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“Se o campo não resiste, a cidade não ocupa”. Sob este lema norteador, integrantes do movimento Ocupe Estelita se juntaram a grupos sociais do Interior de Pernambuco em manifestação cultural, neste domingo (12). O Ocupe Campo-Cidade levou várias pessoas ao Cais José Estelita, em um evento que discutiu as semelhanças e singularidades dos problemas de ambas as regiões. 

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Especulação imobiliária, latifúndio, agronegócio, comércio informal. As correlações foram trazidas à tona através de aulas públicas, apresentações teatrais e feiras. “Esta é uma ocupação de um dia, mas queremos que este espaço (o Cais José Estelita) seja sempre de ocupações. É um evento de unificação das lutas do campo com as da cidade. Mais uma manifestação contra a elitização, a privatização de locais públicos, a opressão”, assegurou Chico Ludermir, jornalista e um dos representantes do Ocupe. 

Em frente aos antigos galpões, pais com crianças passavam nas barracas montadas com os vários produtos à venda. Na Praça Abelardo Rijo, pedidos em faixas: “salvem o estelita”, “tombem o estelita”. Segundo o Ocupe Estelita, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) garantiu o tombamento da malha ferroviária do Cais, mas o movimento luta pelo tombamento de toda a área, incluindo os galpões e o terreno, o que impediria a construção das torres previstas pelo projeto Novo Recife.

Movimentos como dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estiveram presentes ao evento. Valdenilson de Souza, mais conhecido como Foguinho, é membro do evento e atua na Secretaria Estadual do MST em Caruaru. Para ele, o Ocupe Campo-Cidade serviu para fortalecer o vínculo do Ocupe Estelita com os movimentos agrários. “Com certeza, apoiamos o Ocupe Estelita, porque temos o mesmo objetivo de ocupação urbana”. 

Além do MST, tiveram representantes entidades como Rede Coque Vive, Centro Sabiá, Pastoral da Juventude Rural (PJR) e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal (Sintraci).

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