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Mais do que carnaval, a Copa do Mundo, dizíamos ainda outro dia, seria um divisor de águas no calendário nacional: nada aconteceria durante o evento. O que não chegasse até o início do mundial, ficaria para depois de seu término. A tese não vale para o "Na Moral", programa que nos brinda com um Pedro Bial em função bem distinta daquela que lhe dá mais fama - o "Big Brother Brasil" - e diante de paredões certamente mais úteis ao debate nacional. Mas, aqui entre nós, não será uma cilada colocar no ar qualquer coisa neste momento em que só se discutem sobre bola, mordida e lágrimas em campo?

"Não, ao contrário", reage Bial, em entrevista à reportagem, por e-mail. "Pode ser uma pausa para falar de outros assuntos, o Brasil não é só futebol", pondera. "Mesmo durante a sensacional Copa que estamos sediando, os brasileiros não misturam mais as coisas - o futebol não monopoliza os interesses, até sugere novos. E nossos temas não estão necessariamente desvinculados do futebol. Mais do que isso, o Na Moral pega carona na onda de nacionalidade e discute isso em seu primeiro programa, que fala sobre 'Identidade Nacional: o que faz do brasileiro, brasileiro?'" Assim, atesta o apresentador, "a Copa só vai favorecer o Na Moral".

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O programa nasceu em 2012, em uma televisão que, fora do mundo das mesas-redondas esportivas, havia abandonado esse filão de debates, segmento que já teve vaga diária em grandes redes no passado. E, se hoje a internet se ocupa de polarizar opiniões, enquanto a TV é tentada a comungar de uníssonos para se calçar em receitas bem-sucedidas de audiência, Bial discorda da tese que lhe proponho: por que a web tem hoje mais vocação para o debate que a TV?

"Não acho essa premissa verdadeira. A web pode até polarizar posições, mas não passa disso, não comporta debate. Não há debate em redes socais, apenas uma torrente de ‘opinadores’, disputando troféus de radicalismo. Nas redes sociais, as pessoas só trocam ideias com gente que pensa igual, muitas vezes a diferença é bloqueada ou ‘deletada’." A relação humana com o universo digital, inclusive, será um dos temas da nova temporada, ele avisa.

Sobre as diferenças entre a nova safra e as anteriores, considerando que esta será a temporada com menor número de episódios até agora, Bial acredita que ganha em "contundência, clareza, na narrativa e no encaminhamento dos debates, que estão mais diretos".

"Desde o primeiro programa, o Na Moral chama as coisas pelos seus nomes. O que propomos é que se diga tudo com todas as letras. E essa proposta amadureceu nas primeiras temporadas e agora, de certa maneira, floresce, ganhando vigor na terceira temporada."

Ele cita os movimentos populares iniciados nas ruas em junho passado como um momento propício à reflexão no País. "Nós, que buscamos discutir questões éticas, morais, em temas relevantes do nosso dia a dia, nos afinamos naturalmente com esse desejo de debate. O povo está cada vez mais receptivo para o debate."

Mantendo plateia e participação musical em cena, o programa começa com identidade nacional e aborda o racismo no segundo episódio. O objetivo, endossa Bial, é usar o programa "como palco de debates". "A palavra de ordem continua sendo o debate de questões morais que fazem parte do cotidiano; o que é certo, o que é errado? O que é moral, o que é imoral?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O telespectador desavisado pode até ter a impressão de que Pedro Bial ganhou nova função, ao vê-lo diante um cantor em plena performance na segunda temporada do Na Moral, que estreia em julho. Na volta do programa, os convidados que faziam as vezes de DJ, vão soltar a voz no microfone.

"Vai ter mais show ao vivo. O artista vai cantar uma música ligada ao tema. E serão músicas que eles não costumam cantar", avisa o roteirista Marcel Souto Maior. "Quando o convidado não for um cantor, ele pode se expressar pela sua especialidade, fazer um esquete", detalha Bial, que já gravou uma edição com Marcelo Adnet, o economista Sérgio Besserman Vianna e a cantora de funk Valesca Popozuda.

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A estrutura do programa foi mantida. A cada bloco, diferentes temas e visitantes virão à tona. Para Bial, a troca abrupta de quem está no palco não interrompe o aprofundamento da conversa. "A experiência nos provou o contrário. A discussão fica mais rica, vamos abordar todos os lados, fica mais plural", disse à reportagem. "É para ser surpreendente, variar os temas e as formas", reforça o diretor José Lavigne. Segundo Souto Maior, a ideia deste ano é deixar os assuntos abordados no programa mais próximos da realidade de quem assiste. "Buscamos personagens mais fortes, não levar só o especialista, a gente que sofre", explica Souto Maior.

