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Dois produtores rurais foram descobertos pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) após desviaram 100% da vazão do Riacho Espinheiro, única fonte de água do município de Angelim, situado no Agreste do Estado. A irregularidade deixou sete mil moradores da localidade sem abastecimento de água.

Os técnicos já estavam notando que a barragem estava esvaziando rapidamente durante a noite. “Com a barragem praticamente seca, a gente tinha que desativar a estação elevatória, parando o abastecimento da cidade por completo”, ressaltou o gerente de Negócios da Regional Una, Mozart Alencar.

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A Compesa foi até a nascente do riacho para verificar de onde vinha a irregularidade e descobriu que a água estava sendo desviada do curso do rio para irrigar um pasto e hortaliças. Ao falar com os proprietários das residências, orientaram que as ligações clandestinas sejam desativadas e não reincidir, podendo serem denunciados à polícia. 

Segundo o superintendente de Negócios do Agreste, Judas Tadeu Alves, os proprietários não foram multados porque estavam desviando água bruta, ou seja, que não havia passado por captação e tratamento da Compesa.

“Nós não tínhamos conhecimento desse furto de água porque a vazão do riacho Espinheiro sempre deu conta da demanda de Angelim. Mas como esse ano a seca veio forte, qualquer perda se reflete em redução de água na cidade”, explicou Mozart Alencar.  O abastecimento voltou a normalidade menos de 24 horas, após a intervenção da Compesa. 

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