Tópicos | furto de água

A falta de água é o problema de alguns municípios pernambucanos e a cidade de Santa Cruz do Capibaribe é mais uma da lista. Para complicar ainda mais a situação, um desvio de água foi identificado no sistema de abastecimento da Adutora Tabocas. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), operação conjunta com Ministério Público e Polícia Militar identificou a ocorrência de ligações clandestinas na adutora que transporta água do Sistema do Prata para abastecer o município, localizado no Agreste. 

Ainda segundo a Companhia, a fiscalização aconteceu na última quinta-feira (03), num trecho de 15 quilômetros dos 60 que compõe a adutora, entre a Barragem Tabocas e Santa Cruz do Capibaribe. Foram localizadas as duas grandes ligações clandestinas que realizavam a retirada de 10% da vazão total da adutora, capaz de transportar 100 litros por segundo.

##RECOMENDA##

Cerca de 80 mil pessoas são beneficiadas por esse abastecimento. A finalidade de um dos desvios criminosos era a irrigação da plantação e criação de animais. Já a outra seguia para outro barreiro no Sítio Tabocas, em Brejo da Madre de Deus, e abastecia carros-pipa. 

A ação se baseou em denúncias de que estava ocorrendo ligações clandestinas e na constatação da queda de 30% do volume de água que chegava à estação de tratamento da cidade. Por conta disso, algumas áreas do município deixaram de receber água e precisaram de abastecimento complementar através de carro-pipa.   

Os proprietários foram identificados e serão multados pelo furto de água, além de responderem criminalmente pelo desvio de água.

O furto de água na adutora do município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco, prejudicou o abastecimento na cidade, segundo informações da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Uma operação de fiscalização identificou 50 ligações clandestinas e recolheu mais de cinco mil metros de tubulações em propriedades na zona rural da cidade, castigada há pelo menos seis anos consecutivos pela seca.

De acordo com a Compesa, a adutora, que tem 26 quilômetros de extensão, sofreu uma redução de 50% da vazão e teve uma queda de vazão de 33 litros, por segundo, para 17 litros. A população de Itaíba tem em torno de 27 mil habitantes e convive com um regime rigoroso de abastecimento de cinco dias com o fornecimento para 23 dias sem água.

##RECOMENDA##

Segundo o gerente  de Unidade de Negócios da Compesa, Augusto César de Andrade, as medições ainda estão sendo realizadas para  quantificar a vazão recuperada do sistema e qual o reflexo da fiscalização para o abastecimento da cidade. Na próxima segunda-feira (7), a Compesa terá o balanço da operação, quando será definida se a ação irá continuar.

A Compesa informou que a equipe de fiscalização vai percorrer toda a extensão da adutora, que passa por dentro de propriedades particulares, o que dificulta ainda mais a operação. "A equipe se desloca de carro até avistar um barreiro, uma plantação sendo irrigada, ou uma moradia. Nesses locais, é preciso percorrer uma grande área a pé para identificar as ligações clandestinas, cujas tubulações estão geralmente enterradas", disse Augusto César. 

Nos casos de flagrante, caso seja cliente da Compesa, ele é notificado e recebe uma multa. Quando o furto é constatado em áreas nas quais o infrator não é cadastrado como cliente, ele é esclarecido sobre a prática ilícita, notificado e convocado para regularizar a situação.

Com informações da assessoria

Operação da Delegacia Seccional de Jaboatão dos Guararapes, em conjunto com o 6° Batalhão da Polícia Militar (BPM) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), prendeu, na tarde desta quarta-feira (29), três homens envolvidos com furto de água na estação da Compesa de Barra de Jangada. 

De acordo com o delegado de Prazeres que está à frente das investigações, Joel Venâncio, o trio abria a encanação e furtava a água antes dela passar pelo aparelho hidrômetro, responsável pela medição do consumo de água. 

##RECOMENDA##

Paulo Fernandes da Silva, 35, Adriano Lucas da Costa, 36, e José Hermínio da Silva Filho, 29, foram autuados em flagrantes por furto qualificado pelo emprego de fraude e serão encaminhados ao Cotel. Ainda de acordo com o delegado, eles furtavam água para realizar a lavagem de automóveis. 

O delegado também disse que a Compesa adquiriu um prejuízo de quase R$ 10 mil e o abastecimento de água ficou comprometido em algumas localidades. Além disso, a qualidade de água também está fraca. 

Dois produtores rurais foram descobertos pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) após desviaram 100% da vazão do Riacho Espinheiro, única fonte de água do município de Angelim, situado no Agreste do Estado. A irregularidade deixou sete mil moradores da localidade sem abastecimento de água.

Os técnicos já estavam notando que a barragem estava esvaziando rapidamente durante a noite. “Com a barragem praticamente seca, a gente tinha que desativar a estação elevatória, parando o abastecimento da cidade por completo”, ressaltou o gerente de Negócios da Regional Una, Mozart Alencar.

##RECOMENDA##

A Compesa foi até a nascente do riacho para verificar de onde vinha a irregularidade e descobriu que a água estava sendo desviada do curso do rio para irrigar um pasto e hortaliças. Ao falar com os proprietários das residências, orientaram que as ligações clandestinas sejam desativadas e não reincidir, podendo serem denunciados à polícia. 

Segundo o superintendente de Negócios do Agreste, Judas Tadeu Alves, os proprietários não foram multados porque estavam desviando água bruta, ou seja, que não havia passado por captação e tratamento da Compesa.

“Nós não tínhamos conhecimento desse furto de água porque a vazão do riacho Espinheiro sempre deu conta da demanda de Angelim. Mas como esse ano a seca veio forte, qualquer perda se reflete em redução de água na cidade”, explicou Mozart Alencar.  O abastecimento voltou a normalidade menos de 24 horas, após a intervenção da Compesa. 