Situações como os protestos em diferentes capitais não estão na pauta da atração, por enquanto. "Nosso programa tem como orientação temas da atualidade, não os factuais. Todos os temas do ano passado estão nessas ideias que estão nas ruas", analisa Bial, que mobiliza a equipe para gravar as edições com uma semana de antecedência. O apresentador enfatiza que os debates não serão maçantes. "A proposta original é tratar de temas complexos com leveza, sem perder o humor. Não é telejornal, são discussões morais da vida."

O jornalista conta que o Na Moral vai beber na fonte de formatos antigos. "Vamos reencenar o Você Decide, que, em 1992, abordou honestidade e corrupção. Vamos repetir a enquete para ver o que mudou na opinião pública", adianta Bial. No episódio em questão, um publicitário encontrava uma mala com dinheiro e ficava na dúvida se devolvia ou não. O público decidiu que ele não devia entregar.

"É uma coincidência total. Isso foi ao ar durante o processo que levou ao impeachment do (ex-presidente Fernando) Collor, com o povo na rua. E agora, estão aí os novos caras-pintadas", relembra o apresentador, que, eventualmente, poderá fazer entradas ao vivo em cima do programa gravado.

Para Pedro Bial, uma das participações mais marcantes foi a de Xuxa que, quando questionada sobre o que faria se tivesse momentos de anonimato, declarou que "ia beijar muito, namorar muito, dar muito". "Ela foi surpreendente. Era uma Xuxa que ninguém tinha visto, ela desceu do trono", avalia. A presença de artistas do elenco da Globo e de outras figuras conhecidas do público serão mantidas, apesar dos convidados anônimos. "A gente trabalha com espetáculo, tem de fazer cartaz, faz parte da linha de show", justifica o diretor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na noite da última quinta-feira (30), Xuxa Meneghel esteve no programa Na Moral, de Pedro Bial, e deu o que falar após fazer revelações da época em que namorou o piloto Ayrton Senna.

A Rainha dos Baixinhos disse ao apresentador que quis reatar com o esportista um dia antes dele morrer.Na época, Ayrton já havia assumido relacionamento com Adriane Galisteu. "Tentei falar com ele no sábado e ele morreu no domingo. Quando fui atrás dele, mesmo estando com outra pessoa, achei que se ele gostasse de mim como eu gostava dele, ele ficaria comigo", declarou a apresentadora.

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Adriana Galisteu - que hoje está casada com o empresário de moda Alexandre Iódice e é mãe de Vittorio de 1 ano - não deixou por menos e reagiu à declaração com mensagem irônica em seu Twitter: "- Papai do céu, dai-me paciência... Muita paciência!!! Na moral, na moral! Só na moral!!"

O novo programa de Pedro Bial, Na Moral, encerra nesta quinta-feira (30) sua primeira temporada. A ideia do programa é reunir pessoas e debater sobre temas polêmicos na sociedade. No último programa da temporada o apresentador recebe Xuxa Meneghel, agora morena, e outros convidados para falar sobre a fama.

Além de Xuxa, Bial recebe Cacau Oliver, Aretha Marcos, Artur Xexéo e Paulo Greven para falar sobre os prós e contras de ser famoso e de cair no esquecimento. Durante a primeira temporada de Na Moral, temas como privacidade, casamento gay e o novo código penal foram discutidos. 

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Bial garante que o programa volta em 2013 e que os temas da próxima temporada já estão sendo pesquisados. O último episódio de Na Moral vai ao ar nesta quinta-feira (30), às 23h45.

De volta à Record depois de dois anos no SBT, o empresário, apresentador e cantor Roberto Justus assumiu o comando do talk show Roberto Justus +, em que recebe convidados para debater sobre temas diversos.

Em entrevista concedida ao Estadão, Justus, que começou a carreira de apresentador em 2004 com O Aprendiz, falou da alegria em estar à frente do novo programa. Segundo ele, a nova fase em que se encontra na TV é a concretização de um velho sonho de fazer um programa onde pudesse exercitar seus conhecimentos e estilos. "Sempre falei que não me considero nem melhor e nem pior que ninguém, me considero diferente, tenho meu estilo", declarou.

O apresentador demonstrou orgulho ao afirmar que o formato do Roberto Justus +  serviu de inspiração para o Na Moral, da Rede Globo, apresentado por Pedro Bial. "Foi tão bem sucedido que a Rede Globo copiou esse programa para o Pedro Bial. Ninguém fala sobre isso, todo mundo diz que a Record copia. Não acho ruim, acho bárbaro". Justus fez questão de elogiar o global: "O Bial é um talento, o programa dele está maravilhoso. Tem uma pegada diferente no estúdio, mas o programa em si é a mesma coisa". Para ele, a música significa um hobby em sua vida . "Não é profissão, não ganho dinheiro com isso. Carreira de televisão é uma coisa séria, que me dá um prazer danado".

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