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O desembargador Vladimir Souza Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), suspendeu, na última segunda-feira (24), a vacinação de professores contra a Covid-19 em João Pessoa, capital da Paraíba. A decisão atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O desembargador exige que a cidade siga rigorosamente a ordem de prioridade estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O impasse começou quando a prefeitura do município anunciou o início da vacinação de professores e trabalhadores da Educação. O MPF e o MPPB recorreram da decisão, no dia 14 de maio, alegando que o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 deve ser respeitado. A vacinação dos profissionais de educação só poderia acontecer depois que as pessoas em situação de rua, as pessoas privadas de liberdade e os trabalhadores do sistema carcerário fossem vacinados.  

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No dia seguinte, a gestão municipal recorreu da decisão ao TRF5, e, durante o plantão do desembargador Cid Marcondes, conseguiu derrubar a liminar e dar início à vacinação dos educadores no dia 16 de maio. Agora, com a nova decisão, a vacinação volta a estar suspensa.

De acordo com o PNI, é preciso garantir que 90% de cada grupo prioritário sejam vacinados antes de avançar para outros grupos. O MPF e o MPPB argumentam que o município apresenta grave defasagem de atendimento a vários grupos.

Segundo os órgãos, a capital paraibana vacinou apenas 62% dos idosos de 60 a 64 anos; 58% das pessoas com deficiência institucionalizadas; 8% das pessoas com deficiência permanente; 49% dos portadores de comorbidades; e 11% dos povos e comunidades tradicionais/quilombolas. “Também não atendeu às pessoas privadas de liberdade (sequer as que são idosas e têm comorbidades), além de funcionários das instituições de custódia”, disse em nota os ministérios.

Na nova decisão, o desembargador Vladimir Souza Carvalho diz: “Penso que deve pairar em todo o território brasileiro uma uniformização de metas a declinar as pessoas a serem vacinadas, quer pela idade, quer pela profissão, quer pelas comorbidades, a partir do referido Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, evitando-se, mesmo com as melhores as intenções, a colocação na fila de pessoas que não constem do supramencionado Plano Nacional”.

Os órgãos ainda alegam que expediram recomendações, ofícios requisitórios, reuniões e contatos com os gestores municipais para pedir esclarecimentos sobre dados do planejamento da vacinação, como não ter atingido as metas, públicos ainda a serem alcançados e doses disponíveis, inclusive, para que fosse possível eventual acordo que preservasse o PNI. Segundo os ministérios, ainda não houve, até o momento, esclarecimentos suficientes sobre todos os pontos de dúvida.

“Diante dos riscos de uma terceira onda da pandemia na capital do estado da Paraíba, os Ministérios Públicos se preocupam que tantos cidadãos vulneráveis não tenham sido imunizados, exatamente as maiores vítimas de casos graves, que lotam os poucos leitos hospitalares e alcançam maior índice de óbito”, reforçam, em nota, os ministérios.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagraram na manhã desta quinta-feira (5) uma operação para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de Sousa, Sertão da Paraíba.

De acordo com informações da assessoria do MPPB, a operação tem o objetivo de combater os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. A informação de que um delegado seria o alvo da operação não foi confirmada pelo MPPB. Por volta das 8h15 desta manhã o mandado tinha sido cumprido e a ação que conta com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande Norte tinha sido encerrada na cidade de Sousa.

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O promotor Samuel Miranda Colares, da cidade de Sousa, disse que o mandado foi cumprido numa residência e foi expedida pela justiça do Rio Grande do Norte, da comarca de Apodi, e que outras informações serão dadas apenas com autorização do Ministério Público e da polícia do Rio Grande do Norte.

 

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a rede de proteção à criança e adolescente lançaram, na manhã dessa última quinta-feira (13), a campanha ‘27 anos de conquistas do Estatuto da Criança e do Adolescente: por nenhum direito a menos'.

A abertura da campanha aconteceu na Escola Municipal Santa Ângela, no bairro do Cristo Redentor, em João pessoa. Já o lançamento da campanha ocorreu no auditório da sede da Procuradoria Geral de Justiça em João Pessoa, realizado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente do Ministério Público da Paraíba, pela Rede Margaridas Pró-Crianças e Adolescentes (Remar), pelo Poder Judiciário, Prefeitura e Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de João Pessoa e pelas Redes Municipais de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente.

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No evento, representantes de diversos órgãos destacaram o momento político nacional, que coloca em risco a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes devido aos cortes em áreas sociais que já têm prejudicado as políticas públicas voltadas à causa, a exemplo do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM) e de programas de combate ao trabalho infantil.

“Enquanto existir crianças com direitos violados, crianças vítimas de violência sexual, crianças abandonadas, temos que lutar. Precisamos de todos para garantir que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja efetivado, o que é um trabalho muito difícil. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é como nossos filhos. Temos que insistir, temos que cobrar e fazer o nosso papel. É um dever de todos. Ao longo desse percusso tivemos erros e acertos. Devemos e podemos fazer mais; temos que fazer mais”, disse a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente do MPPB, Soraya Escorel.

