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A nova atração da Rede Globo vem causando muita polêmica, desde o início da semana passada. O diretor Miguel Falabella foi criticado e acusado de promover o racismo. Grupos e páginas no Facebook foram criadas com o intuito de combater e impedir que a minissérie estreasse. A página Boicote Nacional ao programa "Sexo e as negas" da Rede Globo, conta até então com quase 29 mil curtidas. Ativistas também criarama página Sexo e as negas, não me representa. "Após anos de luta e crítica social,ainda permanecemos num contexto de racismo midiático.A Globo carro-chefe dessas produções aqui no Brasil é uma mantenedora e promotora da lógica racista e burguesa", diz uma das postagens no Facebook.

Sexo e as Negas estreou na noite de terça-feira (16) e logo em seu primeiro capítulo teve alguns clichês e tratou do tema do racismo, da exclusão social e da mobilidade urbana. O sexo foi algo que esteve presente, como o título indica, em todo o episódio. A mulher negra apareceu quase "sempre disponível" para o sexo, expondo-se a situações como consumar o ato até mesmo no chão de um local público.

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Corina Sabbas, uma das quatro protagonistas de Sexo e as Negas desabafou no Facebook. "Pensei muito se deveria entrar nessa discussão e dar minha opinião sobre a polêmica acerca da série 'Sexo e as Negas'. Eu, verdadeiramente, não compreendo o motivo de tanto barulho sobre algo que nem estreou, ninguém sabe o que é a série exatamente, a não ser as pessoas nela envolvida. As instituições de apoio ao negro, que sempre acreditei me representar, agora tenta de toda forma censurar um trabalho que eu e tantos outros negros fazemos parte sem ao menos nos procurar para saber do que se trata. Dito isso, declaro o meu orgulho de fazer parte de um trabalho tão maravilhoso", postou. 

Os internautas opinaram e dividiram opiniões: 

"Com o racismo explicito que essa serie possui,não precisaria de denuncia nenhuma para que fosse proibida sua exibição;não fosse estarmos no Brasil", postou Ed Carlos.

"Achei um absudo essa série da rede globo...Não somos objetos sexuais.", diz Ana Maris. 

"Acho que as pessoas não estão entendo o boicote ... a questão é não poderia ser quatro negras com outras profissões ....tem muito negro com estudos graduados, pós graduados... essa é a questão somos negro e não burros", publicou Ariel Cristrina.

"Não vão conseguir boicotar NADA, pois não há discriminação. E as pessoas tem a opção de não assistir se quiser. Estamos na ditadura do "ISSO É PRECONCEITO", "ISSO É HOMOFOBIA", coisa chata!", publicou Aline Lima.

 

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