, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

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No Recife, capital pernambucana, os manifestantes se concentraram na Praça do Derby, na região central, e seguiram a pé até o Supermercado Extra da Avenida João de Barros. Segundo postagens nas redes sociais do MLB, as famílias participantes do ato reivindicavam cestas básicas no estabelecimento. A Polícia Militar foi chamada para conter o movimento. "Não seremos intimidados e iremos resistir até que tenhamos nossas cestas garantidas", diz a publicação.

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O LeiaJá entrou em contato com a PM, através de sua assessoria, e aguarda retorno. Mais  informações em instantes.

 

Um protesto tomou conta dos arredores da Prefeitura do Recife na manhã desta quinta-feira (14). Cerca de 400 pessoas de várias comunidades da cidade reivindicam melhorias habitacionais. A manifestação acontece de forma pacífica.

A comunidade das Irmãs Franciscanas, localizada na Rua da Saudade, em Santo Amaro, reivindica um conjunto habitacional para que as 70 famílias pertencentes ao grupo possam morar. “Onde vivemos há muito lixo, escorpião e ratos. Não é local para uma pessoa viver”, disse Daniele Melo, moradora da comunidade.

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A coordenadora estadual do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Elizabeth Araújo, é contra a utilização do espaço público para fins privados e que deveria haver uma atenção especial para as comunidades. “Centenas de famílias vivem de ocupações irregulares e falta política séria de habitação no Estado. Há um déficit de 70 mil moradias em Pernambuco”, disse.

Também na manifestação, estão representantes da comunidade Rolga Benário, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife. Os moradores tiveram ordem de despejo decretada para esta quinta-feira (14), mas conseguiram um acordo com o Governo do Estado para a permanência por mais 15 dias. 

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Segundo o coordenador geral da Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP), o ato está na pauta da jornada de lutas pelas comunidades porque a prefeitura não tem política específica para isso. “O prefeito não tem habitação popular como prioridade da gestão. A situação é caótica. A Comunidade do Plástico não está recebendo o pagamento do auxílio moradia nem a promessa da pecúnia de R$ 1.500”, afirmou.

Os representantes das comunidades Irmãs Franciscanas, Rolga Benário e Comunidade Vila Sul estão realizando uma reunião como secretário de Governo da Prefeitura do Recife, Sileno Guedes, para passarem a demanda das reivindicações. 

Com informações de Jorge Cosme

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