Já o juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital e coordenador da Infância e Juventude do Judiciário Estadual, Adailton Lacet Porto, lembrou dos avanços legais do Código de Menores obtidos pelo Eca. “Não podemos deixar de parabenizar, em termos de legislação infantojuvenil, o Brasil avançou significativamente”, completou.

O evento teve a participação de representantes de cinco redes de proteção integral à criança e ao adolescente da grande João Pessoa, representantes da Casa Pequeno Davi, de Secretarias da Educação e da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac).

Outros eventos estão programados para acontecer em homenagem os 27 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, veja a programação:

- Terça-feira, dia 18: A  Prefeitura de João Pessoa vai promover na Lagoa, a partir das 13h, divulgação dos serviços e ações sobre o Estatuto.

- Quarta-feira, dia 19: Será promovido, a partir das 8h no auditório da reitoria da UFPB, o seminário estadual sobre convivência familiar e comunitária.

- Sexta-feira, dia 21: Vai acontecer também no Parque da Lagoa a 9ª Ação Nacional 'Criança não é de Rua', um evento que acontece simultaneamente em todas as capitais do país para lembrar a chacina da Candelária, ocorrida no dia 23 de julho de 1993.

- Segunda-feira, dia 24: Será promovida uma mobilização sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente com as redes intermunicipais da Região Metropolitana de João Pessoa, nos períodos da manhã e tarde no Ponto de Cem Réis, na capital paraibana.

O prefeito de Nova Floresta, no Agreste da Paraíba, Jarson Santos (PSB) foi notificado pelo Ministério Público do estado pela prática de nepotismo na administração pública e terá que exonerar a sogra do cargo de Chefe de Gabinete em até 10 dias. A determinação foi expedida pelo promotor de Justiça Eduardo de Freitas Torres. Para ele, Marta Lúcia dos Santos Andrade, que é mãe da esposa do pessebista, não pode ocupar o posto por ser considerada parente de 1º grau. 

“Chefe de Gabinete não é um cargo de natureza política, então o prefeito não pode nomear parentes de até 3º grau. A presença da sogra dele no cargo é uma situação que configura uma prática de nepotismo”, afirmou o promotor em conversa com o LeiaJá. “A prática do nepotismo é contrária aos princípios da moralidade, da impessoalidade, da isonomia e da eficiência não só no âmbito do Poder Judiciário, mas de toda a administração pública”, acrescentou.

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De acordo com o promotor, caso o prefeito não cumpra a recomendação será analisada a possibilidade do MPPB ingressar com uma ação judicial contra ele por improbidade administrativa.

Procurado pelo LeiaJá, o prefeito de Nova Floresta disse que vai cumprir a determinação e a exoneração da sogra deve ser publicada no Diário Oficial da cidade até a próxima sexta-feira (31).

“Os cargos de tesoureiro e chefe de gabinete têm o status de secretário, por isso nomeamos ela, mas o Ministério Público entendeu que era nepotismo e vamos cumprir o que a lei determina. É mais fácil fazer exoneração e cumprir a lei”, disse o pessebista. Indagado se iria nomear Marta Lúcia para outro posto na prefeitura de natureza política, ele disse que vai “fazer um estudo das necessidades da gestão”. 

JOÃO PESSOA (PB) - A cidade de Campina Grande terá que criar mais de 2,5 mil novas vagas na educação infantil. A determinação é de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) promovido pelo Ministério Público estadual (MPPB) e assinado pela Prefeitura Municipal (PMCG), nesta quinta-feira (20).

Segundo o MPPB, as creches e berçários precisam ter mais 1260 vagas, enquanto as pré-escolas precisam ter a possibilidade de receber mais 1300 crianças. A decisão precisa ser cumprida até 2017

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A PMCG garantiu que irá construir creches, instalar berçários e ampliar vagas na pré-escola para atender a demanda. “O compromitente (Município de Campina Grande) assume obrigação de fazer, consistente na implantação, manutenção, operacionalização e ampliação da educação infantil, de modo a garantir o acesso, permanência e a oferta de vagas em quantidade suficiente para atender toda a demanda de creche e pré-escola para as crianças de zero a três anos e de quatro a cinco anos de idade, respectivamente, em período parcial e integral”, informou o promotor de Justiça de Defesa da Educação de Campina Grande, Guilherme Câmara.

O MPPB informou ainda que a Prefeitura deve iniciar, ainda este mês, os processos administrativos, licitações, obras, entre outros procedimentos, para que sejam criadas 480 novas vagas para creches para atender crianças de zero a três anos de idade, construir e equipar dez berçários nas estruturas das creches já instaladas no município, sendo que cinco novos berçários deverão ser instalados até o início do ano letivo de 2016 e outros cinco deverão ser entregues no início do ano letivo de 2017. 

“O Município também obriga-se até o final da vigência do Programa Nacional de Educação Infantil (2024) a atender, no mínimo, 50% das crianças com até três anos de idade”, finalizou o promotor. O descumprimento do TAC resultará em multa no valor de R$ 5 mil por dia de atraso, além de outras medidas judiciais cabíveis. O valor da multa será revertido ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente.

JOÃO PESSOA (PB) - Cerca de 500 vagas serão criadas para realização de concurso público na cidade de Santa Rita, localizada na Região Metropolitana de João Pessoa. A recomendação é do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), que determinou a exoneração de servidores comissionados.

O MPPB pediu a realização do certame em até 180 dias. O Ministério viu ilegitimidade nos cargos criados por meio de atos administrativos e que não estariam previstos em lei, já que não foram ocupados por meio de aprovação em concurso.

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A Prefeitura Município informou que está trabalhando na organização de um cronograma para realização das provas, que devem ser escrita e de títulos. Caso as determinações não sejam cumpridas, o MPPB irá ajuizar ações judiciais contra a Administração.

JOÃO PESSOA (PB) - A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação de João Pessoa ajuizou uma Ação Civil Pública que requer que o Município seja obrigado a realizar concurso público, no prazo de quatro meses. A finalidade é que o Governo Municipal contrate de forma efetiva 980 profissionais especializados em atendimento aos alunos com deficiência e com transtornos globais de desenvolvimento, além de cuidadores.

De acordo com a Ação, existem muitos alunos matriculados na rede pública que precisam deste tipo de atendimento e não os recebem. A ação tramita na 1a Vara da Infância e Juventude da Capital. 

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Além disso, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) requer que seja deferida liminar para obrigar o Município a contratar temporariamente, por excepcional interesse público, psicopedagogos, pedagogos e professores com especialização em Psicopedagogia e os cuidadores. A multa estipulada na Ação é de R$ 5 mil de foram diária.

O MPPB quer contratação de professores de Língua Brasileira de Sinais (Libras), de Língua Portuguesa para surdos, de Código Braile, de orientação e mobilidade, de utilização do soroban, de informática adaptada, mobilidade e comunicação aumentativa, de tecnologias assistidas, em informática educativa e em educação física adaptada, entre outros.

Os alunos a serem atendidos seriam selecionados pela equipe pedagógica da escola junto com o professor da Sala de Recursos Multifuncionais onde ele está matriculado. “A educação é um direito de todos e uma obrigação do Estado e deve ser ofertada de modo a abranger e atender toda a população infanto-juvenil”, declarou a promotora de Justiça, Ana Raquel. 

Ela ainda lembrou que as escolas tem o dever de estar adaptadas para receber os deficientes. “Devem adotar, entre outras providências de caráter administrativo, medidas imprescindíveis como a capacitação dos professores e a contratação de profissionais habilitados para o atendimento educacional especializado”, finalizou.

Também foi instaurado um procedimento para acompanhar e fiscalizar a educação inclusiva de alunos com deficiência nas escolas das redes pública e privada de ensino, em João Pessoa.

O Ministério Público da Paraíba lançou o edital do Concurso Público Nacional de Anteprojetos para a Contratação do Projeto Arquitetônico do complexo da instituição em João Pessoa. O procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, assinou o contrato com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento da Paraíba (IAB-PB), que vai organizar o concurso.

As inscrições começam no dia 7 de janeiro, quando também estarão disponíveis no site do Ministério Público o edital do concurso, o termo de referência, a ficha de inscrição e a legislação pertinente.

A comissão organizadora é formada pelos arquitetos Fábio Galiza, como coordenador, Valder de Souza Filho e Valéria Von Büildring. O Complexo Administrativo do Ministério Público da Paraíba, com 30 mil m² de área construída em um terreno de 26,6 mil m² localizados à margem da BR-230, em João Pessoa, deverá ter sua pedra fundamental lançada para o início da obra entre os meses de julho e agosto do ano que vem.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) deu entrada em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra a candidata Estelizabel Bezerra (PSB) e pede a cassação do registro de candidatura da jornalista. O MPPB também que a cassação do registro de candidatura da vereadora Sandra Marrocos (PSB), que disputa a reeleição, sob a acusação de campanha irregular utilizando do Sindicato do Comércio Farmacêutico (Sindifarma).

O questionamento do MPPB se refere a um pedido de voto feito pelo em material do Sindifarma para as duas candidatas, o que é proibido pela Justiça Eleitoral. O informativo, datado em 17 de agosto de 2012, dizia: “Em reunião da diretoria do Sindifarma JP decidimos que o momento de unirmos forças e apoiar a candidata Estelizabel Bezerra e a candidata Sandra Marrocos". Pela legislação eleitoral, o Sindifarma não pode indicar um candidato preferido aos seus membros. 

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Por este motivo, o Ministério Público solicitou a pena de cassação do registro ou diploma das candidatas beneficiadas, assim como a inelegibilidade de ambas pelo período de oito anos. O juiz responsável pelo processo, Eslu Eloy Filho, já determinou a expedição de ofício que pede a apresentação de todos os diretores e membros do sindicato.

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