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O general Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI) durante a ditadura militar, morreu neste sábado (16), aos 97 anos. O militar morreu de causas naturais e estava internado no Hospital Central do Exército, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Cruz deixa quatro filhos. 

Entre 1977 e 1983, Newton esteve no comando do SNI e do Comando Militar do Planalto. Em 1983, Cruz foi acusado de ter participação no assassinato do jornalista Alexandre von Baumgarten, ex-diretor da extinta revista O Cruzeiro. O jornalista foi assassinado no Rio de Janeiro e um dossiê publicado pela revista Veja apontou que Newton Cruz era o mais interessado na morte dele. Ele foi julgado pelo crime e absolvido em 1992.  

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Em 2014, foi denunciado como um dos responsáveis pelo atentado no Riocentro em 1981, ataque a bomba sem sucesso, mas que matou um militar e deixou outro gravemente ferido. Ambos eram integrantes do DOI-Codi. Meses depois da denúncia, a Justiça Federal concedeu habeas corpus ao general e outros denunciados, trancando o processo. Através da Comissão de Verdade, há denúncias contra o ex-general, também apontado como um dos 377 militares responsáveis por crimes na ditadura.

O velório de Newton Cruz será realizado na capela 01 do crematório da Penitência, a partir das 8h30 deste domingo (17). Na sequência, o corpo dele será cremado.  

 

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