Desde segunda-feira (5), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) intensificou a operação “Água Legal”, que combate o furto de água na Adutora do Sertão, que em dois dias duas prisões em flagrante foram efetuadas, além de identificar e suprimir 26 ligações irregulares e de serem retirados quatro mil metros de tubulações clandestinas.

A adutora é responsável pelo abastecimento das cidades de Salgueiro, Terra Nova, Verdejante e Serrita, os técnicos identificaram uma queda estimada de 105 litros por segundo no trecho entre a cidade de Cabrobó e a Serra do Monte Santo. “Nossas adutoras sempre foram alvo dessas ações, que são criminosas. Além de prejudicar o fornecimento de água à população, quem desvia ainda não paga pelo valor da água”, afirma o diretor Regional da Compesa, Fernando Lôbo.

##RECOMENDA##

A empresa ainda identificou 45 pontos de possíveis irregularidades em propriedades que são clientes da Compesa e estão desviando água para irrigação, além das com ligações clandestinas. O trabalho deverá continuar até que sejam identificados os demais responsáveis pelos desvios ao longo da adutora em toda a região. 

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) encontou ligações clandestinas em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Cerca de 20 dos 50% do abastecimento de água estão sendo desviadas, causando dificuldades no atendimento ao município.

Na primeira vistoria, os técnicos e a Polícia Militar identificaram 30 ligações clandestinas com oito pessoas trabalhando. “Em sua maioria essas ligações são usadas para irrigar plantações ou encher barreiros, quando o destino correto dessa água é o consumo humano”, explica o gerente regional da Compesa, Artur Correia.

##RECOMENDA##

A empresa junto com os agentes policiais vão dar continuidade às operações contra as irregularidades no Agreste. “Buscamos o apoio da polícia para agilizar a repressão aos furtos. Com o apoio da corporação, a Compesa faz o corte da ligação e registra na hora o boletim de ocorrência contra os infratores”, afirma Correia.

Há planos de interligar as chácaras à rede de distribuição, mas o uso deverá ser fiscalizado, já que a água é voltada apenas para o uso residencial.

Foram pegas em flagrante, nesta terça-feira (15), pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), junto a Polícia Militar, duas fábricas que furtavam água da Adutora Oeste para a confecção de placas de gesso. Elas foram localizadas entre Ipubi e a Vila de Santa Rita (a 12 quilômetros de Ouricuri), no Sertão do Estado. Os agentes descobriram dezenas de placas de gesso prontas para a venda.

Essa operação teve como intuito combater as ligações clandestinas na região que atende a 13 municípios e 24 distritos. “Quando as equipes da Compesa e da Ciosac chegaram ao local, os proprietários não se encontravam. Em todo o caso, eles tiveram os nomes anotados para posteriormente serem notificados”, afirma o superintendente de Negócios do Sertão, Cássio Domingues.

##RECOMENDA##

Neste último dia 9, em Oricuri, as equipes identificaram três tanques para a criação de mais de 50 mil peixes, além de caminhões-pipa sendo abastecidos também a partir da água da adutora. Já em Parnamirim, fazendas possuíam ligações clandestinas para o plantio de feijão e criação de gado.

“A adutora sai de Orocó e vai em direção a Ouricuri. Nesse primeiro trecho, que corresponde a cerca de 200 quilômetros, produzimos 480 litros de água por segundo e estamos perdendo 80 litros por segundo, o suficiente para abastecer uma cidade como Ouricuri com mais de 40 mil habitantes. Isso não pode acontecer”, afirma o superintendente.

A Compesa não tem data para concluir com as ações e continuará com as buscas. 

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou nesta terça-feira uma operação para combater o furto de água nas adutoras que atendem as 13 cidades no interior do Estado, tendo como prioridade o sertão do Araripe, que devido a estiagem, sofre vários problemas com o abastecimento de água.

Com o apoio das Polícias do Sertão (CIOSAC), Militar e Civil, algumas medidas técnicas vão ser tomadas e contará com um helicóptero, que vai ficar sobrevoando a região, para indicar as coordenadas de onde existem barreiros ou áreas verdes na paisagem árida, o que será um indicativo de ligações clandestinas ou mau uso da água nas ligações oficiais.

##RECOMENDA##

Após a última reunião realizada hoje no 8º Batalhão de Polícia de Salgueiro, as equipes seguiram para a primeira cidade, Orocó, um sistema integrado na Adutora Oeste com 724 Km de extensão, que atende 24 distritos em 13 municípios, além das zonas do Sertão do São Francisco e Sertão do Araripe, no Estado de Pernambuco.

O sobrevoou vai funcionar da seguinte forma: após sobrevoar as áreas verdes ou com barreiros, um técnico passará as informações para as equipes da Compesa em terra, que irão ao local indicado. Se o flagrante for constatado, os infratores serão levados para a delegacia para o registro do Boletim de Ocorrência (BO). As ligações clandestinas serão retiradas e, em seguida, repreendidas. Os técnicos que identificaram o mau uso da água, devem instalar o hidrômetro.

“Devemos lembrar sempre que o furto de água é crime. Não podemos permitir essas irregularidades quando a população das cidades atendidas pela Adutora do Oeste está sofrendo com a falta de água”, conta o diretor regional do Sertão, Fernando Lôbo.

A operação também proporcionará uma ótima oportunidade para as famílias do Sertão, onde será feito o recadastramento na adutora durante dois meses, para instalar válvulas controladoras de vazão, que serão dimensionadas e ajustadas para garantir o bom funcionamento do sistema. A operação da Compesa não tem data para terminar. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando